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Homem ‘quase’ paga R$ 40 mil reais de multa na biblioteca por livro esquecido há 79 anos
0Publicado no Jornal Ciência
Os funcionários da biblioteca disseram que o livro deveria ter sido devolvido há 79 anos.
O romance Master of Men foi retirado da Leicester County Library em 1934 e nunca foi devolvido.
Keith Dolphin, 64 anos, encontrou o livro em casa e ficou surpreso quando viu o bilhete da biblioteca que estava dentro. A data marcada de devolução era para o dia 28 de maio de 1934 – o bilhete foi impresso, mas não tinha carimbo que provasse que havia sido devolvido.
O conselho da biblioteca da cidade de Leicestershire disse que o valor total ultrapassava os R$ 40 mil reais!
Sensibilizados, a diretoria da biblioteca resolveu isentar o senhor de uma taxa tão gigantesca e cobrou apenas R$ 24,00.
Eu achei o livro numa parte velha da casa quando estava limpando. Eu estava ajudando um amigo. Havia alguns livros em pedaços. O rapaz que vivia na casa está morto agora”, disse Keith.
O livro é muito antigo, mas é possível lê-lo. Ele conta a história de um vigário que tem segredos que irão mudar tudo o que as pessoas pensam sobre a realidade de suas vidas.
Concurso Cultural Literário (16)
20Em 1983, uma menina chamada Neda nasce dentro de uma prisão em Teerã, capital do Irã. Sua mãe é uma prisioneira política que só consegue cuidar da filha recém-nascida por alguns meses antes que ela seja levada, à força, para longe de seu convívio. Neda é uma personagem fictícia de Filhos do jacarandá, primeiro romance escrito por Sahar Delijani, mas sua história se mescla com a da própria autora, que passou seus primeiros 45 dias de vida na penitenciária de Evin, na capital iraniana.
Filhos do jacarandá não chega a ser uma biografia, mas é inspirado em experiências reais dos pais e familiares de Delijani depois que o país passou de monarquia a república, com a revolução de 1979 – que derrubou o xá Reza Pahlevi e instituiu o comando do aiatolá Khomeini. Seu tio foi executado e seus pais, contrários a ambos os regimes, foram encarcerados. Para a autora, o romance “é uma tentativa de manter viva a memória de meu tio e de todos aqueles que foram mortos naquele verão sangrento, para além de colocar um pouco de luz nesse momento negro da história iraniana. É também uma narrativa de violência, prisão e morte, que permaneceu inédita por muito tempo”.
Publicada em mais de 20 países, a história recebeu elogios de Khaled Hosseini, autor que emocionou o mundo com O caçador de pipas e, mais recentemente, com O silêncio das montanhas: “ambientado no Irã pós-revolução, o emocionante romance de Sahar Delijani é uma poderosa denúncia da tirania, um tributo comovente àqueles que carregam as cicatrizes de tempos sombrios e uma celebração da eterna procura do homem pela liberdade”.
Filhos do jacarandá conta a história de três gerações de homens e mulheres inspirados pelo amor e pelo idealismo, que perseguem sonhos de justiça e liberdade. É um tributo às crianças da revolução, segundo a autora. “Muitas pessoas acabaram sendo aprisionadas pelo novo regime, e os filhos do título são os filhos delas – crianças que nasceram no período pós-revolução e foram educadas por seus avós, tios e tias, já que seus pais estavam na cadeia”. É um livro que trata de repressão política, mas que também revela como fortes laços familiares não são desfeitos nem nas piores circunstâncias.
Imperdível! Vamos sortear 3 exemplares de “Filhos do jacarandá“.
Se você deseja concorrer a esse grande sucesso, é só responder: Qual é a importância da família nas circunstâncias mais difíceis?
O resultado será divulgado no dia 9/10 às 17h30 aqui no post e também no perfil do Twitter @livrosepessoas.
Lembrete: se participar via Facebook, por gentileza deixe um e-mail de contato.
Boa sorte! 🙂
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Parabéns aos ganhadores: Talita Rodrigues, Luciana França Campos Brito e Universo dos Leitores.
Por gentileza enviar seus dados completos para [email protected] em até 48hs.
Livro raro de Harry Potter é leiloado por R$ 460 mil
1Publicado no RFI

O ator Daniel Radcliffe, que interpretou o personagem Harry Potter no cinema.
REUTERS/Jaap Buitendijk/Warner Bros
Um exemplar raro do primeiro livro da saga de Harry Potter foi arrematado por 460 mil reais num leilão beneficente da tradicional casa Sotheby`s, em Londres. Com o título original de “Harry Potter e a Pedra Filosofal” a publicação, de 1997, traz 43 páginas de comentários da escritora J.K. Rowling, além de 22 ilustrações da autora.
A raridade editorial fazia parte de um lote de originais com anotações de 50 escritores contemporâneos da Grã-Bretanha. Este foi o preço mais alto pago por uma obra impressa de J.K. Rowling e também atingiu o preço recorde para um livro escrito por um autor britânico.
O comprador que arrematou a obra participou do leilão por telefone e que não quis se identificar. Os sete livros da série Harry Potter foram traduzidos em 70 idiomas e já venderam mais de 450 milhões de exemplares.
Agatha Christie foi investigada pelo serviço de inteligência britânico
0Durante a Segunda Guerra, MI5 tentou descobrir se escritora tinha um espião em centro usado para decifrar códigos secretos
Publicado no Último Segundo

Getty Images
A escritora Agatha Christie
O serviço de inteligência do Reino Unido (conhecido como MI5) investigou a escritora Agatha Christie durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) por causa da suspeita de que ela tinha um espião no centro secreto de Bletchley Park, usado para decifrar códigos.
De acordo com o jornal The Guardian, as informações estão em um novo livro sobre o centro, “The Codebreakers of Station X”, de Michael Smith, publicado nesta segunda-feira.
O motivo da suspeita do MI5 era o nome de um dos personagens do romance “M ou N?”, o major Bletchley. No livro, publicado em 1941, M e N são as iniciais de dois agentes de Adolf Hitler. O major Bletchley aparece como um ex-militar que afirma conhecer os segredos de guerra do Reino Unido.
Como parte das investigações, autoridades interrogaram Dilly Knox, um funcionário do centro em Bletchley Park que era amigo de Christie. O MI5 não teria interrogado a escritora por medo de chamar atenção para o caso.
Segundo o livro, Knox disse que Christie não teria como saber nada sobre as operações reais do centro, mas concordou em perguntar a ela o motivo de o personagem se chamar Bletchley.
Para alívio do MI5, a escritora respondeu que tinha ficado parada na região durante uma viagem de trem e se vingou dando este nome a um de seus personagens mais antipáticos.