Posts tagged material
Menina decide salvar livros em enchente no interior de Pernambuco e imagem viraliza na web
0
Rivânia deixou roupas e brinquedos para trás (Foto: Divulgação / Prefeitura de São José da Coroa Grande)
Município espera arrecadar água potável, roupas, fraldas descartáveis, material de higiene pessoal, alimentos não perecíveis e colchões para ajudar às famílias
Publicado em O Povo
Uma criança de 8 anos foi resgatada de uma enchente em São José da Coroa Grande, no interior de Pernambuco. Rivânia, ou “Ri”, como é conhecida, escolheu salvar os livros e acabou tendo sua imagem registrada e viralizando nas mídias sociais nesta quarta-feira, 1. Sua família foi uma de tantas afetadas pelo alagamento que gerou transtornos à cidade pernambucana.
De acordo com o Correio Braziliense, a avó da garota, Maria Ivânia, pediu para que a neta salvasse o que era mais importante para ela quando a casa estava sendo invadida pela enchente. “Ri” correu e colocou os livros, parte do seu material escolar, dentro de uma mochila. Roupas e brinquedos ficaram para trás.
Assim como mostra a imagem (acima), testemunhas contaram que a garota ficou ajoelhada rezando até ser resgatada. Conforme a Prefeitura de São José da Coroa Grande, “Ri” e a família já retornaram para casa, mas a situação é precária.
O município começou uma campanha para ajudar as famílias que perderam seus bens nas enchentes. O objetivo é arrecadar água potável, roupas, fraldas descartáveis, material de higiene pessoal, alimentos não perecíveis e colchões.
A história de 18 grandes mulheres brasileiras, reunidas num livro on-line
0
Carolina Maria de Jesus, um dos principais nomes da literatura no Brasil – Foto: Audálio Dantas/Agência Brasil
Caio do Valle, no Nexo
Salvaguardadas as exceções, ainda é tímido, na tradicional narrativa histórica, o espaço conferido às mulheres na construção social, política, cultural e econômica do Brasil. O protagonismo masculino perdura nesse terreno, bem como no da memória social. Assim, o passado segue se organizando em torno do vulto de grandes homens, refletidos em monumentos, nomes de ruas e episódios consagrados no imaginário popular. Um livro gratuito publicado pela Fundação Joaquim Nabuco, do Recife, tenta corrigir um pouco dessa distorção, apresentando 18 mulheres brasileiras que se destacaram ao longo dos últimos séculos. Em comum entre si, as homenageadas na obra “Memória Feminina: mulheres na história, história de mulheres” têm contribuições que se encontram, “em sua maioria, representadas em museus e espaços de memórias”, como arquivos e centros culturais.
Apesar desse foco, segundo escrevem na apresentação os pesquisadores Maria Elisabete Arruda de Assis e Maurício Antunes, além de patrimônios materiais (representados por objetos pessoais, obras de arte, manuscritos, livros), buscou-se acessar os imateriais. Quer dizer, os que “não estavam apenas nos museus brasileiros, mas também nas comunidades locais”: tradições legadas de uma geração para a outra. É por isso que o leitor encontra artigos sobre as cirandas de Lia de Itamaracá, a preservação da tradição religiosa de matriz africana Xambá por Mãe Biu em Pernambuco, bem como a contribuição de Dona Santa, na preservação dos maracatus. Também há um texto sobre a líder sindicalista Margarida Alves, defensora dos direitos dos trabalhadores sem terra assassinada em 1983 e inspiradora da Marcha das Margaridas.
A importância feminina na literatura
No campo das letras, aparecem Carolina Maria de Jesus, Pagu e Clarice Lispector. A primeira, moradora de uma favela paulistana, ganhou notoriedade mundial ao publicar o livro “Quarto de despejo: diário de uma favelada”, em 1960. Nessa obra, vêm à tona as condições precárias de vida de parcela significativa da população, em especial das mulheres pobres.
“Essas mulheres, como Carolina, responsáveis por seu próprio sustento, apesar de desqualificadas pela imprensa e por fontes oficiais, compunham um grupo que teve presença constante e intensa pelas ruas da cidade de São Paulo desde o período colonial. Suas falas, entretanto, sempre apareciam de forma indireta, transcritas nos documentos pela pena dos escrivães, o que as impedia de assumir um protagonismo narrativo”
Elena Pajaro Peres historiadora, responsável pelo artigo sobre Carolina Maria de Jesus
Figuras de destaque nas lutas feministas e nas artes
O livro ainda traz o perfil de pessoas de “inestimável contribuição para a mudança do papel da mulher na sociedade quanto aos seus direitos”, como a zoóloga Bertha Lutz, sufragista nos anos 1920, e a escritora Francisca Senhorinha da Motta Diniz, que fundou, no século 19, o primeiro periódico do país pela emancipação feminina. As artistas plásticas Tarsila do Amaral, Maria de Lourdes Martins Pereira de Souza, Lygia Pape, Djanira da Motta e Silva, Georgina de Albuquerque e Nair de Teffé aparecem retratadas em seus contextos históricos e por meio de suas trajetórias de vida e profissional. Há ainda relatos sobre a atriz Leila Diniz, identificada como um símbolo da liberdade sexual dos anos 1960, e Nise da Silveira, proeminente figura da psiquiatria brasileira no século passado. Um capítulo do livro é dedicado à figura da “Miss Sambaqui”, um crânio de mulher pré-histórico encontrado no litoral paulista na década de 1950.
Anonimato e invisibilidade
Segundo Maria Elisabete Arruda de Assis, diretora do Museu da Abolição, e Maurício Antunes, pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco, as histórias são cristalizações de muitas outras, anônimas e invisibilizadas. A intenção é que se tornem espelhos para brasileiras, jovens e adultas, se olharem, se reconhecerem e se projetarem no futuro, “como cidadãs a serem respeitadas nas diferenças e na luta pela conquista da igualdade de gênero em nossa sociedade”. Ainda de acordo com eles, o objetivo do livro é desmontar preconceitos que esconderam ou apagaram a presença das mulheres na história do Brasil.
“Nossa história coletiva ganha com acercar-se desse conjunto de mulheres que foram sujeito da história de nosso país: sim, temos pintoras, escultoras, escritoras, atrizes, cientistas que foram rebeldes e afirmaram-se como protagonistas”
Tatau Godinho doutora em ciências sociais, no prefácio do livro
Ben & Jerry’s oferece sorvete em troca de material escolar
1Ação tem como objetivo fazer doações para ONGs relacionadas à educação
Gabrielli Menezes, na Veja SP
Até a próxima sexta (20), a Ben & Jerry’s oferecerá uma bola de sorvete no sabor morango para quem levar a uma das unidades materiais escolares para doação. Valem objetos como cadernos, fichários, tinta guache, pincel, mochilas, entre outros. As peças não precisam ser novas, mas em boa condição de uso.
Em São Paulo, as doações serão encaminhadas para a ONG Casa dos Curumins, que auxilia crianças de 5 a 15 anos de comunidades no distrito da Pedreira a terem acesso à educação.
As doações podem ser feitas nas quatro unidades da Ben & Jerry’s em São Paulo: Oscar Freire, Shopping Anália Franco, Conjunto Nacional e Shopping Morumbi.
Como estudar com um emprego de tempo integral
0
Saber conciliar trabalho e estudo é difícil, mas é necessário se você quer avançar na carreira
Publicado no Universia Brasil
A educação é fundamental se você quer avançar na sua carreira, mas é difícil pensar em voltar a estudar quando já se trabalha. Mesmo que seja difícil conciliar as duas coisas, não é impossível. Leia agora cinco dicas de como conseguir um diploma para dar um impulso na sua carreira. Aviso: essas dicas presumem que o seu curso exija que todos os trabalhos sejam completados independentemente e que no fim haja uma prova.
1- Organize a leitura
Assim que você receber o material de leitura, divida-o em semanas. Veja quantas páginas você precisa ler e quantos dias você tem para lê-las. É uma boa ideia dividir a leitura em semanas para que a tarefa não pareça muito difícil. Assim, você evita ter uma prova se aproximando e 500 páginas para ler.
2- Aproveite seu tempo de transporte
O brasileiro costuma passar, em média, 1 hora por dia se transportando de um lugar para o outro. Você pode aproveitar esse tempo para colocar seus estudos em dia, e isso não significa estudar e dirigir. A maioria dos livros vem com CDs que podem ser ouvidos no carro. Se o seu material é digital, há aplicativos como o Play Books são capazes de lê-los em voz alta. Existem também programas para transformar textos em áudios.
3- Mantenha o conteúdo próximo
Tente ter conteúdo perto de você sempre. Mesmo algo simples como uma notinha para revisão já serve. Existem vários pequenos momentos no dia-a-dia em que você pode usa-los (esperando no médico, esperando na fila de uma loja). Quanto mais tempo de estudo você conseguir encaixar no seu dia, menos tempo será gasto estudando a noite, quando você poderia estar com a sua família ou fazendo coisas mais interessantes.
4- Faça um sacrifício por dia
Para completar seu curso você terá que fazer sacrifícios. A dica é sacrificar atividades que afetam apenas a você, como assistir à televisão, ao invés de deixar de passar tempo com família e amigos. Com uma hora por dia que você usaria para assistir TV, é possível terminar com calma as leituras do ano.
5- Planeje um dia de estudo antes da prova
No dia (ou semana) da prova, todo mundo fica um pouco mais estressado. Se você puder, tire um dia de folga antes da prova. Mesmo se você estiver confiante nos seus estudos, tirar um dia de folga ajuda a manter os níveis de estresse baixos e abre a chance de revisar algum livro. Na pior das hipóteses, você terá tempo de ler 500 páginas que ficaram para trás.