Uma Sombra na Escuridão

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Harvard terá curso de história baseado em Game of Thrones

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João Abbade, no Jovem Nerd

Agora você pode aprofundar seus conhecimentos no mundo de Westeros na própria universidade de Harvard. O curso será chamado “O Verdadeiro Game of Thrones: Dos mitos modernos aos modelos medievais” começará a ser lecionado nos meses finais de 2017.

O curso vai se basear na forma como o folclore dos livros e da série adapta a cultura medieval da Eurasia, além de se apoiar em arquétipos usados como “o rei”, “a boa esposa”, “o segundo filho” e “o aventureiro”, para fazer analogias históricas com literatura, história, lendas e religião. De acordo com a revista TIME, os professores do curso serão Sean Gilsdorf, que é historiador medieval, e Racha Kirakosian, que se especializa no estudo das religiões.

Gilsdorf diz que “Game of Thrones dramatiza muito bem algumas coisas do campo medieval” e destaca as intrigas entre a rainha e as mulheres que se casaram com seus filhos. Já Kirakosian exemplifica as ligações do curso dizendo que o arquétipo de “rainha vingativa” pode ser visto tanto em Cersei, quanto em Kriemhild, personagem do livro Canção dos Nibelungos que dá uma ideia das rivalidades entre as famílias.

O curso está sendo classificado como de um nível introdutório e os estudiosos esperam que ele sirva como uma “ferramenta de recrutamento” para os estudos medievais.

A professora diz que quando explicava algum conceito ouvia ouvia seus alunos dizerem: “Então era igual Game of Thrones” e decidiu unir o útil ao agradável.

Descubra como revisar o conteúdo das matérias antes de uma prova de maneira mais eficiente

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Publicado no Amo Direito

Fazer uma boa revisão antes de uma prova é importante estratégia para obter um bom resultado. Descubra como revisar o conteúdo de maneira eficaz.

Independentemente da maneira como você prefere estudar, a revisão de conteúdo é a maneira ideal para se preparar para a prova. Por isso, é importante que você preste atenção a como você costuma revisar a matéria e conheça estratégias para melhorar suas revisões.

Segundo o jornal The Guardian, o primeiro passo para melhorar os seus estudos antes de uma prova é entendendo como o seu cérebro funciona. Quando você estuda os neurônios fazem mais conexões e estimulam uma área chamada hipocampo – estrutura responsável pela memória. Entretanto, nem todas as informações são registradas por essa área: algumas delas são simplesmente perdidas. E agora, como contornar isso?

Uma das maneiras mais comuns de estimular a memorização de um conteúdo no hipocampo é pela repetição. Se você precisa decorar a anatomia de uma árvore para a aula de biologia, por exemplo, comece a repetir várias vezes as suas partes. Ao longo do dia, faça exercícios para recordar esses nomes e os escreva em uma folha de papel.

Outra técnica que pode ser utilizada é a repetição espaçada, ou seja, o ato de repetir um conteúdo estudado em períodos diferentes. Ao aprender uma nova informação, você deve estudá-la no mesmo dia. Depois, estudar novamente depois de alguns dias. Após isso, estudar mais uma vez após semanas. Estimular o seu hipocampo a recuperar essa informação em tempos espaçados faz com ela esteja mais registrada na memória e seja dificilmente esquecida.

Além disso, o The Guardian frisa que o hipocampo precisa de atenção e foco para conseguir memorizar uma informação. Ao dar atenção exclusiva a um único assunto, o cérebro entende que aquele momento é importante e, por isso, deve ser memorizado. Por isso, quando você estudar uma matéria difícil, evite mexer no celular ou escutar música. Seu cérebro deve estar totalmente focado nos estudos para que você memorize o conteúdo.

Os descansos também são importantes. Quando o hipocampo entra em contato com muitas coisas novas em pouco tempo ele tende a filtrar essas informações e memorizar somente algumas. Evite estudar por horas seguidas e tire pausas de aproximadamente 30 minutos para descansar.

Por fim, não deixe de dormir bem. Enquanto dormimos nosso cérebro, principalmente o hipocampo, consolida tudo o que foi aprendido ao longo do dia e registra essas memórias. Pessoas que não dormem bem têm mais problemas de memória e isso pode ser prejudicial para estudantes.

Essas técnicas poderão facilitar os seus momentos de estudo e melhorar seus resultados em provas e trabalhos. Bons estudos!

Fonte: Universia Brasil

Os 11 livros que Antonio Candido considerava fundamentais para entender o Brasil

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Rodrigo Casarin, no Página Cinco

Em setembro de 2000, Antonio Candido publicou na revista “Teoria e Debate” uma lista com os 11 livros que ele considerava incontornáveis para quem deseja conhecer o Brasil. Mesmo reconhecendo que a tarefa era um tanto ingrata e que deixaria muita coisa boa de fora, se propôs a apontar aqueles que, na sua visão, abordam aspectos fundamentais sobre o país para quem deseja “adquirir boa informação a fim de poder fazer reflexões pertinentes, mas sabendo que se trata de amostra”.
Eis os títulos:

“O Povo Brasileiro”, de Darcy Ribeiro – “livro trepidante, cheio de ideias originais, que esclarece num estilo movimentado e atraente o objetivo expresso no subtítulo”.

“Raízes do Brasil”, de Sérgio Buarque de Holanda – “análise inspirada e profunda do que se poderia chamar a natureza do brasileiro e da sociedade brasileira a partir da herança portuguesa, indo desde o traçado das cidades e a atitude em face do trabalho até a organização política e o modo de ser”.

“História dos Índios do Brasil”, organizada por Manuela Carneiro da Cunha – “redigida por numerosos especialistas, que nos iniciam no passado remoto por meio da arqueologia, discriminam os grupos linguísticos, mostram o índio ao longo da sua história e em nossos dias, resultando uma introdução sólida e abrangente”.

“Ser Escravo no Brasil”, de Kátia de Queirós Mattoso – “uma excelente visão geral desprovida de aparato erudito, que começa pela raiz africana, passa à escravização e ao tráfico para terminar pelas reações do escravo, desde as tentativas de alforria até a fuga e a rebelião”.

“Casa Grande e Senzala”, de Gilberto Freyre – “Verdadeiro acontecimento na história da cultura brasileira, ele veio revolucionar a visão predominante, completando a noção de raça (que vinha norteando até então os estudos sobre a nossa sociedade) pela de cultura; mostrando o papel do negro no tecido mais íntimo da vida familiar e do caráter do brasileiro; dissecando o relacionamento das três raças e dando ao fato da mestiçagem uma significação inédita”.

“Formação do Brasil Contemporâneo, Colônia”, de Caio Prado Júnior – “É admirável, neste outro clássico, o estudo da expansão demográfica que foi configurando o perfil do território – estudo feito com percepção de geógrafo, que serve de base física para a análise das atividades econômicas (regidas pelo fornecimento de gêneros requeridos pela Europa), sobre as quais Caio Prado Júnior engasta a organização política e social, com articulação muito coerente, que privilegia a dimensão material”.

“A América Latina, Males de Origem”, de Manuel Bonfim – “depois de analisar a brutalidade das classes dominantes, parasitas do trabalho escravo, mostra como elas promoveram a separação política para conservar as coisas como eram e prolongar o seu domínio”.

“Do Império à República”, de Sérgio Buarque de Holanda – “expõe o funcionamento da administração e da vida política, com os dilemas do poder e a natureza peculiar do parlamentarismo brasileiro, regido pela figura-chave de Pedro II”.

“Os Sertões”, de Euclides da Cunha – “livro que se impôs desde a publicação e revelou ao homem das cidades um Brasil desconhecido, que Euclides tornou presente à consciência do leitor graças à ênfase do seu estilo e à imaginação ardente com que acentuou os traços da realidade, lendo-a, por assim dizer, na craveira da tragédia”.

“Coronelismo, Enxada e Voto”, de Vitor Nunes Leal – “análise e interpretação muito segura dos mecanismos políticos da chamada República Velha”.

“A Revolução Burguesa no Brasil”, de Florestan Fernandes – “uma obra de escrita densa e raciocínio cerrado, construída sobre o cruzamento da dimensão histórica com os tipos sociais, para caracterizar uma nova modalidade de liderança econômica e política”.

Pesquisa: maior parte dos estudantes não ingressa na universidade por falta de dinheiro

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Foto: Agência O Globo

Foto: Agência O Globo

 

Publicado no Extra

Pesquisa divulgada nesta terça-feira (25) revelou que 70% dos estudantes brasileiros que se formam no Ensino Médio não ingressam em uma faculdade por falta de dinheiro. O dado é da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), que entrevistou 1.200 pessoas nas cinco regiões do país, entre pais, alunos e ex-alunos do Ensino Médio.

De acordo com o levantamento, 23% dos entrevistados não continuaram os estudos porque não conseguiram passar em uma instituição pública. Destes, 62% desejavam ter ingressado em uma universidade logo após a conclusão do Ensino Médio.

No município do Rio, 54% dos estudantes entrevistados que já se formaram no Ensino Médio não pensavam em cursar uma faculdade. Para 42% deles o motivo principal para ter adiado o sonho foi o fato de não terem condições de pagar. Outros 31% indicam que pararam de estudar porque começaram a trabalhar; e 20% porque não conseguiriam passar em uma universidade pública. Apenas 7% declararam não ter interesse e 4% optaram por curso técnico.

Cerca de 62% dos cariocas que não deram continuidade aos estudos não pretendem retomá-lo. Entre os 38% que desejam voltar a estudar, 87% pretendem fazê-lo nos próximos dois anos. Em São Paulo, 54% não querem mais voltar para a faculdade.

A pesquisa mapeou ainda aqueles que pararam de estudar em algum momento durante o Ensino Médio. Em todo o Brasil essa porcentagem chega a 22%. No Rio, 85% dos que deixaram a escola afirmam ter abandonado porque conseguiram um emprego. Já em Salvador, o principal motivo apontado para deixar de estudar nessa etapa foi a existência de problemas de desempenho (89%).

EXPECTATIVA DOS PAIS

O estudo perguntou aos pais que importância atribuem ao Ensino Superior. Para 98% deles, o ingresso em uma universidade é importante. A maior parte dos entrevistados atribui o diploma universitário à possibilidade de obtenção de um bom emprego.

De acordo com a pesquisa, 78% dos pais entrevistados consideram o ensino superior o caminho natural a ser trilhado após o Ensino Médio. Entre os pais, 62% afirmam que postergariam os estudos dos filhos caso eles não conseguissem entrar em uma universidade pública, e 32% porque não teriam condições de pagar a mensalidade em uma instituição privada.

4 motivos científicos para começar a escrever mais

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(Foto: Reprodução/Tumblr/psychicdisco)

(Foto: Reprodução/Tumblr/psychicdisco)

 

Publicado na Galileu

Não é à toa que tantas pessoas são entusiastas dos diários e agendas: escrever faz bem para a saúde. Separamos cinco estudos que mostram os diferentes efeitos da prática. Leia abaixo — e separe um bloquinho e caneta para começar suas anotações:

1 – Escrever pode literalmente te curar

Em pesquisa conduzida pela Universidade de Auckland, na Nova Zelândia, um grupo de pessoas entre os 64 e 97 anos escreveu sobre seus problemas pessoasi durante três dias seguidos. Duas semanas depois, uma biópsia foi feita em seus braços e um acompanhamento foi feito durante 21 dias: 76% daqueles que escreveram sobre seus sentimentos já haviam se curado totalmente no 11º dia, em comparação com apenas 42% do grupo que não fez nada. Os pesquisadores acreditam que a prática ajuda a acalmar o indíviduo, reduzindo os hormônios ligados ao estresse no corpo, melhorando o sistema imunológico.

2 – Escrever ajuda você a lidar melhor com seus problemas

Um estudo que acompanhou engenheiros em situação de desemprego mostrou que aqueles que escreviam sobre as dores do fracasso conseguiram achar um novo trabalho mais rapidamente. Após oito meses, em torno de 48% deles já estavam empregados em comparação com apenas 19% dos que não tinham esse hábito. Segundo a pesquisa, os profissionais relataram sentir menos raiva em relação ao chefe antigo, além de beberem muito menos.

3 – Usar sua letra cursiva te ajuda a reter melhor a informação

Em um experimento realizado na Noruega, um grupo de adultos precisou aprender um novo alfabeto. Aqueles que aprenderam a nova língua a partir de escrita manual se saíram muito melhor do que aqueles que utilizaram um teclado. Os especialistas acreditam que isso acontece por causa do tempo e esforço dispensados na escrita manual, o que facilita a fixação da memória.

4 – Fazer uma lista de coisas pelas quais você é grato pode melhorar sua qualidade de vida

Cinco frases simples, uma vez por semana. Essa é a receita para dormir melhor, ser mais otimista, ter menos problemas de saúde e até mesmo ter mais vontade de fazer exercícios físicos. É o que indica um estudo na Universidade da California. Os resultados não foram só observados pelos participantes, mas também por suas esposas e maridos, que notaram grande melhora na qualidade de vida dos parceiros.

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