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Setembro verde e amarelo
0Três livros nacionais lideram a lista mensal de setembro
Cassia Carrenho, no PublishNews
Não tem torcida uniformizada nem vuvuzela para comemorar, mas o Brasil levou as três primeiras colocações na lista geral mensal de setembro, e Nada a perder vol.2 (Planeta) foi o grande campeão. Lançado há pouco mais de um mês, o livro alcançou o número de 92.013 exemplares vendidos em setembro. Vale lembrar que esse é o segundo maior número de vendas em um mês em 2013. Só perdeu para ele mesmo, Nada a perder vol.1 (Planeta), em fevereiro, quando vendeu 125.776. A piada é pronta e velha, mas em time que tá ganhando, não se mexe.
O 2º lugar foi para outro recordista de vendas, 1898 (Globo), de Laurentino Gomes. Com 45.195 exemplares, o livro vendeu mais do que o 1º lugar de agosto. É interessante notar que os dois livros, Nada a perder vol2 e 1898, estrearam juntos na lista dos mais vendidos.
Em 3º lugar, outro vencedor já conhecido, Kairós (Principium), do Padre Marcelo, vendeu 39.836 exemplares. Desde maio o livro aparece entre os 3 mais vendidos nas listas gerais mensais.
Juntos, os três livros nacionais venderam 177.044, quase 40% a mais do que em agosto, em que os três primeiros lugares, Inferno (Arqueiro), Kairós (Principium) e A culpa é das estrelas (Intrínseca) venderam 103.417. Dá-lhe Brasil. Imagina na Copa?
No ranking das editoras, a Sextante manteve seu lugar de honra com 20 livros na lista mensal, mas 7 a menos que em agosto. Já a Intrínseca subiu para o 2º lugar, com os mesmos 17 livros de agosto. A grande novidade na lista em setembro foi o 3º lugar da Cosac Naif, empatada com a Record, com 14 livros – lembrando que em setembro foi a vez da Cosac fazer promoções de vendas, apostando numa estratégia usada por muitas outras também.
Editor de ‘Harry Potter’ quer publicar livro de escritor ‘mascarado’ brasileiro
0O editor britânico que descobriu Harry Potter, dando à então escritora desconhecida J.K. Rowling a chance de finalmente publicar a primeira obra da saga que vendeu 400 milhões de cópias em todo o mundo, quer publicar o livro de um escritor brasileiro anônimo que vem divulgando partes de sua obra pela internet.
Fernanda Nidecker, na BBC Brasil

Leitores contribuem ativamente criando ilustrações para o livro do autor mascarado
Barry Cunningham, antigo editor da Bloomsbury, disse à BBC Brasil que quer ser o “mentor” do autor misterioso, que não revela seu nome, idade ou gênero ao seu público virtual e carrega apenas o pseudônimo de Dark Writer.
Em seus perfis no Facebook e no Twitter e no site DarkWriterProject, o escritor aparece com uma máscara que ganhou do designer de joias japonês Joji Kojima, que confeccionou máscaras para a cantora Lady Gaga.
“Eu li o primeiro capítulo em inglês pelo Twitter e vi logo que ele tinha talento, mas que precisava aprimorar a estrutura da narrativa”, diz Cunningham, que mantém contatos frequentes com Dark para discutir sobre os avanços do livro de estreia do autor, que deve ter vinte capítulos.
O editor o compara a um “trovador moderno” que tem mostrado que os livros não têm apenas de viver em prateleiras empoeiradas, mas podem florescer no espaço virtual.
“Dark Writer é um dos precursores e um dos melhores escritores até agora a abrir caminho para que suas histórias cresçam online com uma interação direta com seu público”, afirma Cunningham, que hoje comanda a editora Chicken House, que publica a série Túneis, sucesso no Brasil entre o público infanto juvenil.
Autor ganhou máscara de Joji Kojima, designer de Lady Gaga
Em entrevista à BBC Brasil, Dark Writer explicou que a escolha pelo anonimato foi motivada por uma mistura de timidez e a vontade de brincar com a imaginação das pessoas.
“Fiquei com vontade de ver como reagiriam ao ler algo de alguém que não sabem se é jovem, velho, homem ou mulher”, diz.
“Acho que os leitores muitas vezes se preocupam demais com quem escreveu o livro, em vez de simplesmente mergulhar na história.”
Criaturas medonhas
No livro, Dark Writer conta a história de Mary, uma jovem britânica de 16 anos que durante um ano muito conturbado para todo planeta parte de férias com os pais.
Após vários contratempos que retardam a viagem de verão, entre os quais a queda de um meteorito que levou a torre do Big Ben ao chão, uma forte luz surge na estrada e vira a vida da garota de cabeça para baixo.
Quando abre os olhos, Mary está em um ambiente completamente diferente e não vê seus pais. Ela carrega um estranho medalhão de prata no pescoço e tem de enfrentar criaturas medonhas.
A inspiração para a trama vem da infância, quando Dark gostava de criar mundos alternativos e escrevia pequenos contos usando amigos da escola como personagens.
O primeiro capítulo foi postado em 2010 no Orkut, onde o autor começou a atrair leitores enviando pedidos de amizade com a pergunta “Quer participar da criação de um livro?”
Em 2011 migrou para o Twitter e para o Facebook, onde continuou conquistando adeptos com convites enviados por perfis dos personagens da trama.
Livro conta a história da jovem Mary, que vive atormentada por criaturas medonhas
Dark chegou a publicar nove capítulos no Twitter e lembra que a grande virada veio quando uma fã brasileira traduziu o primeiro capítulo para o inglês, popularizando a história entre leitores de vários países.
Entre os novos seguidores que adquiriu nas redes sociais – hoje são mais de nove mil -, estava Barry Cunningham.
“Começamos a trocar mensagens em que ele me dava conselhos, até que veio o convite para um café em Londres. Cheguei em janeiro deste ano já de mudança”, conta.
Leitores participativos
Dark considera imprescindível estar na Grã-Bretanha para buscar inspiração para caracterizar melhor seus personagens e retratar de forma mais fiel o cenário onde passa a história.
Para isso, ele conta com o apoio dos leitores, que participam ativamente da criação do livro fazendo ilustrações que são postadas no site DarkWriterProject e nas redes sociais.
Dark Writer distribuiu cópias do primeiro capítulo em Londres
O autor mascarado acabou virando ele próprio um integrante da trama, sendo retratado nas ilustrações ao lado dos personagens.
E foi também com doações de seu público virtual que Dark conseguiu imprimir 200 cópias do primeiro capítulo em inglês que foram distribuídas nas ruas de Londres e de Oxford durante o verão.
Por orientação de Cunningham, Dark Writer retirou do ar o que tinha postado até agora, mas ainda é possível baixar o primeiro capítulo em inglês e em português no site Darkwriterproject.com.
Para descobrir o desfecho da história de Mary, o público terá de esperar até o final do ano que vem, quando o livro chegará às livrarias, e também deverá ter fim o mistério que ronda a identidade do autor mascarado.
Os 20 livros mais “esquecidos” em quartos de hotéis
1Carlos Willian Leite, na revista Bula
O jornal inglês “The Guardian” publicou uma lista dos principais livros que os hóspedes da rede de hotéis Travelodge — uma das maiores redes hoteleiras do mundo — esqueceram em seus quartos. Um total de 22.648 livros foi abandonado nos últimos 12 meses.
A autora de romances eróticos — e escritora com o maior faturamento do ano — E. L. James está no topo da lista: “Cinquenta Tons de Liberdade” é o livro recordista de abandonos. E. L. James aparece três vezes na lista com a trilogia “Cinquenta Tons”, assegurando a primeira posição com 1.209 cópias abandonadas no ano. A segunda colocada é a escritora Sylvia Day, com os títulos “Toda Sua”, “Para Sempre Sua” e “Profundamente Sua”. Em terceiro lugar aparece a escritora Jennifer Probst, autora da trilogia erótica “Billionaire”. A quarta posição fica com “Garota Exemplar” de Gillian Flynn, e a quinta com “Morte Súbita”, de JK Rowling.
As três principais razões para se abandonar um livro, segundo o levantamento do Guardian são: “Terminei de ler e deixei para que outras pessoas possam ler”, seguida de “perdi ou esqueci” e “fiquei entediado”. Há três autobiografias de celebridades na lista: “My Time”, do ciclista ganhador do ouro olímpico, Bradley Wiggins; “My Story” da cantora Chery Cole; e “Camp David”, biografia do comediante David Williams. “O Grande Gatsby”, de F. Scott Fitzgerald, de 1925, aparece na 20ª posição.
1— Cinquenta Tons de Liberdade — E. L. James
2 — Toda Sua — Sylvia Day
3 — The Marriage Bargain — Jennifer Probst
4 — Garota Exemplar —Gillian Flynn
5 — Morte Súbita — JK Rowling
6 — Cinquenta Tons de Cinza — E. L. James
7 — Profundamente Sua — Sylvia Day
8 — My Time — Bradley Wiggins
9 — Para Sempre Sua — Sylvia Day
10 — Cinquenta Tons Mais Escuros — E. L. James
11 — My Story — Chery Cole
12 — The Marriage Trap — Jennifer Probst
13 — Camp David — David Williams
14 — Call the Midwife — Jennifer Worth
15 — Antes de Dormir — S. J. Watson
16 — The Marriage Mistake — Jennifer Probst
17 — The Racketeer — John Grisham
18 — The Carrier — Sophie Hannah
19 — Oh Dear Silvia — Dawn French
20 — O Grande Gatsby — F Scott Fitzgerald
Autores nacionais aquecem as vendas
0Livros de autores brasileiros aumentam vendas na lista geral
Cassia Carrenho, no PublishNews
Nessa semana, três livros de autores nacionais fizeram o pódio da lista geral de mais vendidos: Kairós (Principium), 1889 (Globo) e Nada e perder 2 (Planeta), respectivamente, sendo que os dois últimos são lançamentos. Juntos, os três títulos venderam 21.464 exemplares. A título de comparação, na semana passada os três primeiros lugares, Kairós (Principium), A culpa é das estrelas (Intrínseca) e Inferno (Arqueiro) venderam 16.597. É o calor brasileiro esquentando os trópicos editoriais!
O mês de agosto fechou com os mesmos três primeiros lugares de julho na lista geral: Inferno(Arqueiro) em 1º lugar, com 39.281, Kairós (Principium) em 2º lugar, com 36.878 e A culpa é das estrelas (Intrínseca) em 3º lugar, com 27.258.
E na semana da Bienal, muitos lançamentos marcaram a lista: em ficção, Cidades de papel (Intrínseca), Juliette Society (LeYa) e Justiça – edição definitiva (Panini); não ficção, 1889 (Globo), de Laurentino Gomes, que foi direto para o topo da lista essa semana, Nada a perder 2 (Planeta), Eu acredito! Atlético campeão da Libertadores da América 2013 (Panda Books); infantojuvenil, Ela disse, ele disse – o namoro (Rocco jovens leitores) e Naruto (Panini); autoajuda, Senhor, eu preciso de um milagre (M.Books).
No ranking semanal das editoras, Intrínseca e Sextante empataram com 15 livros cada, e Record ficou em 3º lugar com 13. Já no Ranking mensal, o trio aparece na seguinte ordem: Sextante, 27; Record, 23 e Intrínseca, 17. Cariocas felizes.
Record assume vice-liderança
0Editora pulou do 6º lugar para a vice-liderança no ranking semanal e mensal das editoras
Cassia Carrenho, no PublishNews
Em uma semana, a Editora Record pulou do 6º lugar para a vice-liderança no ranking semanal e mensal das editoras, acabando com a quase eterna dobradinha entre Sextante e Intrínseca. No ranking semanal, a Sextante manteve o 1º lugar, com 13 livros, a Record 11 e a Intrínseca, 10. Dos 11 livros da Record, dois foram lançamentos: Easy (Verus), em ficção, e Receitas Dunkan (BestSeller), não ficção. Por sinal, o método Dunkan deve estar ajudando muita gente a emagrecer, menos a Record, já que os outros dois livros do mesmo autor, Pierre Dunkan, também engordaram a lista da semana.
No ranking mensal, a trinca carioca aparece novamente, nas mesmas posições, com apenas um livro de diferença entre cada: Sextante, 16, Record, 15 e Intrínseca, 14. O 4º lugar ficou com a Companhia das Letras, que emplacou 9 livros.
Inferno (Arqueiro) foi o livro mais vendido em julho, com um total de 49.043 exemplares, quase metade do mês anterior. Já Kairós (Principium) vendeu um pouco mais em julho e assumiu o 2º lugar, com 28.181. A culpa é das estrelas (Intrínseca) pulou para o 3º lugar, com surpreendentes 23.141 livros vendidos. Em não ficção, o 1º lugar ficou com Dirceu (Record), em infanto juvenil, com Diário de um banana – segurando vela (Vergara&Riba), e em negócios, com Sonho Grande (Primeira Pessoa).