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Ama livros? confira seis romances para você ler durante o feriadão
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Foto: reprodução/internet
Amanda Falcão, no Cada Minuto
Para o feriadão, a reportagem do Cada Minuto separou seis romances para você ler, se emocionar e mergulhar nas histórias. Todos os livros se tornaram filmes também, então, você também pode assistir após terminar o livro. Vamos conferir a lista abaixo?
A Culpa é das Estrelas – John Green
Hazel é uma paciente terminal. Ainda que, por um milagre da medicina, seu tumor tenha encolhido bastante — o que lhe dá a promessa de viver mais alguns anos —, o último capítulo de sua história foi escrito no momento do diagnóstico. Mas em todo bom enredo há uma reviravolta, e a de Hazel se chama Augustus Waters, um garoto bonito que certo dia aparece no Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Juntos, os dois vão preencher o pequeno infinito das páginas em branco de suas vidas.
Como Eu Era Antes de Você – Jojo Moyes
Em Como Eu Era Antes de Você, a jovem Louisa vai trabalhar como cuidadora de um tetraplégico, Will, de 35 anos. Antes atleta, Will sofre um acidente de moto e, com isso, torna-se um homem amargurado. O que Will não imagina é que Louisa pode dar um novo sentido à sua vida.
O morro dos Ventos Uivantes – Emily Bronte
Na fazenda chamada Morro dos Ventos Uivantes nasce uma paixão devastadora entre Heathcliff e Catherine, amigos de infância e cruelmente separados pelo destino. Mas a união do casal é mais forte do que qualquer tormenta: um amor proibido que deixará rastros de ira e vingança. ‘Meu amor por Heathcliff é como uma rocha eterna. Eu sou Heathcliff’, diz a apaixonada Cathy.
Orgulho e Preconceito – Jane Austen
Na Inglaterra do final do século XVIII, as possibilidades de ascensão social eram limitadas para uma mulher sem dote. Elizabeth Bennet, de vinte anos, uma das cinco filhas de um espirituoso, mas imprudente senhor, no entanto, não precisará de estereótipos femininos para conquistar o nobre Fitzwilliam Darcy e defender suas posições. Neste livro, Jane Austen faz também uma crítica às mulheres na voz dessa heroína.
Um amor para recordar – Nicholas Sparks
Isso era 1958, e Landon Carter já tinha namorado uma ou duas meninas. Ele sempre jurou que já tinha se apaixonado antes. Certamente a última pessoa na cidade que pensava em se apaixonar era Jamie Sullivan, a filha do pastor da Igreja Batista da cidade. A menina quieta que carregava sempre uma Bíblia com seus materiais escolares. Jamie parecia contente em viver num mundo diferente dos outros adolescentes. Ela cuidava de seu pai viúvo, salvava os animais machucados, e auxiliava o orfanato local. Nenhum menino havia a convidado para sair. Nem Landon havia sonhado com isso. Em seguida, uma reviravolta do destino fez de Jamie sua parceira para o baile, e a vida de Landon Carter nunca mais foi a mesma.
Um dia – David Nicholls
Na história, Emma e Dexter se conhecem, mas sabem que, após a formatura da Universidade, cada um vai seguir a sua própria vida. Mas isso não quer dizer que eles vão deixar de pensar um no outro. Durante 20 anos, momentos do relacionamento deles são contados. Porém, depois de tanto tempo, Dexter e Emma precisam compreender melhor o amor em suas próprias vidas.
6 motivos para deixar seu orgulho e seu preconceito de lado e começar a ler Jane Austen
0Você está enganado se pensa que os livros da escritora são simples romances
Girrana Rodrigues, no Elástica
Há 240 anos atrás, em 16 de dezembro de 1775, nascia ao norte de Hampshire na Inglaterra, a escritora britânica Jane Austen (1775-1817). Seus livros são clássicos para todo fã de literatura e, se você ainda não conhece essa escritora, listamos 6 motivos para você ir correndo até a biblioteca ou livraria mais próxima e explorar seus livros.
1. Ela ironizava a burguesia desde o século 19
Naquela época, a burguesia não pedia intervenção militar, mas deixava bem claro o seu preconceito referente à classe social. Austen usou a ironia e o humor para descrever o comportamento da elite da época e o conflito de classes em uma sociedade conservadora.
2. Suas personagens mulheres podem ser consideradas avançadas para sua época
Primeiro precisamos lembrar que Jane Austen nasceu no século XVII , no qual a mulher não tinha direito nem a herdar os bens de seu pai. Apesar dos livros sempre girarem em torno do casamento, as heroínas da escritora são representadas no mesmo nível que os homens.
No livro Orgulho Preconceito (1813), a protagonista Elizabeth Bennet se mostra independente e tem um comportamento considerado atrevido para uma moça daquela época. Elizabeth também deixa claro que jamais se casará somente por dinheiro e é representada no mesmo nível intelectual que Mr. Darcy. O questionamento da colocação da mulher na sociedade se repete em outros romances, mais abertamente ainda, em Emma (1815).
3. Autores como J. K. Rowling foram inspirados por ela
Se você ama Harry Potter e J. K. Rowling, saiba que a britânica já admitiu várias vezes que sua escritora favorita é Jane Austen.
4. Um de seus romances tem marcas da literatura gótica
Você adora o Drácula (1897) de Bram Stoker e as histórias de Edgar Alan Poe? Todo o cenário gótico, como os castelos medievais, as ruínas e as igrejas, surgiram da obra O Castelo de Otranto (1764) de Horace Walpole. Jane Austen já havia usado as referências dos cenários antes de Stoker e Poe, no romance a Abadia de Northenger (1818).
5. Ela está na lista do The Guardian dos 100 melhores romances escritos em inglês.
Emma (1815) divide a lista com clássicos como Moby Dick (1851) e O Retrato de Dorian Gray (1890).
6. Você provavelmente vai se identificar com algum personagem
Austen caracteriza bem os sentimentos e medos dos seus personagens. Basta abrir um livro para se reconhecer nos acertos e erros de alguns deles.
8 vezes em que Jane Austen influenciou a cultura pop
0Britânica não foi reconhecida em seu tempo, mas até hoje serve de inspiração para romances, filmes da “Sessão da Tarde” e musical da Broadway. Em 2015, se comemora os 240 anos de seu nascimento
Publicado no IG
Em 2015, se comemora os 240 anos do nascimento de Jane Austen, autora de “Orgulho e Preconceito” e tataravó da comédia romântica. Muito irônica e dona de senso de humor discreto, a autora nasceu em Steventon, no Reino Unido, em 1775. Seu primeiro livro, “Razão e Sensibilidade”, foi publicado em 1810 sob o pseudônimo “By a Lady”, já que a família de Jane preferia a discrição.
Em 1813, saiu seu romance de maior sucesso, “Orgulho e Preconceito”, seguido por “Mansfield Park”, de 1814, cujos exemplares da primeira tiragem esgotaram em seis meses. “Emma” e “Persuasão”, suas duas últimas obras lançadas ainda em vida, foram lançadas com poucos meses de diferença.
A escritora morreu em julho de 1817, aos 41 anos, em pleno auge, por causas desconhecidas na época. Hoje em dia, após estudos minuciosos sobre os sintomas que Austen citava em suas cartas, acredita-se que ela foi vítima de Doença de Addison.
A sociedade e os costumes mudaram bastante, mas as histórias de Jane continuam fazendo sucesso e ganhando adaptações até hoje. Os textos da escritora influenciaram romance da literatura “chick-lit” (“leitura de meninas”), filme da Sessão da Tarde, musical da Broadway e até blockbusters indianos — sem falar que a autora tem o seu próprio fandom. Veja as evidências de que Jane Austen é ídolo da cultura pop até hoje:
1- “O Diário de Bridget Jones” (2001)
Aos trinta e poucos, cheia de problemas de auto-estima e atrapalhada, Bridget Jones, protagonista dos livros de Helen Fielding, é muito diferente das heroínas de Austen, mas a ansiedade para arranjar um casamento, a má impressão inicial e as voltas do amor de “Orgulho e Preconceito” estão lá. Além disso, o amado dela, Mark Darcy, é praticamente uma versão atual do Sr. Darcy. Bridget é, ainda, obcecada por Colin Firth, intérprete do personagem na célebre minissérie de TV da BBC de 1995. Adivinha quem interpretou Mark na adaptação de “O Diário de Bridget Jones” para o cinema?

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“As Patricinhas de Beverly Hills” (1995) é inspirado no livro “Emma”, terceiro livro de Jane Austen
2- “As Patricinhas de Beverly Hills” (1995)
Cher (Alicia Silverstone) é uma garota rica, mimada, popular e muito feliz. Seu passatempo favorito é fazer transformações de visuais e bancar a cupido. Ela conhece, então, a desajustada Tai (Brittany Murphy) e adota como missão torná-la também uma garota popular. O plot é parecido com o de muitos filmes da Sessão da Tarde, mas ele é originalmente de “Emma”, terceiro romance de Jane Austen.

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“Orgulho e Preconceito e Zumbis”, de Seth Grahame-Smith, mistura o romance de Lizzie Bennet com… zumbis
3- “Orgulho e Preconceito e Zumbis” (2012)
Como se não fosse o bastante mostrar as desventuras de um casal, por que não também mostrar a Inglaterra vitoriana assolada por zumbis? Esta foi a ideia de Seth Grahame-Smith na hora de criar o primeiro mash-up classic. Uma das únicas diferenças entre o original e a versão geek é que Elizabeth Bennet não é apenas uma dama à procura de um bom casamento, mas também uma mestre em artes marciais e especialista no uso de diversas armas. Em 2016, chegará aos cinemas com Lena Headey (“Game of Thrones”), Matt Smith (“Dr. Who”) e Lily James (“Cinderela”).
4- “Sem Prada Nem Nada” (2012)
Camilla Belle e Alexa Pena Vega estrelam uma versão da colônia mexicana dos EUA de “Razão e Sensibilidade”. Até então muito ricas, as irmãs Nora e Mary Dominguez descobrem que perderam tudo com a morte do pai e precisam morar com a tia. O embate entre o lado racional de uma com o mais impulsivo da outra estão presentes da adaptação, que ainda tem Wilmer Valderrama no elenco.
5- “I Love You Because” (2006)
O musical que ficou em cartaz em 2006 em Nova York retratam dois jovens se apaixonando na cidade dos dias atuais. Com letra de “Ryan Cunningham”, a produção também é uma versão de “Orgulho e Preconceito” e viajou pelo Canadá e Inglaterra.
6- “Metropolitan” (1990)
Dirigido por Whit Stillman e indicado ao Oscar de roteiro, a trajetória de um grupo de novaiorquinos da alta sociedade é inspirada em “Mansfield Park”. Na trama de Austen, Fanny mora com seus tios em Mansfield e é bastante crítica em relação ao estilo de vida de seus primos, mas vê sua rotina mudar completamente com a chegada de um casal de irmãos. No filme, Tom (Edward Clements) acaba se tornando amigo de um grupo de bem-nascidos, porém não resiste em achá-los frívolos até que começa a se interessar por Audrey (Carolyn Farina).
7- “Bride and Prejudice” (2004)
Esta versão de Bollywood de “Orgulho e Preconceito” é, como os filmes indianos mais populares, cheios de cenas de dança e momentos engraçadinhos. Martin Henderson interpreta o americano William Darcy, que viaja à Índia para conhecer a família de seu melhor amigo, Balraj, vivido por Naveen Andrews, o Sayid de “Lost”! A mega-estrela indiana Aishwarya Rai Bachchan interpreta a protagonista Lalita.
8- “I Have Found it” (2000)
“Razão e Sensibilidade” também ganhou uma versão indiana, mas de Kollywood, cujos filmes são falados em tâmil, língua nativa da Índia. Esta foi a primeira vez que Aishwarya Rai Bachchan trabalhou em uma versão atualizada de um livro de Jane Austen. Ela interpreta Meenu, jovem passional e entusiasta da poesia, enquanto Tabu é Sowmya, diretora de escola muito racional. As duas irmãs, então, passam por desventuras amorosas.
BÔNUS:
Janeites – Assim como o One Direction tem os directioners e Justin Bieber, os beliebers, Jane Austen tem seu próprio fandom, os janeites. Eles se reúnem para fazer cafés da manhã, bailes de dança e clubes do livro. Mas esta mania não é coisa recente: o ~janeitismo~ teria começado em 1870, quando foi lançado a biografia “Memoir of Jane Austen”. A partir daí, a personalidade da autora, assim como seus personagens e outros elementos de sua vida começaram a ser idolatrados. O termo janeite, no entanto, só surgiu em 1894, cunhado pelo especialista em literatura George Saintsbury, que escreveu o prefácio de uma nova edição de “Orgulho e Preconceito”.
Manual de entretenimento para fãs de Jane Austen
0Cecilia Garcia, no Homo Literatus
Filmes e seriados que todo fã de Jane Austen precisa conhecer
Jane Austen é pop. Ela já morreu há quase 200 anos, mas ainda vende tanto e tem tantos materiais produzidos a seu respeito, que é como se estivesse viva. Sua importância vai desde a discussão da importância do casamento na construção da identidade da mulher – fosse rejeitando-o ou buscando-o ardentemente -, até a construção do que viria a ser o discurso indireto livre e o narrador em 3ª pessoa não onisciente (que nos conta apenas o que a personagem foco tem conhecimento, tornando-nos tão cegos quanto elas). Além disso, a própria Virginia Woolf escreveu sobre a importância de uma mulher bem-sucedida na carreira de escritora oferecer às demais a possibilidade de tentá-lo.
São seis romances, a Juvenília (obras da juventude) e algumas novelas inacabadas, incontáveis adaptações para o cinema, TV e afins. Aqui, o objetivo é te oferecer um check-list: vai assistindo, lendo e conhecendo ainda mais o universo do período Regencial e Vitoriano.
Filmes
![Orgulho-e-Preconceito-1940[1]](https://www.livrosepessoas.com/wp-content/uploads/2014/09/Orgulho-e-Preconceito-19401.jpg)
Orgulho e Preconceito (1940)

Orgulho e Preconceito (2005)

Razão e Sensibilidade (1995)

Emma (1996)

Emma (1997)

As Patricinhas de Beverly Hills (1995)

Palácio das Ilusões (1999)

Mansfield Park (2007)

A abadia de Northanger (2007)

Persuasão

Amor e Inocência

O clube de leitura da Jane Austen

Jane Eyre (2011)
Séries de TV

Razão e sensibilidade (2008) – 3 episódios

Orgulho e Preconceito (1995) – 5 episódios

Norte e Sul (2004) – 4 episódios

Jane Eyre (2005) – 4 episódios

Emma (2008) – 4 episódios