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Esta página transformou memes em capas de livros clássicos
0Publicado no Catraca Livre
A página Obras literárias com capas de memes genuinamente brasileiros conseguiu unir o que de melhor há na internet com livros clássicos nacionais e internacionais. As releituras bem-humoradas dos livros estão fazendo sucesso. Com mais de 180 mil fãs, a página afirma que um de seus objetivos é despertar no público a vontade de ler.
Confira as melhores capas com memes:
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Créditos: Reprodução/Obras literárias com capas de memes genuinamente brasileiros
Prêmio Jabuti 2017 terá categorias para histórias em quadrinhos e livros brasileiros publicados no exterior
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Troféus distribuídos pelo Prêmio Jabuti, que anunciou duas novas categorias em 2017 (Foto: Divulgação)
Evento agora tem 29 categorias ao todo; inscrições começam em 18 de maio. Curador diz querer valorizar ‘várias formas de contar uma mesma história’.
Publicado no G1
O Prêmio Jabuti, um dos principais da literatura brasileira, vai ter em 2017 duas novas categorias, História em Quadrinhos e Livro Brasileiro Publicado no Exterior, anunciou nesta quarta-feira (A Câmara Brasileira do Livro (CBL), organizadora do evento.
O Jabuti passa agora a contar com 29 categorias ao todo. Antes da mudança, HQs eram contempladas pela categoria chamada Adaptação, que continua existindo, mas sem incluir quadrinhos especificamente.
Pelo regulamento, na nova categoria para HQs podem concorrer “livros compostos por histórias originais ou adaptadas, contadas por meio de desenhos sequenciais, definidas pela união de cor, mensagem e imagem”.
Já a Livro Brasileiro Publicado no Exterior podem concorrer “livros de autor(es) brasileiro(s) nato(s)/naturalizado(s) publicado no exterior em primeira edição no período entre 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2016, em qualquer gênero, ficção ou não ficção”.
Em nota, o curador da premiação, Luiz Armando Bargolin, comentou as mudanças: “Existem várias formas de contar uma mesma história. Ela pode vir por desenhos, por palavras, em português, em outras línguas. O importante é valorizarmos todas essas formas de contar. Criar essas novas categorias era essencial para mostrarmos a força de nossa produção editorial, representada pela riqueza que o brasileiro produz”.
As inscrições para o 59º Prêmio Jabuti começam em 18 de maio. A data da cerimônia de entrega do troféu ainda não foi definida.
Pesquisa aponta que 90% dos brasileiros fariam cursos online
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Cursos de idiomas lideram o ranking de preferência na web com 59% de procura (Antonio AntonioGuillemGuillem/iStock)
Os dados também mostram que a qualidade de ensino da educação a distância é a maior preocupação dos interessados pelo assunto
Carla Monteiro, na Veja
Seguindo a tendência da utilização das mídias digitais para resolver assuntos do dia a dia, como serviços bancários, agendamentos, compras, dentre outros, a área da educação a distância também vem conquistando adeptos. No entanto, a desconfiança por parte do público quanto à qualidade dos cursos online ainda limita o crescimento do setor. É o que apontou uma pesquisa feita pela NZN Intelligence, empresa de pesquisa e inteligência, que administra os sites Baixaki, Mega Curioso e Click Jogos.
De acordo com o estudo — antecipado ao site de VEJA e que será divulgado em breve –, 90% das pessoas afirmaram que fariam um curso online em algum momento da vida, sendo que 61% delas já realizaram alguma aula na web. A pesquisa se baseou na coleta de respostas de usuários das páginas da NZN.
Os dados ainda apontaram os desafios da profissionalização online. Entre aqueles que jamais se aventurariam em uma jornada de ensino a distância, 45% apontaram desconfiança acerca da qualidade do ensino como o principal motivo.
A pesquisa ainda mostrou quais as aulas preferidas dos usuários. Cursos de idioma são, disparados, os mais procurados na internet, com 59% de preferência, seguido por Engenharia (25%) e Administração (22%). Confira, no gráfico, a lista completa:
Existe, sim, esperança para os presidiários: livros e pessoas
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Os livros são a solução | Divulgação
Afonso Borges, em O Globo
Depois que “O Globo” publicou o texto abaixo, fui procurado pelo Servas-MG para uma parceria ao projeto “Segunda Chance – Rodas de Leitura”. A ideia é convocar a sociedade civil para ajudar, na forma de doações de livros literários para compor e melhorar o acervo das bibliotecas prisionais e convidar voluntários para conversar sobre literatura com os presidiários. Uma ponta importante foi costurada nesta parceria: eu tenho know-how para a estratégia mas de nada adianta se não houver um convênio com a Secretaria do Sistema Prisional, que decide a entrada e saída de pessoas e bens duráveis, em uma ponta e com o próprio Judiciário, em outra, permitindo a remissão de pena aos reclusos que topem participar da iniciativa que é, também da parte deles, voluntária. Ou seja, há esperança. E a chave está aí: este é um projeto semente, que pode e deve ser replicado em todos os lugares do Brasil.
Pois conseguimos viabilizar o programa, que começa agora. Só acessar o site www.servas.org.br
E colaborar doando livros ou se inscrevendo como voluntário para as rodas de leituras.
Aqui, o texto:
O bom exemplo foi dado. Mas quem disse que seria fácil?, como perguntam os ingleses… Com cerimônia oficial e pose para foto, o ministro da Educação, Mendonça Filho, e a presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, anunciaram ato de doação de 20 mil livros para formação de bibliotecas em 40 presídios brasileiros. Um bom exemplo. Mas este é um assunto espinhoso.
Vamos às contas: são apenas 500 livros para cada unidade prisional. Uma biblioteca módica deve ter, no mínimo, três vezes mais, segundo orientação da ONU. Outra: o MEC informa que o acervo está disponível, ou seja, já estava lá, guardado. É uma boa notícia. Mas se estavam lá, não houve curadoria, não houve escolha dos títulos. Livros, preferencialmente, de literatura de ficção brasileira.
Outra dúvida, localizada no coração do problema: por que o Ministério da Educação, sozinho? Todos sabem que os órgãos ligados ao mundo do livro e da leitura estão subordinados ao Ministério da Cultura. Fazem parte do seu organograma há décadas. Este programa deveria ser entregue ao cargo do ministro Roberto Freire, que, certamente, fará uma gestão balizada e tecnicamente adequada, dada a qualidade de seus pares, como Mansur Bassit, que militou anos na Câmara Brasileira do Livro, e o bibliotecário Cristian Santos, responsável pela Diretoria de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas.
Está em vigor, há anos, a Lei de Remissão de Pena Através da Leitura. Basta o preso ler um livro por mês, fazer um resumo e entregar. Em contrapartida, dias da sua pena serão subtraídos. Por que não informar isso, no anúncio, como um dos motivos? Milhares de encarcerados pelo país já desfrutam deste benefício. São inúmeros os projetos e programas de incentivo ao hábito da leitura no âmbito dos presídios no Brasil. Da pequena Araxá, no sul de Minas, à periferia de Porto Alegre.
O mais importante desta iniciativa é o exemplo. A força de transformação contida no livro é imensa. E de todas as atividades do campo da cultura, a única realmente factível para o presidiário é a leitura, devido ao fator óbvio do confinamento. A leitura é campo fértil para a mudança. Não é por acaso que a Bíblia é o objeto mais caro, mais bem cuidado, mais protegido, ali. Voltando às iniciativas exitosas, a Penitenciária de Montenegro, no Rio Grande do Sul, criou o ofício de facilitador de livros. Tal atividade é necessária por uma questão de segurança: os presos não podem circular até as salas de leitura para buscar os exemplares.
O que o facilitador faz? Enche uma caixa de feira com livros e roda a penitenciária à procura de leitores. Devido à presença dos facilitadores, quase todo o acervo está emprestado. E o melhor: a cada três dias no ofício, um dia a menos na prisão, como remissão de pena. Isso é exemplo.
E como não é fácil, é necessário facilitar: convidem os bibliotecários, especialistas em leitura e responsáveis pelas inúmeras iniciativas já existentes no país no campo do livro no mundo prisional para participar. Por quê? Porque é um bom exemplo. Porque os brasileiros querem ajudar. Porque todos querem participar de uma possibilidade de transformação concreta que a leitura nos presídios proporciona. Façam deste bom exemplo uma ação comunitária, pública, participativa. E confiram os resultados. Será um incêndio de transformação literária, humana e cidadã. Querem apostar?