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27 dicas para escrever bem
12. Desnecessário faz-se empregar estilo de escrita demasiadamente rebuscado, segundo deve ser do conhecimento inexorável dos copidesques. Tal prática advém de esmero excessivo que beira o exibicionismo narcisístico.
3. Anule aliterações altamente abusivas.
4. “não esqueça das maiúsculas”, como já dizia dona loreta, minha professora lá no colégio alexandre de gusmão, no ipiranga.
5. Evite lugares-comuns assim como o diabo foge da cruz.
6. O uso de parênteses (mesmo quando for relevante) é desnecessário.
7. Estrangeirismos estão out; palavras de origem portuguesa estão in.
8. Chute o balde no emprego de gíria, mesmo que sejam maneiras, tá ligado?
9. Palavras de baixo calão podem transformar seu texto numa merda.
10. Nunca generalize: generalizar, em todas as situações, sempre é um erro.
11. Evite repetir a mesma palavra, pois essa palavra vai ficar uma palavra repetitiva. A repetição da palavra vai fazer com que a palavra repetida desqualifique o texto onde a palavra se encontra repetida.
12. Não abuse das citações. Como costuma dizer meu amigo: “Quem cita os outros não tem idéias próprias”.
13. Frases incompletas podem causar
14. Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas diferentes; isto é, basta mencionar cada argumento uma só vez. Em outras palavras, não fique repetindo a mesma ideia.
15. Seja mais ou menos específico.
16. Frases com apenas uma palavra? Jamais!
17. A voz passiva deve ser evitada.
18. Use a pontuação corretamente o ponto e a virgula especialmente será que ninguém sabe mais usar o sinal de interrogação
19. Quem precisa de perguntas retóricas?
20. Conforme recomenda a A.G.O.P, nunca use siglas desconhecidas.
21. Exagerar é cem bilhões de vezes pior do que a moderação.
22. Evite mesóclises. Repita comigo: “mesóclises: evitá-las-ei!”
23. Analogias na escrita são tão úteis quanto chifres numa galinha.
24. Não abuse das exclamações! Nunca! Seu texto fica horrível!
25. Evite frases exageradamente longas, pois estas dificultam a compreensão da ideia contida nelas, e, concomitantemente, por conterem mais de uma ideia central, o que nem sempre torna o seu conteúdo acessível, forçando, desta forma, o pobre leitor a separá-la em seus componentes diversos, de forma a torná-las compreensíveis, o que não deveria ser, afinal de contas, parte do processo da leitura, hábito que devemos estimular através do uso de frases mais curtas.
26. Cuidado com a hortografia, para não estrupar a língüa portuguêza.
27. Seja incisivo e coerente, ou não.
*Observação: a dica 17 não vale para textos técnicos.
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Saiba qual objeto da sua casa pode auxiliar no desempenho escolar de seus filhos
0Ana Claudia Cichon, no HypeScience
Um determinado objeto pode dizer muito sobre a gente, sobre nossos comportamentos e gostos. Seguindo este pensamento, o economista Eric Hanushek, da Universidade Stanford (EUA), e seu parceiro de pesquisa Ludgar Woessman, da Universidade de Munique (Alemanha), fizeram um estudo e descobriram que um objeto específico servia como um indicador confiável de que a(s) criança(s) da família com tal objeto tinham um bom desempenho na escola.
Algum palpite sobre o que é esse objeto? Um computador? Uma televisão? Um iPad?
Qual a sua surpresa ao saber que é um móvel, e não um equipamento eletrônico? O objeto é questão é uma estante de livros. Duas, na verdade.
Na Inglaterra, por exemplo, a diferença de desempenho escolar entre as crianças de famílias com mais de duas estantes de livros e as crianças de famílias com poucos livros em casa é mais de três vezes o que os alunos aprendem, em média, durante um ano letivo inteiro.
Mas os pais devem ter comprado as estantes por uma razão, é claro. E quando eles possuem duas estantes ou mais, indica que eles gostam de comprar livros e, presumivelmente, lê-los. Como se vê, as pessoas que gostam de ler são mais predispostas a passar este sentimento para os filhos, que, por sua vez, com mais conhecimento obtido através da leitura vão bem na escola.
O ponto de partida do estudo não é que os pais devem todos correr e comprar estantes e muitos livros para preenchê-las. A relação de estante para aluno não é causal, é sintomática. “Os livros em casa são um importante fator no desempenho dos alunos na maioria dos países. E a razão é que, independentemente da sua origem, etnia, escola, status de imigrante, etc., é a entrada de pais letrados ou da leitura que fazem toda a diferença na educação de uma criança”, explica Woessman.[core77]
No Brasil para lançar ‘Diário de um Banana 7’, autor Jeff Kinney comenta a série infantil
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O escritor Jeff Kinney, autor do fenômeno infantojuvenil “Diário de um Banana”, no hotel da zona sul de São Paulo (Rodrigo Capote/Folhapress)
Raquel Cozer, na Folha de S.Paulo
Jeff Kinney viu com desconfiança, em 2009, sua seleção pela revista “Time” como uma das cem pessoas mais influentes do mundo. Não era nem a pessoa mais influente de sua própria casa, argumentou o americano, casado e pai de dois meninos.
A reação irônica é algo reveladora sobre o autor e sobre a série que o fez merecer tal reconhecimento, “Diário de um Banana”, um dos maiores best-sellers do mundo hoje.
Aos 42 anos, com 75 milhões de livros vendidos desde 2007 –sendo 2,1 milhões no Brasil, onde estreou em 2008 pela Vergara & Riba–, Kinney conhece um sucesso que de fato não esperava.
Passou oito anos criando o “Diário” como uma obra em quadrinhos para adultos. Quando enfim conseguiu uma editora, descobriu que tinha produzido um livro infantil.
Sua criação é um híbrido de HQ com o diário de um garoto, Greg Heffley, em busca de aceitação social –uma espécie de Kevin Arnolds, protagonista da série de TV “Anos Incríveis (1988-1993), mais tímido e atrapalhado.
“Tinha ‘Anos Incríveis’ em mente quando criei o ‘Diário’, porque era sobre a realidade das crianças, mas sob o ponto de vista de um adulto”, disse o autor em entrevista à Folha, na terça-feira (21), em São Paulo.
Em sua primeira visita ao Brasil, confortável na condição de autor de infantis, Kinney visitará escolas e fará tardes de autógrafos no Rio e em São Paulo –a edição paulistana será nesta quinta (23), às 17h, na Livraria Saraiva do Morumbi.
Veio lançar “Segurando Vela”, o sétimo livro da série, que saiu no país com 200 mil cópias há menos de um mês e já vendeu 42 mil delas. Isso lhe deu o terceiro lugar entre os best-sellers do site sobre mercado editorial Publishnews, cuja lista reúne todos os gêneros, incluindo adultos.
O sétimo “Diário de um Banana” fica atrás apenas de “Kairós” (Principium), do padre Marcelo Rossi, e do também infantojuvenil “A Marca de Atena” (Intrínseca), de Rick Riordan.
Pode ser um sinal de que crianças e adolescentes leem mais do que adultos –as listas infantojuvenis tendem a ter os melhores números de vendas–, mas também de que Kinney acabou abraçando parte do público adulto que imaginava inicialmente.