Posts tagged Albert Einstein
Garota de 12 anos ‘supera’ Einstein e tira nota máxima em teste de QI
0Lydia aprendeu a falar aos seis meses e toca violino desde os 4 anos.
Ela obteve 162 pontos em teste realizado pela sociedade Mensa.
Publicado no G1
Uma adolescente de 12 anos obteve a maior nota possível em um teste de QI (quociente de inteligência). A estudante Lydia Sebastian, moradora de Essex, na Inglaterra, estuda em um colégio feminino chamado Birkbeck College.
De acordo com reportagem do jornal The Guardian, Lydia fez 162 pontos no teste supervisionado pela sociedade Mensa. De acordo com a Mensa, apenas 1% da população é capaz de atingir a nota máxima no teste.
O teste é dividido em duas partes, com 150 questões. A nota máxima para adultos é 161.
Candidatos de até 18 anos podem chegar ao máximo de 162 pontos. Albert Einstein, Stephen Hawking e Bill Gates têm QI de 160. A marca de 140 pontos é o mínimo exigido para entrar na sociedade.
Preparação
Lydia se preparou durante um ano para o teste, que tem entre os principais objetivos medir a habilidade de raciocínio verbal. A adolescente disse ter ficado nervosa, mas que depois de ter começado o exame se tranquilizou. “Foi mais fácil do que eu esperava e então eu relaxei”, disse em entrevista ao Gardian.
Os pais da garota afirmam que ela mesmo fez buscas na internet para se aprofundar sobre como fazer o teste de QI e que acabaram por autorizar a tentativa. Segundo o pai, Arun Sebastian, ela começou a falar aos seis meses, toca violino desde os quatro anos e já leu os sete livros da saga Harry Potter três vezes.
Escola encontra carta escrita por Einstein para alunos há quase 65 anos
0Colégio Anchieta contratou perita, que garantiu a veracidade do documento.
Texto e foto assinados estavam guardados em cofre, diz diretor da escola.
Publicado no G1
Uma carta escrita há quase 65 anos pelo físico alemão Albert Einstein foi encontrada dentro de um cofre no Colégio Anchieta, na Zona Norte de Porto Alegre. O documento datilografado, assinado à mão pelo cientista, contém uma mensagem aos alunos.
A direção da escola contratou a perita judicial e grafologista Liane Pereira, que garantiu a autenticidade do documento.
Junto com a carta havia uma foto do cientista, também assinada. Réplicas das relíquias estão expostas no museu da escola, dentro de uma redoma de vidro.
A tradução do texto escrito em alemão é a seguinte: “Quem conheceu a alegria da compreensão conquistou um amigo infalível para a vida. O pensar é para o homem, o que é voar para os pássaros. Não toma como exemplo a galinha quando podes ser uma cotovia [pássaro da família das aludídeas]”
O diretor-geral da escola, João Claudio Rhoden, explica que, desde quando começou a trabalhar na instituição, há cerca de 40 anos, ouvia falar sobre o documento. Sabia que ele estava guardado em um cofre e que a chave estava em seu próprio gabinete.
No entanto, a atribulada rotina de quem coordena um colégio com cerca de 3 mil alunos não permitia que ele se dedicasse à busca pela relíquia.
“A chave [do cofre] estava no gabinete da direção, mas não havia um momento para ir ver se estava lá, até que surgiu a oportunidade, em uma feira científica, de aproveitarmos essa mensagem. É importantíssima”, disse o diretor.
Rhoden destacou a “beleza” da mensagem e do gesto do físico. “O homem preocupado com Teoria da Relatividade e outras coisas pensou em escrever para jovens de uma cidade que ele talvez nem imaginava existir”, diz.
Pedido de padre
O professor Dário Schneider conta que a carta foi dedicada à escola a pedido do padre jesuíta Gaspar Dutra, que vivia nos Estados Unidos e, em 1951, encontrou-se com Einstein em Nova York. Dutra levou a carta a Porto Alegre e ela ficou guardada dentro de um cofre da escola.
“Esta realmente é a mensagem que ele deixa para os anchietanos, no sentido de motivá-los a buscar conhecimento, porque é uma pessoa marcante na área da ciência. E nós, como educadores, queremos promover isso”, diz o professor.
Perícia
A perícia para verificar se a carta é autêntica foi feita por meio da comparação da assinatura na carta e na foto com imagens oficialmente reconhecidas. “O Instituto Oswaldo Cruz nos disponibilizou uma assinatura de quando Einstein esteve no Brasil, em 1925”, conta Liane, a grafologista responsável pelo estudo.
“A assinatura partiu do punho de Einstein. O documento é legítimo tanto na fotografia quanto na carta. Todas as características analisadas apresentaram convergência”, afirma.
A descoberta teve um significado especial para Liane. Habituada a lidar com falsificações, desta vez ela participou de uma importante descoberta.
“Na minha profissão, quando se faz análise de falsificações, é por causas às vezes não muito nobres. E aqui nós estamos diante de um fato histórico”, festeja.
Ainda mais animado ficou o diretor da escola. “Este documento tem um valor muito grande, além de qualquer valor histórico ou comercial, na mensagem que está ali, esta lembrança que ele fez aos alunos”, diz Rhoden, que finalmente pode manusear a carta da qual ouvia falar há quase quatro décadas.