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Minissérie de Bryan Cranston baseada no Perigoso Livro para Garotos ganha primeiro trailer
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The Dangerous Book for Boys — Pictured: Gabriel Bateman as Wyatt McKenna (screen grab) CR:Amazon Prime Video
Marcel Plasse, no Pipoca Moderna
A Amazon Prime Video divulgou o pôster e o primeiro trailer de “The Dangerous Book For Boys”, série infantil com temática dramática de superação.
A atração é baseada no best-seller “O Perigoso Livro para Garotos” dos irmãos Conn e Hal Iggulden, originalmente um guia prático sobre atividades ao ar livre para meninos, que foi transformado num drama familiar sobre a importância da imaginação fértil das crianças. A trama gira em torno das dificuldades de uma mãe para lidar com a morte do marido e criar seus três filhos que, desde a perda do paí, mergulharam em videogames e celulares, ignorando o mundo.
A solução se encontra num livro escrito a mão e repleto de colagens, feito pelo pai dos meninos, que serve de guia para aventuras ao ar livre que ele pretendia compartilhar com eles. Por meio desse livro, o filho mais novo volta a ver o pai e, ao embarcar na diversão, acessa a imaginação necessária para se reconectar com o mundo real.
Curiosamente, a Disney tentou transformar o livro dos irmãos Iggulden num filme em 2007, mas o projeto nunca saiu do papel. Assim, o ator Bryan Cranston (série “Breaking Bad”) conseguiu os direitos em 2014 com o objetivo de fazer uma série.
Com seis episódios, “O Perigoso Livro para Garotos” virou um minissérie criada por Cranston e o cineasta Greg Mottola (“Superbad” e “Férias Frustradas de Verão”).
O elenco liderado pelo jovem Gabriel Bateman (“Quando as Luzes se Apagam”) ainda inclui Chris Diamantopoulos (“Os Três Patetas”) como o pai, Erinn Hayes (série “Childrens Hospital”) como a mãe, Drew Powell (a versão mirim de Weller na série “Blindspot”) e Kyan Zielinski (do vindouro terror “They Reach”) como os irmãos.
“The Dangerous Book for Boys” estreia na plataforma de streaming no dia 30 de março.
Conheça a escola multicolorida em Singapura que foi pensada para ser uma extensão da sala de aula
0publicado no Mistura Urbana
Fico muito feliz quando vejo mudanças positivas no ambiente escolar, seja introduzindo novas atividades como a Yoga e a Meditação, seja incentivando o aprendizado ao ar livre ou ensinando Permacultura.
Em Singapura, a escola primária Nanyang resolveu criar um ambiente totalmente diferente aos modelos já existentes, colocando a arquitetura como destaque para chamar a atenção de crianças e adultos do mundo todo. A construção foi pensada de modo a ser um espaço moderno e totalmente colorido que ocupou o lugar de um prédio antigo que existia antes.
O projeto foi realizado pelo Studio505 da Austrália, e foi pensado para a escola ser uma extensão para todos os alunos, não somente com salas de aula, mas ser uma alternativa de recreação ao ar livre para andar de bicicleta, correr e brincar nos momentos de pausa.
A escola multicolorida alegra não só pelas cores, mas pela criatividade e os detalhes pensados de uma maneira que deixa à todos mais animados, criando um ambiente mais agradável para todos que frequentam a escola: pais, alunos, funcionários e visitantes.
Incrível!!!
10 bibliotecas totalmente singulares
0Publicado por Hypescience
Se você tiver que fechar os olhos e imaginar uma biblioteca, ela com certeza vai ser algo bem padrão: um prédio ou construção qualquer com muitas estantes cheias de livros, um balcão e uma bibliotecária, ou bibliotecário, uma pessoa provavelmente já mais velha e de óculos.
Mas não as bibliotecas abaixo. Confira dez delas muito incomuns:
10. Biblioteca na praia
Surfe, areia, biblioteca… Biblioteca?! Sim, você leu direito. Herman Kompernas construiu uma biblioteca na praia búlgara do resort Bulgarian Black Sea, em Albena, e a abasteceu com mais de 2.500 livros em 10 idiomas. Os hóspedes são convidados a pegar os livros (de graça) e deixar outros ali para que demais pessoas possam ler.
9. Biblioteca em um ônibus público
O cobrador de ônibus brasileiro Antônio da Conceição Ferreira, 42 anos, é um exemplo de como um pouco de cooperação e generosidade podem fazer uma grande diferença na vida das pessoas. Há 11 anos, inspirado pelo seu gosto por leitura, ele criou sozinho o projeto “Cultura no Ônibus”, transformando o ônibus no qual trabalha em uma pequena biblioteca.
Atual morador de Brasília, Antônio oferece cerca de 15 títulos em uma prateleira dentro do ônibus todos os dias. O cobrador empresta esses livros aos passageiros da linha. Além de ser uma distração para ajudar a passar o tempo no trabalho, a biblioteca móvel é uma forma de oferecer cultura para as pessoas.
Quando ele começou, Antônio carregava uma caixa de papelão cheia de livros e escrevia os nomes dos passageiros que os emprestavam fora do veículo. Hoje, ele já não se importa se as pessoas não os devolvem – a ideia é que os livros sejam transmitidos de pessoa para pessoa. Além disso, Antônio sonha em expandir o projeto para todas as linhas de ônibus do Distrito Federal.
8. Biblioteca na caixa de correio
Cuidar de uma biblioteca é mais fácil do que você pensa. Tudo que você precisa é de uma caixa de correio e um monte de livros para montar uma pequena biblioteca de sua preferência, permitindo que você compartilhe o seu amor pela leitura com a comunidade a sua volta.
A ideia por trás das “Pequenas Bibliotecas” não poderia ser mais simples – retire tudo o que as pessoas não gostam sobre bibliotecas, como custos de aluguel, placas de “silêncio”, multas por atraso, cartões de biblioteca, crianças debruçadas sobre livros chatos que ninguém mais lê, e fique só com o melhor dela: os livros.
Há 300 ou 400 pequenas bibliotecas livres em operação em 24 estados e oito países, de acordo com o cofundador da ideia Rick Brooks. Se você quiser encontrar uma, o site littlefreelibrary.org mantém um mapa de bibliotecas, além de instruções sobre como construir a sua própria. Infelizmente, a informação está disponível somente em inglês.
7. Biblioteca em cabine telefônica
Quando a British Telecom resolveu tirar a cabine de telefone vermelha icônica na cidade do sul da Inglaterra Westbury-sub-Mendip, os moradores entraram em ação. A cabine telefônica resgatada tornou-se uma das menores bibliotecas do mundo, cuidada por voluntários.
A biblioteca de Westbury-sub-Mendip fica aberta 24 horas por dia e tem uma luz interior para leitura a meia-noite. A seleção de 100 livros, CDs e DVDs vem inteiramente de bibliotecas particulares dos habitantes da cidade. Eles trazem os livros que já leram e os trocam por livros que ainda não leram.
Periodicamente, os voluntários verificam quais livros estão se movendo e quais não. Os livros mais lidos são enviados para uma loja de caridade local e substituídos por novos livros. É muito parecida com a biblioteca que você tem em sua cidade, só que é mais eficiente e significativamente mais compacta.
6. Biblioteca em mulas
Em 2009, nas montanhas do estado de Trujillo, na Venezuela, a Universidade del Valle Momboy começou um serviço incomum – biblio-mulas, bibliotecas móveis nas costas de mulas que entregam livros a crianças camponesas.
5. Biblioteca ao ar livre em miniatura
Instalada no bairro Nolita em Nova York, nos EUA, em 2013, esta unidade de prateleiras ao ar livre temporária funciona também como uma biblioteca totalmente gratuita. O design inteligente da biblioteca protege os livros dos elementos como chuva e vento, permitindo que as pessoas fiquem sob uma tampa para ver o que está disponível.
A biblioteca foi projetada pela empresa de design venezuelana Stereotank como parte de uma colaboração com a Architectural League de Nova York e o Pen Mundial Voices Festival, que selecionou 10 designers para construir bibliotecas livres em miniatura no centro de Manhattan.
4. Biblioteca gigante ao ar livre
Em 2012, o artista italiano Massimo Bartolini desenvolveu uma biblioteca pública ao ar livre ampla chamada Bookyard, para o festival belga de arte “TRACK”.
Bartolini empregou seus talentos criativos para desenvolver um conjunto de doze estantes instaladas em um estabelecimento originado durante a Idade Média. A forma arrebatadora das prateleiras verdes foi construída em um pequeno campo gramado, e se inclina gradualmente.
As unidades foram cheias com livros para venda por bibliotecas públicas de Gante e Antuérpia, com os lucros desses itens beneficiando as instituições.
3. Biblioteca com fachada de livros
Esta é a única biblioteca “convencional” da lista, mas o que a torna única é a sua fachada. Este design inovador foi projetado para inspirar o povo de Kansas City, nos EUA, a enfiar seus narizes em um bom livro e, ao mesmo tempo, revitalizar a comunidade.
A característica mais marcante dessa fachada é uma prateleira de livros composta por 22 títulos clássicos escolhidos pelos moradores, que atua como estacionamento da biblioteca. A estante arquitetônica corre entre as ruas Wyandotte e Baltimore e é, definitivamente, a única maneira possível de estacionar dentro de uma cópia gigante de Romeu e Julieta.
2. Biblioteca em tanque de guerra
O ativista e artista Raul Lemesoff criou o “Arma de Instrucción Masiva”, uma biblioteca móvel pacífica.
A obra de arte/veículo tem uma função muito séria: com cerca de 900 livros sobre “prateleiras” no tanque, Lemesoff fornece materiais de leitura gratuitos para qualquer um que queira conforme passeia por centros urbanos e comunidades rurais da Argentina. O artista vê seu trabalho como uma missão que “contribui para a paz através da literatura”.
A biblioteca é construída ao longo de um Ford Falcon 1979, um veículo que era popular com as forças armadas da ditadura militar na época. O que já trouxe opressão militar agora traz a literatura de todos os gêneros em uma coleção constantemente reabastecida através de doações privadas.
1. Biblioteca sobre rodas
Antonio La Cava, um professor italiano aposentado, decidiu que depois de 42 anos de ensino ele poderia fazer ainda mais para espalhar o amor pela leitura entre as crianças. Então, em 2003, ele comprou uma moto usada Ape e a modificou para criar uma biblioteca portátil que abriga 700 livros. Ele viaja com seu chamado “Bibliomotocarro” desde então.
Bônus: Biblioteca em bondinho
A cidade da Curitiba não tem mais um bondinho, mas um bom exemplo localizado na Rua XV de Novembro revive a imagem do antigo transporte público com um novo uso: serve de biblioteca desde 2010, quando foi reinaugurado como Bondinho da Leitura, um espaço para difundir a cultura a todos os cidadãos curitibanos. As pessoas têm o direito de ler e emprestar os livros gratuitamente, até 2 por 15 dias. Para isso, basta apresentar documento de identidade com foto, e comprovante de endereço. 2.500 títulos para todas as idades estão disponíveis.
Em 1973, o local abriu com a intenção de ofertar distração para crianças enquanto suas mães realizavam compras no calçadão. Em 1980, passou a funcionar como serviço de informações ao turista, mas nove anos depois voltou a ser um espaço cultural.
Mais estudo e menos tempo ao ar livre resultam em mais gente de óculos
0Jairo Bouer, no UOL
Um grande estudo populacional comprovou a tese de que níveis mais altos de escolaridade resultam em uma prevalência maior de miopia. Publicado na revista científica Ophthalmology, da Academia Americana de Oftalmologia, a pesquisa demonstra que, quando se trata do assunto, fatores ambientais superam a genética.
A miopia tem se tornado cada vez mais frequente no mundo, causando impacto na saúde e na economia. Os quadros mais graves são a principal causa de deficiência visual, e estão associados a risco de descolamento na retina, degeneração macular, catarata precoce e glaucoma.
Só nos EUA, 42% da população sofre de miopia. E o aumento do número de casos em países desenvolvidos da Ásia chegou a 80% nos últimos anos, o que reforça a tese de que fatores ambientais – como hábito mais frequente de leitura e uso do computador – exercem um papel importante.
Os pesquisadores, do Centro Médico da Universidade de Mainz, avaliaram a ocorrência de miopia em mais de 4.600 alemães com idades entre 35 e 74 anos, excluindo aqueles que tiveram catarata ou passaram por cirurgia refrativa.
Os resultados do trabalho, batizado de Estudo de Gutenberg, mostram que a miopia foi mais frequente nos indivíduos com melhor nível de escolaridade: 53% dos indivíduos formados em universidades apresentaram o problema. Já entre aqueles que não chegaram a cursar faculdade, a prevalência foi de 35%. E entre os que não terminaram o colégio, de apenas 24%. A equipe também descobriu que cada ano a mais de estudo aumenta o risco de miopia.
Além disso, os autores do estudo analisaram o impacto de 45 marcadores genéticos associados à miopia na mesma população, mas concluíram que o nível de escolaridade teve um impacto mais forte na ocorrência do problema.
O antídoto para o aumento dos casos pode ser simplesmente estimular atividades ao ar livre, segundo os oftalmologistas. Nos últimos anos, estudos feitos com crianças e adultos jovens na Dinamarca e em países asiáticos mostraram que a maior exposição à luz natural foi associada a um risco menor de ter miopia. Fica a dica aos estudantes.
Na feira do livro de Frankfurt, o Brasil sem exotismos
0Maria Fernanda Rodrigues no Clic Folha

A feira não é ao ar livre, mas organizada dentro de enormes pavilhões, com várias entradas. / Divulgação
No pavilhão de 2.500 m² que o Brasil terá na Feira do Livro de Frankfurt, a maior do mundo, de 9 a 13 de outubro, nada de passistas ou de fotos de onças pintadas e vitórias-régias.
“Pretendemos mostrar um Brasil onde a produção contemporânea é muito contemporânea, mas que não nega as raízes tradicionais, só foge do exótico”, disse Antonio Martinelli, que ao lado de Manuel da Costa Pinto, de Daniela Thomas e de Felipe Tassara, idealizou o espaço onde o País fará sua apresentação cultural.
Isso tudo porque o Brasil será o convidado de honra da feira alemã deste ano, convite aceito pelo governo brasileiro há dois anos e que custará R$ 18 milhões ao País. A Câmara Brasileira teve licença para captar cerca de R$ 13 milhões, mas não conseguiu patrocínio.
Jürgen Boos, presidente da Feira de Frankfurt; Renato Lessa, presidente da Fundação Biblioteca Nacional; e Karine Pansa, presidente da Câmara Brasileira do Livro aproveitaram a movimentação em Paraty para anunciar o que pretendem fazer na Alemanha.
Ao lado deles, Costa Pinto e Martinelli. Embora o pavilhão esteja sendo preparado para funcionar como uma grande vitrine da produção artística brasileira – passam pela feira, todos os anos, cerca de 300 mil profissionais do mercado editorial -, a programação não será concentrada nele e vai se espalhar por outros espaços da feira, como um restaurante, o estande coletivo do Brasil e das editoras que vão viajar de forma independente e também por museus, centros culturais e bibliotecas de Frankfurt e de outras cidades.
O pavilhão foi idealizado como uma grande praça pública. De um lado, um auditório onde os 70 escritores escalados – entre os quais Luiz Ruffato e Ana Maria Machado, escolhidos para o discurso de abertura, e ainda Adélia Prado, Nuno Ramos, Daniel Galera e Ziraldo, entre outros – se revezam em conversas com o público.
No meio, uma mesa no formato da marquise do Ibirapuera. Sobre ela, edições estrangeiras de livros brasileiros. Ao redor, uma instalação de Heleno Bernardi – colchões no formato de corpos, onde o visitante pode relaxar.
Haverá também seis bicicletas. Ao pedalar, a projeção de filmes sobre formas de circulação do livro – de bibliotecas ambulantes a projetos mais quixotescos – é acionada.
Ali por perto, um redário e, ao lado das redes, totens com música popular brasileira.
Encerrando a exposição – ou iniciando, não há ordem -, um canto com uma instalação multimídia criada pelos videoartistas Gisela Mota e Leandro Lima Serão seis grandes telas que exibirão filmes com imagens que remontam ao universo do imaginário ficcional e poético brasileiro e que fazem referência aos temas: metrópole, subúrbio, campo, floresta, mar e sertão.