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Como seria o Instagram de alguns dos mais famosos escritores?
0Luciana Galastri, na revista Galileu
Hemingway iria alternar selfies com imagens de suas caçadas, Bukowksi postaria inúmeras fotos de #baladas e Thoreau seria o rei do #fitness? Confira alguns posts imaginados pelo Buzzfeed e decida qual deles você seguiria:
Menino de 7 anos escreve livro para apoiar irmã que precisa usar óculos
0Garota tinha vergonha de ser chamada de ‘Quatro Olhos’ pelos colegas. Para resolver impasse, irmão criou a história da ‘Princesa que usa óculos’.
Publicado no ExpessoMT
Crédito: Gabriela Lima/G1

Rafaela se diverte com história infantil criada pelo irmão Alexandre
Desde que aprendeu a falar, Alexandre Raizer Landim Silva, de 7 anos, é considerado pelos pais um contador de histórias nato. Mesmo assim, o menino surpreendeu ao fazer um livro infantil para ajudar a irmã, de 5 anos, em Goiânia. Com problemas de visão, Rafaela Raizer Landim Silva relutava para não usar óculos. Ele, então, por iniciativa própria, escreveu e ilustrou a história “A Princesa que usa óculos”, dedicada à caçula da família.
Rafaela tem astigmatismo e hipermetropia. Apaixonada pelas heroínas dos contos de fadas, ela argumentava com os pais que não existia princesa de óculos. “Ficava vendo ela reclamar e pensei: ‘Vou resolver esse problema'”, explicou Alexandre ao G1. O autor mirim conta que escreveu a história em apenas uma noite e fez as ilustrações no dia seguinte.
O trabalho surpreendeu e emocionou os pais, o auditor fiscal Eugênio César da Silva e a assistente social Luciana Raizer da Silva, que agora buscam uma forma de publicar o livro. “O que mais chamou a nossa atenção foi o caráter educativo da história. Pode ajudar outras crianças”, diz o pai.
A personagem principal do livro de Alexandre é a princesa Rafa, inspirada na irmã. A história fala da importância dos óculos para a princesa poder enxergar direito. Em poucas palavras, o menino conseguiu passar a mensagem, com uma boa dose de aventura, com direito a vilão e até um pouco de romance. “É claro que tem um príncipe”, adianta o garoto.
Rafaela diz que adorou a surpresa: “Achei muito lindo”. Depois de ter ganhado o livro do qual é a protagonista, ela agora usa óculos sem chorar. “Eu enxergo melhor”, admite.
Rafaela conta outro motivo pelo qual não gostava de usar óculos: “Na escola, os meus colegas falavam que eu tinha quatro olhos”. Por isso, os pais tiveram a iniciativa de imprimir e encadernar a história para distribuir entre alguns amigos da filha.
Na hora de distribuir os livros impressos pelos pais, Alexandre se mostrou empreendedor. “Ele me perguntou por que estávamos dando os livros e disse que a gente tinha que vender”, diz Eugênio, que ri ao lembrar do episódio.
Os pais contam que sempre estimularam o desenvolvimento intelectual dos filhos, mas o garoto demonstra mais aptidão para escrever. “Eu sempre brinquei com eles com atividades envolvendo letras e números. O Alexandre, antes de 1 ano, já conhecia o alfabeto”, orgulha-se o pai.
Segundo Luciana, o sonho de Alexandre, quando mais novo, era aprender a ler. Atualmente, ele gosta de escrever redações, muitas delas engraçadas.
Mas o garoto, aluno de 2º ano do ensino fundamental, não faz o estilo CDF, de acordo com a mãe. Às vezes, ele reclama na hora de fazer o dever de casa, além de ser bastante ativo e extrovertido na escola. “Já recebi reclamações”, revela.
De acordo com Luciana, o que Alexandre gosta mesmo é de criar personagens e contar as histórias para as pessoas. Ele concorda e revela que já tem outro livro em mente. “Dessa vez, vou contar uma história das minhas aventuras com meus amigos”, diz, ao mostrar um rascunho do novo trabalho digitado um tablet.
Mesmo com todo o talento para escritor, o menino responde que, quando crescer, quer ser médico, cientista e mágico. “Quero ser médico para cuidar das pessoas. Também quero ganhar muito dinheiro para comprar uma Ferrari conversível. É muito elegante”, revela, decidido.
Como a gente se sente #1
1Márcia Lira, no – 1 na estante
Como uma boa fã de gifs animados e do genial tumblr Como eu me sinto quando, decidi abrir uma seção no blog pra gente fazer um post semanal inspirado nessa vibe. Digo a gente, porque realmente só vai dar certo se vocês gostarem e me ajudarem. É só lembrar das situações que vivemos envolvendo livros e encontrar gifs animados que as retratem com bom humor.
Sexta-feira, convoquei os fãs do Facebook do blog e contei com a participação de Paula Alvarez, Maria Eduarda e Luciana Brito. Foi beeeem divertido. Obrigada, meninas! Vejam o resultado.
Quando o personagem principal do livro morre:
Quando dou de cara com o dono daquele livro que eu não devolvi há 5 anos:
Quando descubro que o livro que quero entrou numa super promoção:
Quando sem querer estrago a capa de um livro que peguei emprestado:
O que dá vontade de fazer com quem devolve livro estragado:
Quando o livro não acaba como eu imaginei que acabaria:
Quando o carteiro entrega aquele livro tão esperado:
Vejo um filme e percebo que mudaram quase tudo do que está no livro:
Dedicatória
0Dedicatória (Dedication) from Bloco Filmes on Vimeo.
Publicado por Bloco Filmes
Em novembro do ano passado, uma pessoa super importante pra mim, iria fazer aniversário no dia 09. Mais ou menos uma semana antes resolvi dar de presente a ela o livro “Poesia Completa” do Manoel de Barros (poeta preferido dela). Quando cheguei em casa com o livro e decidi escrever a dedicatória. Porém, não consegui.
Talvez pela infinita distância entre a beleza da escrita do Manoel e a minha. Ou talvez pela distância entre mim e ela. Não sei. Sei que com isso, comecei a pensar que era o próprio livro que não me deixava escrever nas suas páginas, pensei que como a poesia de Manoel de Barros foi escrita no meio do mato, o livro podia estar traumatizado por estar numa cidade de concreto, precisando se reencontrar com os lugares que ele foi concebido pra me deixar escrever a dedicatória. Pois é, viajei né? Sim, viajei. Dessa viagem da minha cabeça, acabou virando algo real.
Como faltava só uma semana para o aniversário Dela, comprei uma passagem no dia seguinte para Campo Grande, terra do Manoel. Nesse momento, pensei em registrar toda essa trajetória de uma forma experimental, para ver se dali saía talvez um curta, um documentário, uma dedicatória. Passei 3 dias lá sozinho, levando o livro pela cidade, pelo meio do mato, no meio dos bichos e afins. Fazendo cada poesia do livro voltar a sentir “o cheiro do sol de lá”… Toda essa trajetória me levou a um final incrivelmente mais lindo do que eu poderia imaginar, mas isso prefiro que vocês vejam no próprio filme.
Bom, voltando a trajetória, voltei para Porto Alegre e consegui finalizar o curta até o dia do aniversário. Entreguei para Ela o livro com um laço de presente, na Casa de cultura Mário Quintana. Mas, antes que ela abrisse o livro para ver a dedicatória, fomos até umas das salas de cinema de lá e passei o curta numa sessão fechada pra ela.
Essa é a história desse curta, dessa experiência… espero que vocês gostem.
dica da Luciana Leitão