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Livros Minissérie Os Crimes ABC de Agatha Christie já tem data de estreia
0Francine Colonia, na Cabana do Leitor
Segundo o Instagram da Agatha Christie já tem data definida para o lançamento da minissérie Os Crimes ABC, um dos livros mais populares da autora. A data para sua estreia esta para o Natal. Ela vai ser lançada no canal fechado da BBC e pela Amazon Prime. A minissérie conta com um elenco de peso: John Malkovich no papel do detetive Poirot e Rupert Grint como Inspetor Crome. Além de os atores, Andrew Buchan, Eamon Farren, Shirley Henderson, Kevin McNally, Gregor Fisher, Jack Farthing, Tara Fitzgerald entre outros.
Já estamos ansiosos com o lançamento dessa minissérie. Então prepare seu melhor pijama e o balde de pipoca e venha com a gente se deliciar com essa minissérie que tem tudo para ser um grande sucesso.
Enredo
Ao receber uma carta desafiando-o a solucionar um crime iminente, Hercule Poirot sabe que talvez seja apenas uma brincadeira de mau gosto, mas ainda assim teme pelo pior. E não perde por esperar – na data e no local indicados, o assassinato de fato acontece, e ele recorre ao capitão Hastings e ao inspetor-chefe Japp para juntos investigarem o caso. As peças do quebra-cabeça começam a se encaixar com a chegada de uma nova carta e a ocorrência de um novo homicídio – o remetente identifica-se apenas como ABC, e suas vítimas parecem seguir uma rígida ordem alfabética – Alice Ascher em Andover, Betty Barnard em Bexhill… Mas o que Poirot pode fazer para capturar esse serial killer, quando seus alvos possuem tão pouco em comum?
A carta em que Alan Rickman se despede de Severo Snape
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Em 2011, Rickman terminou de filmar Harry Potter e agradeceu aos colegas – e a J.K Rowling – pelo personagem
Rafael Ciscati, na Época
Alan Rickman era um dos atores britânicos mais queridos. Para quem nasceu entre os anos 1990 e 2000, ele era também Severo Snape, o professor de Hogwarts que, apesar de perseguir Harry por anos, revelou-se um dos seus maiores aliados ( ela era, afinal, “o homem mais corajosos que já conheci”).
A morte de Rickman foi confirmada pela sua família nesta quinta-feira (14). Rickman tinha 69 anos e lutava contra um câncer.
Pelas redes sociais, colegas e fãs lamentaram a perda. Em um tuite, J.K Rowling – que criou a série Harry Potter – disse que Rickman era “um ator incrível e um homem maravilhoso”.
Nesse meio tempo, uma carta que Rickman escreveu voltou a circular pela web. Em 2011, pouco depois de filmar as últimas cenas de Harry Potter e as Relíquias da Morte, Rickman escreveu uma mensagem para se despedir dos atores. Foi também seu adeus a Snape, o personagem que ele interpretou por mais de dez anos. O texto foi publicado, originalmente, na revista Empire:
“Acabo de voltar do estúdio, onde falei ao microfone como Severo Snape pela última vez. Numa tela, havia flashbacks com cenas de Daniel, Emma e Rupert de dez anos atrás. Eles tinham 12 anos. Eu também voltei recentemente de Nova York e, enquanto estava lá, vi Daniel cantando e dançando (brilhantemente) na Broadway. Uma vida inteira parece ter passado em minutos.
Dez anos se passaram desde que um telefonema de J.K Rowling, revelando uma pequena pista, me convenceu de que havia mais em Snape que o figurino imutável e de que, embora apenas três dos livros tivessem sido publicados àquela altura, ela tinha toda a imensa e delicada narrativa em suas mãos.
Ser contado em história é uma necessidade antiga. Mas a história precisa de um grande narrador. Obrigado por tudo, Jo.
Alan Rickman”
Autora escreve carta de despedida a Jogos Vorazes
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Escritora da trilogia que deu origem aos filmes disse estar emocionada com o fim da saga
Publicado no Correio do Povo
Com o lançamento do capítulo final da saga “Jogos Vorazes”, a escritora da trilogia que deu origem ao mundo futurístico de Panem, Suzanne Collins, escreveu uma carta passional de despedida aos personagens envolvidos na trama. No relato, a autora se mostra encantada por ter tido a oportunidade de ver seu trabalho ganhar vida e invadir as telas do cinema, de maneira “ao mesmo tempo fiel aos livros e inovadora em seu próprio passo”.
“Tendo passado a última década em Panem, é hora de mudar para outras terras. Mas, antes, eu gostaria de agradecer imensamente todos os envolvidos com a franquia do filme””, escreveu Suzanne. Ela aproveitou a oportunidade para enfatizar o trabalho dos diretores Gary Ross (Jogos Vorazes) e Francis Lawrence (Em Chamas e A Esperança partes 1 e 2). “Obrigada por compartilhar suas canetas, cérebros e riqueza de experiência enquanto transformamos três livros em quatro longas. Um roteiro é um animal muito diferente do que um romance, e foi um prazer e uma educação trabalhar com vocês e vê-lo tecer sua magia”.
Um dos momentos de destaque diz respeito à atuação de Jeniffer Lawrence, que interpreta a personagem principal na saga. “Não há Jogos Vorazes sem Katniss. Eu sonhava com alguém bom o suficiente e ganhei alguém que excedeu todas as minhas expectativas, Jennifer Lawrence, sua profundidade emocional, presença luminosa e puro poder conduziram a história e eu sempre serei grata a você por abrir a porta e permitir que ela entrasse em sua vida”, diz um trecho.
A escritora do fenômeno juvenil ainda diz que não substituiria nenhuma pessoa do elenco caso tivesse a oportunidade, porque não há elos fracos no grupo. “Eu ainda não consigo acreditar que você embarcaram nessa jornada. Você me deixaram surpreendida com a capacidade de trazer à tona a humanidade desses personagens debaixo de perucas extravagantes. Obrigada por se voluntariarem para os Jogos e habilitar esses personagens com textura tal, cor, humor e dor”
Suzanne também escreve aos leitores e espectadores, agradecendo pelo apoio, e expressa que os livros, assim como os filmes, tiveram um grande significado pessoal. “Para mim, a trilogia dos Jogos Vorazes é parte de um objetivo maior de introduzir as ideias da teoria de guerra justa para o público jovem”. A última frase repete o bordão imortalizado por Effie Trinket durante as Colheitas para os Jogos: “E que a sorte esteja sempre a seu favor.”
Carta em que Darwin diz que não acredita em Deus vai a leilão em NY
0O naturalista evitava debates sobre religião. Por isso, a carta é valiosa, e pode chegar a US$ 90 mil
Publicado no A Crítica
Charles Darwin tinha já 71 anos quando enviou uma carta de três linhas para um advogado inglês. Cercou-se de precauções ao fazê-lo. No envelope, escreveu que aquele era um conteúdo privado, a ser lido somente pelo destinatário. Aquela altura, Darwin era um naturalista de renome: 21 anos antes, lançara A Origem das Espécies, obra em que defendia que os seres-vivos evoluíam por meio da seleção natural e da variabilidade genética – e não por obra de desejos divinos. Na carta, ele finalmente respondia uma pergunta que vinham lhe fazendo desde então: “Eu não acredito na Bíblia como uma revelação divina”, escreveu. “E, portanto, também não acredito em Jesus como o filho de Deus”. Essas poucas linhas são valiosas. Vão, agora, a leilão em Nova York. Seu valor deve girar entre US$70 mil e US$90 mil.
Darwin escreveu a carta como resposta a um advogado identificado como FA McDermott, conta o jornal britânico The Guardian. Ele próprio tinha procurado o cientista porque se sentia um tanto atormentado. Ele gostava de ler os livros de Darwin, mas sentia que precisava preservar sua “fé no Novo testamento” depois da leitura. Como a visão científica entrava em embate com a religiosa, McDermontt decidiu ser direto: “Escrevo porque quero que o senhor me responda sim ou não à pergunta: ‘O senhor acredita no Novo Testamento’?”. Darwin não acreditava.
As três linhas da resposta são valiosas porque Darwin, durante toda a vida, foi cauteloso em relação a suas opiniões religiosas. Ele era casado com uma mulher muito religiosa, e queria poupar a família de um escândalo. Ao longo dos anos, escreveu muitas cartas. A maioria mais longa. Em nenhuma delas admite que não acredita em Deus. “Se você coleciona itens relacionados a Darwin, essa carta é o item mais precioso. Ela está no cerne de todo o debate”, disse Cassandra Hatton, especialista do departamento de livros da Bonhams, a casa que leiloa a carta.
Não era a primeira vez que faziam essa pergunta a Darwin, mas foi a primeira vez em que ele deu uma resposta clara. O The Guardianacha que o naturalista devia estar cansado de tanto interrogatório. De todo modo, McDermott prometeu não divulgar o conteúdo da missiva – e cumpriu sua promessa. A carta veio a público somente 100 anos depois de escrita, em 1996, quando foi leiloada pela primeira vez.