Governo investirá R$ 12 milhões na tradução de autores brasileiros

Texto de Cláudia Andrade publicado no Terra
A ministra da Cultura, Ana de Hollanda, anunciou na abertura da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), no Rio de Janeiro, o Programa de Apoio à Tradução e Publicação de Autores Brasileiros no Exterior. Até 2020, o governo promete investir R$ 12 milhões no programa para estimular a presença da literatura brasileira no mercado editorial internacional.
“Acho essencial que os livros sejam traduzidos para o inglês, o espanhol, línguas mais universais. Só assim vai se poder mundialmente reconhecer o valor da literatura brasileira”, destacou a ministra, dizendo que, em viagens ao exterior, principalmente à Europa, tem visto o “entusiasmo” com o Brasil e o interesse em conhecer melhor a cultura nacional. “A gente só está atendendo a uma demanda que já existe”.
O dinheiro será disponibilizado ano a ano em valores crescentes, sendo R$ 1 milhão este ano, R$ 1,1 milhão em 2012 e 2013, até se chegar a R$ 1,4 milhão em 2020, totalizando a quantia de R$ 12 milhões. A Fundação Biblioteca Nacional, vinculada ao Ministério da Cultura, vai conceder bolsas de US$ 2 mil a US$ 8 mil por obra. As reedições de obras já traduzidas há pelo menos três anos receberão entre US$ 500 e US$ 4 mil por obra selecionada.
As propostas serão analisadas no fim de cada trimestre e, a partir daí, o anúncio das obras selecionadas será feito em até 30 dias. Para o edital 2011/2012, as obras deverão ser publicadas até agosto de 2013.
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Na abertura da FLIP (a feira de literatura que ocorre em Paraty, no Rio de Janeiro), a ministra da Cultura, Ana de Hollanda, anunciou um investimento roubo por parte do governo para financiar escritores ruins.
De acordo com o governo, vende-se poucos livros de brasileiros no exterior. Para que a “nossa” cultura seja mais lida em outros países o governo tirará do povo 12 milhões de reais para financiar a tradução de livros nacionais para outras línguas.
O irmãozinho dela não deve estar vendendo muito bem. Tadinho do Chico Buarque, não recebeu todo o sucesso com seus livros e agora sua irmã o ajudará a ter suas obras traduzidas.
É preciso frisar que o assalto é imoral, independente de quais livros serão traduzidos. Não há diferença se é um Machado de Assis ou uma Bruna Surfistinha, o governo não tem nada a ver com mercado literário. Fora do Brasil já se consome literatura nacional, como o Paulo Coelho. E independente se o “mago” escreve bem ou não, ele faz dinheiro com suas letras sem impor seus escritos aos outros.
Cada dia mais vemos o governo controlando nossa cultura com seus incentivos ridículos no cinema, literatura, pintura, arquitetura, escultura. Artistas do Brasil, libertai-vos!
Fonte: http://www.pliber.org.br/Blog/Details/131
12 milhões, acho que esse valor é muito alto, isso dai cheira a merda.