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Baixe o primeiro capítulo do novo livro de Bruna Vieira
0Autora e colunista da CAPRICHO fala sobre A Menina Que Colecionava Borboletas
Bruno Dias, no site da Capricho
Bruna Vieira está com livro novo! A autora do blog Depoisdosquinze e colunista da CAPRICHO acabou de lançar seu terceiro trabalho como escritora, A Menina Que Colecionava Borboletas, novamente pela Editora Gutenberg.
A Menina Que Colecionava Borboletas traz crônicas e pensamentos de Bruna, que resolveu colocar todas as “borboletas que colecionou dentro do peito” para fora. Mas claro que sobraram algumas, né?
A CAPRICHO disponibilizou o primeiro capítulo do livro pra download (só clicar aqui e baixar) e ainda conversou com a Bruna Vieira.
CAPRICHO – De onde veio a inspiração para este novo livro?
Bruna Vieira – No livro falo sobre vários assuntos, mas no geral a inspiração vem das coisas que acontecem ao meu redor. Acho que esse foi o jeito que encontrei de absorver, entender e lidar com as situações mais delicadas, sabe? Vou lá e escrevo sobre. Conversar com a melhor amiga é legal, mas às vezes o que a gente precisa mesmo é se ouvir um pouco. O A Menina Que Colecionava Borboletas reúne esses meus diálogos diários e não mais secretos.
Qual das crônicas do A Menina Que Colecionava Borboletas você mais ama? Dá pra escolher uma?
Uma das minhas crônicas preferidas é a “Corpão”. Escrever sobre o amor é uma delícia, meu tema preferido, mas hoje sei que estar em um relacionamento não é tudo. Antes de querer ser feliz com alguém, precisamos estar feliz com nós mesmos. Nesse texto falo sobre padrões de beleza, exposição e insegurança. Temas que ganharam muita força depois das redes sociais e principalmente dos blogs.
Na internet todo mundo quer dar opinião o tempo todo, mas isso não justifica esse ódio e agressão gratuita que vejo no meu feed diariamente. Existe alguém do outro lado da tela e é uma pessoa de verdade com defeitos, qualidades, limitações, traumas e preferências. O filtro do Instagram é o mesmo, mas graças a Deus somos todos completamente diferentes.
É maldade ver uma foto de alguém na rede e achar que isso te dá o direito de deixá-la triste. Isso é coisa de quem tem a vida chata e vazia. Em resumo: do meu corpo e dos meus gostos pessoais cuido eu. Da sua louça suja na pia, você. Pelo menos deveria ser assim, né?
Na descrição do livro diz que você “libertou todas as borboletas que estavam dentro de você”. Não sobrou nenhuma mesmo?
Sempre sobra. Aliás, elas é que vão me guiar para os próximos livros e projetos. Usei essa metáfora pra escolher o título porque considero a borboleta um inseto muito bonito e raro. A gente não costuma ver borboletas voando por aí todo dia, né? Pois com os sentimentos realmente sinceros também é assim. Com o tempo e as experiências vividas inevitavelmente vamos criando essa resistência pro amor.
Você disse que a primeira tiragem já acabou e uma segunda está a caminho. O que as meninas estão te falando sobre esse novo livro? A resposta tem sido tão positiva quanto as vendas?
Esse é livro é muito especial pra mim porque ele diz bastante sobre a pessoa que me tornei depois de mudar para São Paulo sozinha. Às vezes é complicado saber se estamos fazendo a coisa certa com a nossa vida, se vale a pena continuar abrindo mão de um monte de coisa para realizar os nossos sonhos, e sem dúvidas, a aceitação do público me motiva e serve como bússola.
Apesar do lançamento oficial ser só no final de semana, algumas leitoras já compraram o livro e enviaram mensagens no Twitter dizendo que leram em menos de um dia e amaram. Isso me deixa tão feliz! É como se elas tivessem lido meu diário. No colégio só as minhas melhores amigas faziam isso.
Quais são seus próximos projetos?
Na Bienal de São Paulo, que acontece em agosto, publicarei a continuação do De Volta Aos Quinze. Antes do final do ano prometo surpreender os leitores com um outro projeto, mas esse eu ainda não posso contar. O blog continua com os posts diários e agora estou me aventurando no Youtube também. Não tem jeito, a internet é a minha casa!
Beijooooo!
Próximos Lançamentos
Rio de Janeiro – dia 16/02, às 16h – Travessa do Shopping Leblon – Av. Afrânio de Melo Franco, 290 – loja 205 A
Brasília – 22/02, às 14h (com bate papo) – Cultura do Shopping Casa Park – Sgcv, 22 – Guará, Brasília – DF
Jovem blogueira Bruna Vieira lucra com venda de livros
1Publicado na Veja São Paulo

Bruna: contrato para lançar livro na Europa
Após ser dispensada por um pretendente, Bruna Vieira concentrou suas frustrações amorosas em textos no blog Depois dos Quinze. A repercussão na web — com cerca de 5 milhões de acessos por mês — levou suas histórias para o papel. Os livros Depois dos Quinze e De Volta aos Quinze (Editora Gutenberg) venderam juntos quase 60 000 exemplares e o lucro se transformou num apartamento no Ipiranga avaliado em 420 000 reais. “Sou a Taylor Swift da literatura”, brinca. O sucesso chamou a atenção do mercado editorial europeu. A jovem escritora acaba de assinar contrato para publicar os títulos em Portugal e negocia para lançar as obras na Espanha. Para 2014, ela compila contos e crônicas com temas “mais maduros que os de fim de namoro”.
Nordeste é região com mais bolsas do governo federal
0Ciência sem Fronteiras concedeu, até agosto, 547 bolsas para cada 100 mil universitários nordestinos, contra 509 no Sudeste. Especialistas acreditam que medida ajudará a internacionalização das universidades locais e incrementará o repertório
Victor Vieira, no Estadão
Historicamente menos prestigiado nas políticas de ensino superior, o Nordeste enviou o maior número de graduandos para o exterior pelo programa Ciência Sem Fronteiras, em relação ao número de estudantes da região. Até agosto, o governo concedeu 547 bolsas para cada 100 mil universitários nordestinos, contra 509 no Sudeste. As bolsas oferecidas pelo Brasil somam quase 37,8 mil – das 101 mil prometidas até 2015.
Especialistas apontam que ainda é cedo para determinar impactos no desenvolvimento científico-tecnológico das instituições nordestinas. A expectativa mais imediata é de que as bolsas favoreçam a internacionalização das universidades locais e incrementem o repertório dos estudantes.
“Não dá para quantificar os resultados. Mas é uma mudança que amplia os horizontes dos alunos, com um custo que não é alto”, avalia Cláudio de Moura Castro, especialista em Educação.
Para o professor de Economia da Universidade de Brasília, Jorge Nogueira, é razoável atender Estados que concentram menos recursos. “A tendência de redistribuição do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) começou há quase 40 anos. Se considerarmos somente o número de pesquisadores e publicações científicas, o eixo Rio-Minas-São Paulo leva a maioria dos incentivos.”
Outra aposta é que a vivência dos estudantes no exterior qualifique o mercado de trabalho regional. “Eles se formarão como profissionais mais competitivos”, prevê a diretora de relações internacionais da Universidade Federal de Pernambuco, Maria Leonor Maia.
Oportunidades. Aluna de Engenharia de Materiais na Universidade Federal do Sergipe (UFS), Silmara Caldas, de 23 anos, ficou seis meses nos EUA. “A UFS não oferecia muitas bolsas antes do Ciência Sem Fronteiras e viajar por conta própria seria complicado.” Ela gostou tanto do intercâmbio que pretende repetir a dose: se inscreveu em outro edital do programa para uma pós em Bioengenharia.
Recém-chegado da Holanda, Clécio Santos, de 22 anos, também elogia a experiência. “Comparando o que existe lá com nossa realidade, ficamos com vontade de fazer mais pelo País, de mexer na sociedade”, diz o estudante de Ciência da Computação da Universidade Federal da Bahia, que também cogita um mestrado no exterior.
Ressalvas. O físico Martin Makler, do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas, afirma que a falta de critérios na seleção das universidades estrangeiras participantes pode reduzir os benefícios para a região. “É melhor enviar o aluno para a USP do que para uma instituição estrangeira medíocre”, defende.
Procurados, o CNPq e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgãos responsáveis pelo programa, não informaram se há critérios que privilegiam a concessão de bolsas em alguns Estados.
Bruna Vieira lança De Volta aos Quinze: “É um livro que fala sobre escolhas, fases e destino”
0Leia entrevista com a blogueira e baixe o primeiro capítulo de sua nova obra
Bruno Dias, na Capricho
Depois do sucesso do livro Depois Dos Quinze – Quando Tudo Começou a Mudar (Editora Gutenberg), um apanhado de crônicas e contos publicados no blog depoisdosquinze.com, Bruna Vieira pegou gosto em escrever livros e acaba de lançar seu primeiro romance: De Volta aos Quinze (Editora Gutenberg), uma trilogia sobre uma garota de 30 anos chamada Anita, que volta no tempo para tentar entender melhor as escolhas do presente.
De Volta aos Quinze teve seu lançamento oficial no dia 1º de setembro, dentro da Bienal do Livro do Rio de Janeiro, onde esgotou todos seus exemplares no local e de quebra entrou para a lista de livros mais vendidos da livraria Saraiva.
Antes de fazer mais uma sessão de autógrafos na Bienal do Rio, no próximo sábado (7), Bruna Vieira conversou com o site da CAPRICHO e falou tudo sobre sua nova empreitada literária. A blogueira e escritora também liberou com exclusividade pra gente o primeiro capítulo de De Volta aos Quinze, que vocês podem baixar aqui e aqui.
CAPRICHO – O que as meninas podem esperar do seu primeiro romance, De Volta aos Quinze?
Bruna Vieira – É um livro que fala sobre escolhas, fases e destino. Uma história que tem tudo a ver com esse nosso universo atual de blogs, redes sociais e internet, mas que também, graças a viagem no tempo, possui referências dos anos 90. A personagem principal, Anita, tem trinta anos e acha que a felicidade está nas escolhas certas que deixou de fazer, mas descobre que no final das contas, se a gente olhar de uma perspectiva diferente (no caso dela, literalmente! hehe), tudo tem um bom motivo pra acontecer – até aquelas coisas deixam nosso coração apertadinho antes de dormir.
Quanto tempo você levou para escrever o livro?
Escrevi o De Volta aos Quinze em mais ou menos cinco meses, mas passei um bom tempo só olhando pro Word em branco, esperando a inspiração aparecer. Foi complicado porque nesse mesmo período muitas coisas aconteceram na minha vida. Acabei transferindo a intensidade dos meus sentimentos para a personagem. Como já disse uma leitora do blog, sou tipo a Taylor Swift dos livros. hahaha
Porque você optou por uma trilogia? Já começou a escrever pensando nesse formato ou ele surgiu depois que você já tinha começado?
A editora sugeriu e como a história rendia bastante, decidimos dividir em três obras. Anita volta no tempo em períodos diferentes, então cada livro fala sobre um deles. No De Volta aos Quinze, primeiro livro da trilogia, ela tem 15 anos de novo e está prestes a enfrentar o primeiro dia de aula, no ensino médio. Sabemos muito bem que isso pode ser assustador, né?
Seu primeiro livro é autobiográfico. O que tem de Bruna Vieira em De Volta aos Quinze? Em que a Anita se parece com você?
O primeiro livro foi um copilado de crônicas e contos que publiquei no blog e outros inéditos que escrevi entre os 15 e 18 anos. A ideia inicial era transformar o blog em um produto e permitir que as leitoras do Depois Dos Quinze, que acompanharam toda minha trajetória até ali, se sentissem ainda mais próximas. O projeto deu tão certo (já são 4 edições) que recebi o convite pra publicar outro livro. Apesar de termos feito essa brincadeira com os nomes das obras, a segunda não é autobiográfica. Anita também veio do interior, mas vê e vive a vida de um jeito bem diferente.
Você se inspirou em alguém para criar a personagem Anita?
Desde que mudei pra São Paulo comecei a andar com pessoas bem mais velhas. Ainda não entrei na faculdade, então acabei me aproximando da galera que conheci graças ao blog – todos de agência, editora, produtora, etc. Esse choque de gerações, já que eles estavam formados há anos e eu havia acabado de terminar o ensino médio, me ensinou muitas coisas. Conviver diariamente com pessoas de outras épocas me fez perceber que os principais conflitos de quando ainda somos adolescentes continuam com a gente de certa forma na fase adulta, só que com as experiências da vida, vamos aprendendo a lidar com eles de um jeito diferente.
Anita tem um pouquinho de cada amigo com mais de vinte anos que conheci durante os últimos meses. Inicialmente ela é insegura e acredita que sua vida não é exatamente como sempre sonhou porque fez as escolhas erradas quando mais nova. Com a viagem no tempo e a possibilidade de mudar o passado, vai aprendendo que os erros são tão importantes quanto os acertos.
De Volta aos Quinze esgotou na Bienal do Rio e já entrou para lista de mais vendidos da Saraiva. Você esperava essa repercussão? Como as meninas tem recebido seu novo livro?
Confesso que quando comecei a escrever o romance achei que não conseguiria chegar até a última página. Escrevo na internet desde os quinze, mas são textos bem curtos e quase sempre sobre a minha própria vida. Criar uma história e ficar tanto tempo em uma personagem só foi um desafio, mas acabei me divertindo muito. Anita virou minha amiga e me ajudou a entender certas coisas. Fico realmente muito feliz por saber que os leitores estão gostando da história e já cobrando uma continuação. Participar da Bienal e saber que todos os livros foram vendidos na primeira hora de autógrafos foi surreal. Espero que seja assim nos outros estados também.
No dia 7 de setembro você vai estar novamente na Bienal do Rio. Pretende fazer alguma surpresa pra quem aparecer por lá?
Hummmmm. Estamos preparando uma surpresa que tem tudo a ver com moda. Ainda não posso dar muitos detalhes, mas acho que os leitores vão adorar a novidade. Ah, e claro, prometo o tradicional look do dia, batom vermelho e delineador.
Já se acostumou com o título de escritora?
Sempre quando perguntam minha profissão fico pensando na hora de responder. Algumas pessoas menosprezam o título de blogueira, como se fosse alguém que fica o dia inteiro atoa na internet, mas tenho muito orgulho em dizer que só consegui realizar meus maiores sonhos, incluindo publicar um romance, graças ao Depois Dos Quinze. Então acho que minha profissão oficial ainda é blogueira de comportamento, pois o que eu gosto mesmo de fazer é contar histórias. Seja em uma página na internet, para uma amiga no restaurante ou em um livro com 200 páginas.
Quais são os autores que te inspiram na hora de escrever?
Gosto do John Green e da Paula Pimenta, suas histórias são envolventes e sempre nos ensinam alguma coisa sobre a vida. Também costumo ler crônicas da Martha Medeiros e da Tati Bernardi. Esses autores me fazem querer terminar seus livros logo para poder ligar o computador e escrever também. Adoro!
E quem não conseguir ir até a Bienal do Rio, Bruna Vieira fará o lançamento de De Volta aos Quinze no dia 19 de setembro, às 18h, no shopping Pátio Paulista, em São Paulo.