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Casal faz festa de casamento inspirada em “O Grande Gatsby” em NY
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Detalhes da festa de casamento inspirada no livro “O Grande Gatsby” em Nova York Imagem: Divulgação/Anna Ivanova Photography
Publicado no UOL
Se você gosta da temática de jazz, plumas e muito brilho com certeza amou a estética do filme “O Grande Gatsby”, obra de 2013 inspirada no livro homônimo de F. Scott Fitzgerald.
Heather e Max, um casal de Nova York muito fã do longa com Leonardo DiCaprio decidiu fazer sua festa de casamento totalmente inspirada na história.
O evento aconteceu em novembro dentro de um teatro restaurado de 1870 e foi todo registrado pela fotógrafa Anna Ivanova– da decoração às produções da noiva e de suas madrinhas.
“Todos os detalhes foram criados com cuidado para serem inspirados no glamour vintage da história. O local, o Dramatic Hall em Peekskill, Noa York, foi perfeito para sediar uma dramática sessão do Great Gatsby e realmente fez os convidados se sentirem estrelas de cinema”, disse Ivanova ao “PopSugar”.
Veja as fotos da festa:
Casas em que viveram grandes 14 escritores hoje são museus
0Quem é apaixonado por livros não pode perder esse rolê literário, de Cora Coralina a Ernest Hemingway
Ludmila Balduino, no Viagem e Turismo
Livros de grandes escritores nos levam a viajar. E nos fazem pensar sobre o contexto em que foram escritos. Para um leitor-viajante, nada é mais satisfatório do que descobrir detalhes sobre o seu autor favorito e a sua história de vida. Entender as motivações que o levaram a escrever obras tão fascinantes.
E quem é um verdadeiro leitor-viajante vai adorar passear por essas 15 casas de grandes escritores da história da humanidade. Nem que seja apenas admirando as fotos dos casarões abaixo.
1. Casa e museu de Mark Twain em Hartford, Connecticut, nos Estados Unidos
Mark Twain (Hartford, Connecticut, Estados Unidos) O autor de “As Aventuras de Tom Sawyer” nasceu no Mississippi e passou a viver em Hartford em 1874, após se casar com Olivia Clemens. Com ajuda de um arquiteto, os dois planejaram todos os detalhes da casa, que demorou três anos para ficar pronta – e, segundo o próprio Twain, perfeita para abrigar a família do escritor norte-americano. Apesar de parte da história de Sawyer se passar na terra natal de Twain, foi nessa casa em Connecticut que ele escreveu a obra que o tornou famoso no mundo inteiro
Mark Twain (Hartford, Connecticut, Estados Unidos) O autor de “As Aventuras de Tom Sawyer” nasceu no Mississippi e passou a viver em Hartford em 1874, após se casar com Olivia Clemens. Com ajuda de um arquiteto, os dois planejaram todos os detalhes da casa, que demorou três anos para ficar pronta – e, segundo o próprio Twain, perfeita para abrigar a família do escritor norte-americano. Apesar de parte da história de Sawyer se passar na terra natal de Twain, foi nessa casa em Connecticut que ele escreveu a obra que o tornou famoso no mundo inteiro
2. La Sebastiana, casa de Pablo Neruda em Valparaíso, Chile
Pablo Neruda (Valparaíso, Chile) O poeta chileno, vencedor do Prêmio Nobel de Literatura de 1971, mantinha três casas em seu país de origem: La Chascona, em Santiago; Isla Negra, na cidade costeira homônima, a 96 km de Santiago; e La Sebastiana (foto), em Valparaíso. As três construções têm arquiteturas interessantíssimas, dignas de um poeta tão criativo como ele foi – e são obrigatórias para quem é apaixonado pelos versos sonoros e que relatam tão profundamente a sociedade e a natureza do Chile
Pablo Neruda (Valparaíso, Chile) O poeta chileno, vencedor do Prêmio Nobel de Literatura de 1971, mantinha três casas em seu país de origem: La Chascona, em Santiago; Isla Negra, na cidade costeira homônima, a 96 km de Santiago; e La Sebastiana (foto), em Valparaíso. As três construções têm arquiteturas interessantíssimas, dignas de um poeta tão criativo como ele foi – e são obrigatórias para quem é apaixonado pelos versos sonoros e que relatam tão profundamente a sociedade e a natureza do Chile
3. The Fitzgerald Museum, casa dos Fitzgerald, em Montgomery, Alabama, Estados Unidos
F. Scott Fitzgerald (Montgomery, Alabama, Estados Unidos) O autor do clássico “O Grande Gatsby” viveu nessa casa no Alabama, Estados Unidos, com a esposa Zelda, entre o outono de 1931 e a primavera de 1932. Apesar de ficarem ali por pouco tempo (principalmente por causa da vida boêmia de Scott e da internação de Zelda em um hospício), o museu que a casa abriga conta a história completa do casal, da época em que viviam, e mostram aos fãs como os escritos de Fitzgerald reproduziram tão fielmente a cultura norte-americana do momento
F. Scott Fitzgerald (Montgomery, Alabama, Estados Unidos) O autor do clássico “O Grande Gatsby” viveu nessa casa no Alabama, Estados Unidos, com a esposa Zelda, entre o outono de 1931 e a primavera de 1932. Apesar de ficarem ali por pouco tempo (principalmente por causa da vida boêmia de Scott e da internação de Zelda em um hospício), o museu que a casa abriga conta a história completa do casal, da época em que viviam, e mostram aos fãs como os escritos de Fitzgerald reproduziram tão fielmente a cultura norte-americana do momento
4. Casa de William Faulkner em Oxford, Mississippi, Estados Unidos
William Faulkner (Oxford, Mississippi, Estados Unidos) Construída em 1844, a casa – que fica em uma fazenda e é cercada por carvalhos gigantescos – foi o local preferido de Faulkner para escrever sua extensa obra que o levou a receber o Prêmio Nobel de Literatura em 1949. Ele e sua família mudaram-se para esse casarão em 1930, e ali Faulkner viveu até o fim de sua vida, em 1962
William Faulkner (Oxford, Mississippi, Estados Unidos) Construída em 1844, a casa – que fica em uma fazenda e é cercada por carvalhos gigantescos – foi o local preferido de Faulkner para escrever sua extensa obra que o levou a receber o Prêmio Nobel de Literatura em 1949. Ele e sua família mudaram-se para esse casarão em 1930, e ali Faulkner viveu até o fim de sua vida, em 1962
5. Casa da escritora Pearl S. Buck, na Pensilvânia, Estados Unidos
Pearl S. Buck (Dublin, Pensilvânia, Estados Unidos) Foi nessa casa no subúrbio da Filadélfia que a escritora Pearl S. Buck criou um de seus livros mais famosos, “A Boa Terra”, que relata o dia-a-dia de uma família na China rural. A norte-americana conquistou o Prêmio Nobel de literatura em 1938 e foi uma grande ativista sobre os direitos das mulheres e dos descendentes de asiáticos nos Estados Unidos. No casarão em que viveu por 40 anos, é possível encontrar objetos da época em que morou na China, e até presentes de Dalai Lama e do ex-presidente dos EUA, Richard Nixon. Seu túmulo fica no terreno da casa, e também é muito visitado
Pearl S. Buck (Dublin, Pensilvânia, Estados Unidos) Foi nessa casa no subúrbio da Filadélfia que a escritora Pearl S. Buck criou um de seus livros mais famosos, “A Boa Terra”, que relata o dia-a-dia de uma família na China rural. A norte-americana conquistou o Prêmio Nobel de literatura em 1938 e foi uma grande ativista sobre os direitos das mulheres e dos descendentes de asiáticos nos Estados Unidos. No casarão em que viveu por 40 anos, é possível encontrar objetos da época em que morou na China, e até presentes de Dalai Lama e do ex-presidente dos EUA, Richard Nixon. Seu túmulo fica no terreno da casa, e também é muito visitado
6. Casa de Fernando Pessoa em Lisboa, Portugal
Fernando Pessoa (Lisboa, Portugal) É nesta casa em Campo de Ourique que o poeta português passou os últimos 15 anos de sua vida. Além de atividades culturais, a Casa Fernando Pessoa expõe o quarto em que ele morou, decorado como se ele ainda vivesse ali, junto com algumas relíquias, como o óculos de armação arrendodada, o bloco de anotações, e a máquina de escrever. Diz a lenda que foi naquele quartinho que ele escreveu, na noite de 8 de março de 1914, três dos seus poemas mais famosos: “O Guardador de Rebanhos”, “A Chuva Oblíqua” e “Ode Triunfal”
Fernando Pessoa (Lisboa, Portugal) É nesta casa em Campo de Ourique que o poeta português passou os últimos 15 anos de sua vida. Além de atividades culturais, a Casa Fernando Pessoa expõe o quarto em que ele morou, decorado como se ele ainda vivesse ali, junto com algumas relíquias, como o óculos de armação arredondada, o bloco de anotações, e a máquina de escrever. Diz a lenda que foi naquele quartinho que ele escreveu, na noite de 8 de março de 1914, três dos seus poemas mais famosos: “O Guardador de Rebanhos”, “A Chuva Oblíqua” e “Ode Triunfal”
7. Casa de Ernest Hemingway na Flórida, Estados Unidos
Ernest Hemingway (Key West, Flórida, Estados Unidos) O casarão ensolarado, de janelas amplas e piscina, fica na pontinha sul da Flórida. A casa em que o norte-americano viveu entre 1931 e 1940 com a ex-mulher, Pauline, e dois filhos, mantém a mobília original e objetos que Pauline trouxe da França. As dezenas de gatos que vivem por ali também são uma atração: dizem que eles são descendentes dos gatos que Hemingway e a família criaram. O autor ficou famoso por obras como “O Velho e o Mar”, “O Sol Também se Levanta” e “Por Quem os Sinos Dobram”
Ernest Hemingway (Key West, Flórida, Estados Unidos) O casarão ensolarado, de janelas amplas e piscina, fica na pontinha sul da Flórida. A casa em que o norte-americano viveu entre 1931 e 1940 com a ex-mulher, Pauline, e dois filhos, mantém a mobília original e objetos que Pauline trouxe da França. As dezenas de gatos que vivem por ali também são uma atração: dizem que eles são descendentes dos gatos que Hemingway e a família criaram. O autor ficou famoso por obras como “O Velho e o Mar”, “O Sol Também se Levanta” e “Por Quem os Sinos Dobram”
8. Casa de Shakespeare no Reino Unido
William Shakespeare (Stratford-upon-Avon, Reino Unido) Há cinco casas no Reino Unido que contam a história do maior escritor inglês de todos os tempos. Uma delas é a da foto acima: foi nessa casa que ele nasceu e viveu até por volta dos seus 20 anos, quando casou-se e mudou-se para o seu segundo lar (que também pode ser visitado). Dentro da casa, é possível descobrir detalhes sobre como a personalidade do escritor foi moldada – o local era agitado, sempre cheio de gente (Foto: David Iliff) + Doze melhores destinos no Reino Unido, a partir de Londres
William Shakespeare (Stratford-upon-Avon, Reino Unido) Há cinco casas no Reino Unido que contam a história do maior escritor inglês de todos os tempos. Uma delas é a da foto acima: foi nessa casa que ele nasceu e viveu até por volta dos seus 20 anos, quando casou-se e mudou-se para o seu segundo lar (que também pode ser visitado). Dentro da casa, é possível descobrir detalhes sobre como a personalidade do escritor foi moldada – o local era agitado, sempre cheio de gente (Foto: David Iliff) + Doze melhores destinos no Reino Unido, a partir de Londres
9. Casa de Carlos Drummond de Andrade em Itabira, Minas Gerais
Carlos Drummond de Andrade (Itabira, Minas Gerais)Foi neste sobrado do século 19 que Carlos Drummond de Andrade morou dos 2 aos 13 anos. Foi um período marcante na vida e na obra do poeta: vários poemas escritos por Drummond relembram o tempo em que ele morou no casarão. Depois que foi transformada em museu, a casa expõe objetos pessoais do brasileiro, como a sua primeira máquina de escrever, cartas, fotografias e prêmios literários
Carlos Drummond de Andrade (Itabira, Minas Gerais)Foi neste sobrado do século 19 que Carlos Drummond de Andrade morou dos 2 aos 13 anos. Foi um período marcante na vida e na obra do poeta: vários poemas escritos por Drummond relembram o tempo em que ele morou no casarão. Depois que foi transformada em museu, a casa expõe objetos pessoais do brasileiro, como a sua primeira máquina de escrever, cartas, fotografias e prêmios literários (Divulgação/Divulgação)
10. Casa do escritor Victor Hugo em Paris, França
Victor Hugo (Paris, França) Foi neste apartamento, hoje localizado na Place des Vosges, que o escritor francês viveu entre 1832 e 1848. A decoração atual tem vários objetos que pertenciam ao autor de “Os Miseráveis” e “O Corcunda de Notre Dame”, mas os cômodos também contam a história de sua vida. A foto acima, por exemplo, é do quarto chinês, que expõe o período em que ele ficou em exílio, em Guernsey, na Costa da Normandia. A estante de pratos na parede foi uma ideia criativa do escritor, que adorava decoração
Victor Hugo (Paris, França) Foi neste apartamento, hoje localizado na Place des Vosges, que o escritor francês viveu entre 1832 e 1848. A decoração atual tem vários objetos que pertenciam ao autor de “Os Miseráveis” e “O Corcunda de Notre Dame”, mas os cômodos também contam a história de sua vida. A foto acima, por exemplo, é do quarto chinês, que expõe o período em que ele ficou em exílio, em Guernsey, na Costa da Normandia. A estante de pratos na parede foi uma ideia criativa do escritor, que adorava decoração
11. Casa da escritora Agatha Christie, na Inglaterra
Agatha Christie (Devon, Reino Unido) Depois de ficar rica e famosa por causa de sua série de livros de mistério, em 1938 a inglesa Agatha Christie comprou essa casa construída entre os anos 1780 e 1790. Aberta ao público desde 2000, o casarão e seu extenso jardim serviam como refúgio da família da escritora nos feriados. Eles costumavam passar a primavera, o fim do verão e os Natais na tranquilidade do lugar. Durante a visita, é possível encontrar jogos de tabuleiro em frente à lareira, o piano de cauda da escritora, além de de áudios que contam a história de como o lugar é querido pela família
Agatha Christie (Devon, Reino Unido) Depois de ficar rica e famosa por causa de sua série de livros de mistério, em 1938 a inglesa Agatha Christie comprou essa casa construída entre os anos 1780 e 1790. Aberta ao público desde 2000, o casarão e seu extenso jardim serviam como refúgio da família da escritora nos feriados. Eles costumavam passar a primavera, o fim do verão e os Natais na tranquilidade do lugar. Durante a visita, é possível encontrar jogos de tabuleiro em frente à lareira, o piano de cauda da escritora, além de de áudios que contam a história de como o lugar é querido pela família
12. A Casa do Rio Vermelho – Jorge Amado e Zélia Gattai
Jorge Amado (Salvador, Bahia) Além da Fundação Casa de Jorge Amado, no Pelourinho, a cidade de Salvador presta outra grande homenagem ao seu maior escritor: a casa em que ele morou, no bairro do Rio Vermelho, também foi transformada em museu – e tem mais objetos pessoais do baiano que gostava de usar camisas floridas do que em qualquer outro lugar. Ali, é possível voltar ao passado e quase sentir a presença dele e de sua companheira inseparável, Zélia Gattai. Principalmente ao ouvir a voz dele ecoando pelos cômodos cheios de referências aos livros que ele escreveu
Jorge Amado (Salvador, Bahia) Além da Fundação Casa de Jorge Amado, no Pelourinho, a cidade de Salvador presta outra grande homenagem ao seu maior escritor: a casa em que ele morou, no bairro do Rio Vermelho, também foi transformada em museu – e tem mais objetos pessoais do baiano que gostava de usar camisas floridas do que em qualquer outro lugar. Ali, é possível voltar ao passado e quase sentir a presença dele e de sua companheira inseparável, Zélia Gattai. Principalmente ao ouvir a voz dele ecoando pelos cômodos cheios de referências aos livros que ele escreveu (Divulgação/Divulgação)
13. Museu Casa de Cora Coralina, Goiás (GO)
Cora Coralina (Goiás, Goiás) A senhorinha que encantou o Brasil e o mundo com seus poemas singelos, e ao mesmo tempo extremamente fortes, que relatavam o dia a dia de uma menina que morava na casa da ponte, vivia mesmo em um casarão à beira da ponte sobre o Rio Vermelho, em Goiás. Uma das representantes mais famosas da cidade histórica rodeada pela Serra Dourada, no meio do estado de mesmo nome, Cora Coralina precisou fazer doces para vender nos últimos anos de sua vida. Por isso, a cozinha é um dos pontos altos da visita. A casa da ponte – como é carinhosamente chamada pelos visitantes – ainda tem um jardim enorme e florido (tem até uma bica de água fresquinha), conserva as roupas que ela usou, a cama em que dormiu e a sua poltrona preferida, de onde recebia visitas ilustres
Cora Coralina (Goiás, Goiás) A senhorinha que encantou o Brasil e o mundo com seus poemas singelos, e ao mesmo tempo extremamente fortes, que relatavam o dia a dia de uma menina que morava na casa da ponte, vivia mesmo em um casarão à beira da ponte sobre o Rio Vermelho, em Goiás. Uma das representantes mais famosas da cidade histórica rodeada pela Serra Dourada, no meio do estado de mesmo nome, Cora Coralina precisou fazer doces para vender nos últimos anos de sua vida. Por isso, a cozinha é um dos pontos altos da visita. A casa da ponte – como é carinhosamente chamada pelos visitantes – ainda tem um jardim enorme e florido (tem até uma bica de água fresquinha), conserva as roupas que ela usou, a cama em que dormiu e a sua poltrona preferida, de onde recebia visitas ilustres
14. Casa de Vladimir Nabokov em São Petersburgo, na Rússia
Vladimir Nabokov (São Petersburgo, Rússia) Foi aqui que o escritor russo nasceu, em 1899, e viveu até a adolescência, em 1917. A família fugiu da revolução Russa, esperando passar poucos meses fora do país, mas nunca mais voltou à casa. Nos anos 1990, o térreo foi aberto para expor os objetos pessoais da família, como a extensa coleção de livros – são mais de 10 mil volumes. Também dá para se ter uma ideia da fascinação que Nabokov tinha por borboletas – suas coleções de desenhos de borboletas, e de borboletas que ele caçou, estão entre os pontos altos do museu
Vladimir Nabokov (São Petersburgo, Rússia) Foi aqui que o escritor russo nasceu, em 1899, e viveu até a adolescência, em 1917. A família fugiu da revolução Russa, esperando passar poucos meses fora do país, mas nunca mais voltou à casa. Nos anos 1990, o térreo foi aberto para expor os objetos pessoais da família, como a extensa coleção de livros – são mais de 10 mil volumes. Também dá para se ter uma ideia da fascinação que Nabokov tinha por borboletas – suas coleções de desenhos de borboletas, e de borboletas que ele caçou, estão entre os pontos altos do museu
Contos inéditos de F. Scott Fitzgerald são publicados 80 anos após criação
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Publicado na Folha de S.Paulo
Os contos inéditos de F. Scott Fitzgerald, cujo livro “O Grande Gatsby” proporciona uma representação icônica dos excessos dos Estados Unidos na era do jazz, serão lançados em abril de 2017, 80 anos após terem sido escritos.
A Scribner, editora da Simon & Schuster, anunciou que publicará “I’d Die for You” –uma coleção de histórias consideradas muito controversas quando foram escritas na década de 1930.
Como um personagem de seus livros, Fitzgerald teve uma curta e trágica vida. Morreu em 1940, aos 44 anos, após lutar durante anos contra o alcoolismo e com o comprometimento neurológico de sua mulher, Zelda.
No fim da vida, escreveu e enviou às maiores editoras diversas histórias que eram repetidamente devolvidas. De acordo com os editores, seu trabalho era muito provocativo para aqueles tempos.
“Ao invés de permitir trocar, ou ser suavizado, pelos editores contemporâneos, Fitzgerald preferiu que seu trabalho não fosse publicado, inclusive em momentos em que realmente precisava de dinheiro”, assinalou a Scribner em sua página na Internet.
Publicado em 1925, “O Grand Gatsby” capturou as mudanças de costumes e os extremos econômicos de uma época que o autor apelidou como “a era do jazz”.
“Foi uma era de milagres”, escreveu. “Foi uma era de excessos”.
O livro foi elogiado por autores contemporâneos como T. S. Eliot e Willa Cather, mas as vendas foram baixas, assim como já havia acontecido com livros anteriores –”Este Lado do Paraíso” e “Os Belos e Malditos”– deixando Fitzgerald no que ele chamou de “a grande depressão”.
Agora, seus livros vendem em apenas um mês mais do que venderam durante toda sua vida, além de terem se tornado objeto de estudo nas aulas de literatura de escolas e universidades.
Como o próprio Fitzgerald disse: “um autor deve escrever para os jovens de sua geração, os críticos da seguinte e, depois, para os professores de sempre”.
Nove adaptações literárias que você precisa conhecer
0Publicado no Canal do Leitor
Acho que muitos de nós, cinéfilos, temos notado que ultimamente a quantidade de filmes com roteiros originais diminuiu bastante, isso porque as adaptações cinematográficas de livros e até quadrinhos viraram uma febre e estão enriquecendo os estúdios Hollywoodianos. Se é mais fácil eu não sei, mas é fato que unir o melhor dos dois mundos e criar representações visuais para histórias que só eram vivas em nossas imaginações, tem cativado muitas pessoas.
Muitas vezes essa troca entre as artes faz com que o leitor vá até o cinema e o espectador busque ler os livros, é um casamento perfeito que estimula as pessoas, apesar de todos os mimimis envolvidos.
Acontece que muitas obras cinematográficas que amamos ou não são adaptações de livros (contos, novelas e etc.) e nós nem imaginávamos. Abaixo segue uma lista com os 09 filmes que são adaptações literárias e que, para não dizer ninguém, poucas pessoas sabiam.
1. CORALINE: Sim, o encantador filme que recebeu um toque especial da produção de Tim Burton, é a adaptação de um conto de terror do autor Neil Gaiman (Deuses Americanos) e fez um enorme sucesso antes de se tornar uma animação belíssima e brilhante do diretor Henry Sellick.
2. O Curioso caso de Benjamin Button: Um filme polêmico, com uma história emocionante e peculiar, que apesar de ser uma ficção tem muitas verossimilhanças. É uma adaptação de um conto do F. Scott Fitzgerald (O Grande Gatsby), bizarro e igualmente emocionante.
3. Orgulho e Preconceito E ZUMBIS: Por essa ninguém esperava! Esse filme trash é baseado em uma adaptação de uma adaptação do romance da escritora Jane Austen, Orgulho e Preconceito, que também ganhou um filme. O interessante é justamente que esse filme é adaptado do livro de comédia do autor Seth Grahamer Smith, que é adaptado do livro clássico da Austen. Confuso né?
4. Cidade de Deus: Um dos mais prestigiados e consagrados filmes do cinema nacional, tem um roteiro brilhante que expõe as faces de um Brasil obscuro por meios de histórias de criminalidades retratas na favela Cidade de Deus. Adaptação do romance escrito por Paulo Lins é baseado em fatos reais e é considerada uma das maiores obras literárias contemporâneas, feita para um projeto de pesquisas antropológicas: “Crime e criminalidade nas classes populares”.
5. Bonequinha de Luxo: O Clássico perfeito e apaixonante, eternizado no cinema pela icônica Audrey Hepburn fez e ainda faz muito sucesso. É uma adaptação do livro do jornalista Truman Capote, que tem o mesmo nome, em inglês, Breakfast at Tiffany’s. É interessante porque para a época, apesar de sutil, essa história foi polêmica por contar a vida de uma prostituta de luxo. O livro tem uma narrativa muito mais completa, abrangente e explícita.
6. SHREK: BOMBA! Uma das animações mais maravilhosas de todas que fez a alegria de várias gerações, que marcou nossa infância, que você tem todos os DVDs em casa e que todo mundo ama foi adaptado, ou mais precisamente, baseado em um livrinho infantil ilustrado e escrito por William Steig. Claro que a DreamWorks mais do que adaptou a história, modificou e temperou ela todinha, mas o que vale é a essência literária. Antes de chegar aos cinemas provavelmente era a leitura antes da soneca de muitas crianças.