Posts tagged escritores de livros
Reynaldo Gianecchini divulga capa da sua biografia
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Publicado originalmente no Lux.pt
O ator brasileiro Reynaldo Gianecchini divulgou a imagem da capa da sua biografia, intitulada «Giane ¿ Vida, Arte e Luta», no seu Twitter oficial.
O ator revelou ainda que o lançamento oficial do livro será realizado no dia 11 de dezembro, num evento em São Paulo.
Escrito por Guilherme Fiuza, o livro conta detalhes do início da carreira de Gianecchini como modelo e como depois seguiu o caminho da representação.
Na biografia é ainda abordada a luta do ator contra um cancro e a forma como lidou com a morte do pai.
Quixadá inaugura estátua da escritora Rachel de Queiroz
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Gladson Martins, Hidário Matos e Clébio Viriato ao lado da estátua que homenageia a escritora que projetou a vida sertaneja pelo mundo da literatura, se tornando imortal da Academia Brasileira de Letras FOTO: ALEX PIMENTEL
Alex Pimentel, no Diário do Nordeste
Após uma semana de expectativa, admiradores da cultura e da literatura nacional participaram da festa de aniversário da escritora Rachel de Queiroz na Praça da Cultura, no Centro de Quixadá. Era o encerramento da I Semana Rachel de Queiroz. Na abertura da noite comemorativa, os presidentes da Associação de Cinema e Vídeo de Quixadá (ACVQ), Gladson Martins e da Rede de Atenção Cego Aderaldo (RACA), Hidário Matos, e ainda o idealizador e um dos produtores do projeto, o cineasta e escritor Clébio Viriato Ribeiro, entregaram à cidade a escultura de bronze da ilustre escritora.
Na solenidade, além de “vivas” para a aniversariante, uma chuva de papel laminado abrilhantou ainda mais o entrono do Chalé da Pedra, atualmente Memorial da “imortal” da Academia Brasileira de Letras (ABL).
Sobrinhos e amigos pessoais de Rachel de Queiroz foram convidados a descerrar a estátua de bronze, sentada em banco de praça, obra do escultor Murilo Sá Toledo. O sobrinho da escritora, economista Manuel de Queiroz Salec, viajou do Rio de Janeiro a Quixadá para representar a família. Uma caravana de moradores partiu da Fazenda Não me deixes à Praça da Cultura para render homenagens.
Um deles foi o vaqueiro Francisco José Dias, hoje com 74 anos de idade. Ele disse ter convivido por mais de 30 anos com a escritora, no seu recanto predileto. “Uma patroa simpática e de vida simples. Ela adorava acordar com o canto da passarada e acompanhar o por do sol do alpendre da fazenda, sentadinha desse jeito aqui, com elegância”, recordou Dias apontado para a estátua da escritora.
Os três promotores da Semana Cultural pretendem incluir o evento no calendário cultural de Quixadá. O futuro prefeito, o comerciante João Hudson Bezerra, participou da festa e acenou para a continuidade da proposta cultural. No próximo ano, no mesmo período, todos já estarão familiarizados com o conjunto de obras da personagem histórica. Conforme o representante da RACA, Hidário Matos, a proposta inicial era acomodar a escultura de bronze no patamar de acesso ao Chalé, junto à escadaria, ao lado do benjamim, uma das flores prediletas da escritora.
Especial
Todavia, o escultor convenceu os organizadores a instalar a estátua no jardim, mais abaixo, com vista para a porta do Centro Cultural. “Seria apenas mais uma obra dentro do Chalé, mas fora, é um monumento, muito especial”, argumentou o escultor tendo seu pedido atendido.
No local onde foi instalado, em breve, o banquinho da escritora será uma das principais atrações turísticas da cidade. Receberá a mesma atenção da existente na Praça dos Leões, em Fortaleza. Hidário Matos disse ter acompanhado a reação do público ao lado da replica da escultura da escritora, na Capital.
“A reação das pessoas é interessante. Alguns fazem carinho, outros rezam, também aparece gente pra conversar e até para xingar, mas não é com Rachel de Queiroz não. A revolta é com quem se mete a ser escritor mas acaba com a gramática brasileira”, disse. E mal bastou a ilustre escritora “sentar” no banco da Praça da Cultura, em Quixadá, para o público começar a fazer fila para ficar ao lado dela. Alguns, para dar os parabéns.
A festa de aniversário dela continuou com o lançamento do livro “A filha do sertão”, de Clébio Ribeiro e Gladson Martins, também assinado por um leque de escritores, dentre eles a irmã Maria Luiza de Queiroz, Vania Dummar, Aurora Duarte, Francis Vale, Caio Quinderé, Cecília Cunha, Miriane Peregrino, Angélica Nogueira, ainda a jovem escritora Bruna Borges e o cordelista e poeta popular Miguel Peixoto, in memoria. O exemplar trás fragmentos do convívio e de homenagens, alguns em formato poético e de cordel. No texto é relembrada a data de nascimento, 17 de novembro. N último sábado, completaria 102 anos .
Os grupos culturais Xique-Xique, de Canindé, da Fundação Cultural Francisco Fonseca Lopes, de Caridade, e os shows “Aboios, o som do sertão” com a Mestre da Cultura Diná Martins e os Vaqueiros, de Canindé, ainda a banda Dona Zefinha, de Itapipoca, encararam a programação cultural. O público adorou. Queriam mais.
Conforme Clébio Ribeiro, se depender dos organizadores, na semana de aniversário de Rachel de Queiroz, mais uma vez serão realizados seminários, mesas redondas, mostra cinematográfica e espetáculos em tributo a primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras, quixadaense do coração.
Conto original de Gabriel García Márquez será leiloado em Londres
0Publicado originalmente no Época Negócios
O texto original do conto “Neste povo não há ladrões”, do colombiano Gabriel García Márquez, com correções e anotações do próprio escritor, será leiloado no próximo dia 21 de novembro na casa Christie’s de Londres, anunciou nesta quinta-feira a entidade.
Segundo a casa britânica de leilões, o texto, tido como o primeiro manuscrito de Márquez leiloado em nível internacional, está escrito à máquina, mas conta com muitas anotações e correções, um fato que “permite uma rica aproximação aos métodos de trabalho do escritor”.
A versão original deste conto, adaptada ao cinema em 1965, pelo diretor mexicano Alberto Isaac, difere muito da edição publicada na coleção “Os funerais da Mamãe Grande” (1962), incluindo o próprio título, que a princípio era “Às vezes sucede um milagre”.
O manuscrito de 33 páginas também inclui uma seção revisada do romance “A Má hora”, que o Prêmio Nobel de Literatura publicou nesse mesmo ano, e seu preço estimado é de entre US$ 62 mil e US$ 126 mil.
O texto do autor de “Cem anos de Solidão” será leiloará no próximo dia 21 de novembro, junto com outros manuscritos originais e cartas de reconhecidos escritores, livros antigos e partituras. Entre as partituras, destaca-se uma original do “Quarteto de corda em dó maior op.59 núm.3”, de Ludwig vão Beethoven, com várias correções do compositor alemão.
Christie’s também levará à leilão edições antigas de livros como “A Riqueza das Nações”, do economista Adam Smith; “Sentido e Sensibilidade”, de Jane Austen; “A Origem das Espécies”, de Charles Darwin, e “O Hobbit”, de J.R.R. Tolkien, em alguns casos com dedicatórias realizadas pelos próprios autores.
Além das peças anunciadas, o leilão da Christie’s também contará com cartazes de Franz Kafka e Simón Bolívar, os índices das coleções de arte do empresário americano John Pierpont Morgan e um “Livro de Horas” em francês e latim, datado em 1503 e com um preço estimado de em quase US$ 600 mil.
10 fontes de inspiração para quem escreve
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Publicado originalmente no Escrevemos.com
Diz-se que escrever é 90% transpiração e 10% inspiração, mas a verdade é que sem a segunda, a primeira torna-se ainda mais difícil. Para aperfeiçoar o seu talento e arte de escrever, um escritor tem de fazer uma coisa de forma consistente: escrever! Porém, nem sempre isso é tão fácil como parece e a folha branca ou o ecrã vazio que olha para si é prova disso mesmo. Para os momentos em que escrever parece impossível, inspire-se nestas sugestões.
- Caderno de escrita: não abdique dele nem por nada e tenha-o sempre por perto para anotar toda e qualquer ideia, conversa ou imagem que tenham suscitado o seu interesse. Lembre-se que as boas ideias nem sempre surgem quando mais precisamos delas, por isso, não há melhor inspiração para escrever do que ter um caderno de escrita recheado de ideias interessantes.
- Saia da rotina: a rotina pode ser inimiga da criatividade e da inspiração, por isso, se precisa de uma lufada de ar fresco na sua escrita, altere a rotina diária. Levante-se mais cedo e veja o nascer do sol; escolha um novo caminho para chegar ao trabalho; almoce num restaurante diferente; jante na varanda; em vez de ver televisão à noite, saia ou vá para a cama ler; inscreva-se num curso com um tema desconhecido; ouça um género de música diferente… alterar hábitos ativa o cérebro, que se torna especialmente atento às novidades que lhe está a oferecer. A sua escrita também agradece.
- Observar pessoas: esta é uma excelente atividade, não só para abrir a mente quando se está a sofrer de “writer’s block”, por exemplo, mas também como formar de estimular a criatividade. Haverá maior fonte de inspiração do que a humanidade e a forma como as pessoas vivem, de forma distinta e única, o seu dia-a-dia? Sente-se numa esplanada ou no parque da cidade e absorva a vida que o rodeia: vai sentir-se fascinado e inspirado para escrever sobre tudo aquilo que viu!
- Ler, ler, ler: para escrever bem e muito, um escritor também tem de ler muito e bem! Se busca inspiração para escrever, refugie-se num bom livro ou na sua revista preferida durante uma hora e deixe-se contagiar por todas as ideias, imagens e histórias que invadirem a sua mente durante essa pausa. Para uma verdadeira lufada de ar fresco, leia um livro sobre um tema completamente novo ou familiarize-se com o trabalho de um escritor que nunca leu.
- Veja um filme: os filmes são uma verdadeira fonte de inspiração devido não só à sua história e personagens, mas também graças ao seu estímulo visual e áudio (as bandas sonoras podem ser fabulosas e igualmente inspiradoras). Independentemente de ser um filme digno de um Óscar ou um filme mais light, a próxima vez que precisar de um pouco de inspiração extra para voltar a escrever com vontade, ligue o DVD ou, melhor, vá ao cinema. Histórias inspiram histórias…
- Faça exercício físico: algumas das nossas melhores ideias ocorrem não quando estamos a escrever, mas sim quando estamos a fazer outras coisas, como exercício físico, por exemplo. A concentração, a adrenalina e o bem-estar generalizado que advêm da prática de qualquer tipo de exercício físico são ingredientes chave para estimular a mente, a criatividade e uma vontade renovada para escrever. Quer escrever? Mexa-se!
- Citações e outras informações relativas à escrita: a inspiração é a força por de trás da criatividade e se precisa de dinamizar aquilo que escreve, inspire-se nos seus colegas, ou seja, noutros escritores. Qualquer escritor adora ouvir e ler o que inspira os seus conterrâneos, por isso, seja citações interessantes ou entrevistas sobre a vida, a rotina, o ato de escrever e onde é que outros escritores procuram inspiração… deixe-se contagiar pela paixão de escrever alheia!
- Música: a música é capaz de nos transportar para lugares longínquos, fazer-nos recordar momentos especiais e memórias guardadas, evocar todo o tipo de sentimentos, fazer-nos sonhar e sentir que somos capazes de fazer tudo aquilo que desejamos. Uma excelente fonte de inspiração para um escritor, não acham?
- Passear ao ar livre: uma das melhores inspirações no mundo é o contacto com a Mãe Natureza – seja um nascer ou pôr-do-sol, uma caminhada pela floresta, um passeio à beira-mar, andar de bicicleta no campo… para quem escreve, estes são cenários que vão dar-lhe a volta à cabeça da melhor maneira possível… só tem de apreciar ao máximo a beleza que o rodeia.
- Internet: nos dias que correm, não haverá maior fonte (para não dizer inesgotável) de inspiração concentrada do que a Internet. As possibilidades são infinitas e há sempre alguma coisa para inspirar todos os gostos: arte, vídeo, crafts, culinária, fotografia, moda, desporto, música, ciência, ficção, não-ficção…a inspiração está em todo o lado, só tem de estar recetiva a ela. A sua escrita agradece…
Bibliotecário da UNIP lança livro
0Publicado originalmente na UNIP.com
O bibliotecário Rodney Eloy, do campus Indianópolis, lançou o livro pela editora PerSe intitulado O Bibliotecário e a leitura conectada: competência informacional digital na era dos e-books, e-readers e tablets.
O autor, graduado em Biblioteconomia, com especialização em Gestão do Conhecimento, é responsável pelo Pesquisa Mundi e membro do conselho editorial das Edições Leitura Crítica.
A diretora das bibliotecas da UNIP, Maria das Graças Martins, ressaltou a importância deste lançamento para a profissão que, cada vez mais, depende da tecnologia para auxiliar em seus processos. ‘O livro é importante porque serve de alerta a todos os bibliotecários sobre as mudanças que estão acontecendo a todo o momento’, enfatiza. Já para a bibliotecária setorial, Salete Marques Maciel, o livro surge em bom momento. ‘O texto analisa as novas mídias e novas possibilidades para o desenvolvimento das competências dos bibliotecários’, observa Salete.
Dirigida a bibliotecários e educadores em geral, a obra afirma que na sociedade contemporânea mudanças significativas estão ocorrendo no cenário tecnológico, e no livro a atenção está focada aos suportes informacionais que gradativamente estão se estabelecendo no mercado, trata-se dos e-books (livros eletrônicos), e-readers (leitores eletrônicos portáteis) e tablets. O mercado está repleto de opções, de acordo com gostos e necessidades. Dessa forma, o intuito é motivar o profissional bibliotecário a refletir sobre seu papel e mostrar como a competência informacional influencia no processo de inclusão destas novas tecnologias de informação no ambiente das bibliotecas e, assim, se adequar a uma sociedade cada vez mais digital.
“Sabendo que a tecnologia está mais presente no ambiente das bibliotecas, torna-se importante refletir sobre o que ela significa no contexto da gestão informacional dos profissionais bibliotecários. Também, torna-se essencial apresentar o paradigma das ferramentas neste espaço, em especial os e-books, e-readers e tablets e, consequentemente, a importância de competências para um novo perfil deste profissional como facilitador ao acesso a estes novos recursos informacionais”, afirma a diretora Maria das Graças.