Uma Sombra na Escuridão

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5 novos livros para pensar sobre as condições do negro no Brasil

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Uma lista de títulos que acabaram de chegar às livrarias.

Amauri Terto, no HuffpostBrasil

Uma jovem cordelista recupera biografias de grandes mulheres negras desconhecida dos brasileiros. Uma renomada historiadora e antropóloga investiga a trajetória de um dos mais importantes (e desprezados) escritores negros do País.

Um africanista de 75 anos mergulha nos fatos e personagens que construíram o continente que está na base da formação do Brasil. Um famoso astro da TV revisa o curso de sua vida tomando como ponto de partida a identidade negra.

Para encerrar, um negro africano escravizado em Pernambuco narra os horrores que sofreu antes de fugir para os EUA.

Cinco livros que abordam de forma singular o significado de ser uma pessoa negra no Brasil – no passado e no presente – chegaram (ou chegam este mês) às livrarias.

Lima Barreto: Triste Visionário – Lilia Moritz Schwarcz
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A historiadora e antropóloga Lilia Moritz Schwarcz passou mais de dez anos debruçada sobre obra e a vida de Afonso Henriques de Lima Barreto, escritor negro e marginal responsável por, pelo menos, duas obras singulares na literatura brasileira: Triste Fim de Policarpo Quaresma (1915) e Clara dos Anjos (1922). O resultado dessa empreitada chega às livrarias no mês de junho sob forma de uma ousada biografia.

Catatau de mais de 600 páginas, Lima Barreto: Triste Visionário explora a trajetória do escritor carioca a partir da questão racial. “Ele achava que os negros só poderiam ser socialmente integrados através da luta e do constante incômodo. Por isso, denunciava que a escravidão não acabou com a abolição, mas ficou enraizada nos menores costumes mais simples”, disse a autora à Revista Cult.

Com escritos que criticavam o racismo, a corrupção e o feminismo vigente que, segundo a o escritor, excluías as mulheres negras, Barreto teve ainda uma dolorosa experiência uma dolorosa experiência manicomial, que também foi registrada em livro, Cemitério dos Vivos, publicado postumamente. “É um autor de muito alento para essa nossa agenda contemporânea neste momento em que a República vive uma crise tão forte, e que os nossos valores democráticos e direitos de cidadãos estão sendo colocados tão em questão”, afirma Lilia.

15 Heroínas Negras em Cordéis – Jarid Arraes

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Filha e neta de cordelistas do Ceará, a escritora Jardi Arraes pesquisou durante 4 anos a trajetórias de mulheres negras que defenderam seus direitos e batalharam por seus espaços em solo brasileiro. Até então estavam às margens da História oficial, quinze desses enredos de vida foram adaptados para a literatura de cordel – tipo de poesia popular escrita em folhetos geralmente na forma rimada.

Na lista de grandes mulheres negras estão princesas e rainhas africanas como Aqualtune, Zacimba Gaba e Na Agontimé, sequestradas como escravas para o Brasil, mas que por por aqui lideraram revoltas e mantiveram quilombos fortes e hoje são inspirações para a população negra invariavelmente oprimida do País.

“São mulheres de épocas diferentes, de estados diferentes e que lutaram batalhas diferentes. Entre escritoras, ativistas, líderes quilombolas e de revoltas contra a escravidão, escolhemos 15 heroínas negras que marcaram nossa história e nos deixaram um legado importantíssimo”, explicou a autora de 26 anos ao HuffPost Brasil.

Além dos perfis em cordéis, a edição traz todas as histórias também em formato de prosa. O projeto gráfico e as ilustrações de Heroínas Negras Brasileiras em 15 Cordéis são assinados pela designer e ilustradora negra Gabriela Pires.

Na Minha Pele – Lázaro Ramos
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Aos 38 anos de idade, Lázaro Ramos é hoje um dos artistas mais populares na defesa de uma maior representatividade negra na mídia. Além de atuar na televisão, teatro e cinema e escrever livros infantis, o astro soteropolitano também comanda o programa Espelho, na TV Brasil, que traz entrevistas com personalidades da cena cultural brasileira – abordando em geral assuntos ligados à questão racial no Brasil.

Em junho, o ator lançará pela editora editora Objetiva (do Grupo Companhia das Letras) seu primeiro livro destinado ao público adulto, Na Minha Pele. A obra não é uma autobiografia.

Segundo o ator, trata-se de uma seleção de textos que propões diferentes conversas com o leitor. “Ele tem uma seleção de depoimentos, opiniões e dúvidas sobre diversos temas: afetividade, política afirmativa, coragem, estética, estratégia de sobrevivência e inspirações”, explicou o artista em entrevista ao jornal O Globo.

Ao que parece, o livro contém todos os ingredientes para reverberar e provocar boas discussões na internet, ambiente que o ator e sua esposa, a atriz Taís Araújo, são ativos. “As redes sociais têm exercido um papel fundamental na difusão dessas vozes, propagando novos valores, questionando regras tidas como estabelecidas, oferecendo novas percepções estéticas (…) Destampou-se um número grande de desejos e vozes que não se calam e se expressam. E nós, enquanto nação, precisamos ter capacidade para lidar com isso”, afirmou o ator.

Dicionário de História da África: Séculos VII a XVI – Nei Lopes e José Rivair Macedo

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Pesquisador, romancista, cantor e compositor, Nei Lopes acaba de lançar seu Dicionário de História da África – Séculos VII a XVI, pela editora Autêntica, em parceria com José Rivair Macedo. Aos 75 anos de idade, o intelectual procura com seu novo trabalho ressaltar que os africanos foram os protagonistas na construção de sua própria História.

O livro explica as diferentes etapas de formação do continente, mostrando desde a organização social até a criação de Estados e Impérios. O leitor tem acesso também às informações referentes aos embates entre cristianismo, o Islã e religiões tradicionais no continente e também sobre as disputas em torno das rotas de comércio.

Africanista autodidata, Lopes tem formação em Direito e Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Em recente entrevista ao jornal O Globo, ele revelou que começou a fazer pesquisas e escrever livros sobre a África “porque havia e ainda há um desconhecimento muito grande em relação à história e à cultura africanas e afro-brasileiras”.

Também autor de outros dois livros que abordam a diversidade e a riqueza do continente africano – Bantos, Malês e Identidade Negra (1988) e Novo Dicionário Banto do Brasil (2003) -, o autor propõe uma visão de africanidade para além do ponto vista da escravidão.

“Esse dicionário mostra o fundamento do continente. A África não era uma selva só, essa visão que Hollywood ajudou a moldar. Construir essa visão da África foi um projeto estudado. Aí nossos filhos e netos ficam com a autoestima no pé”, explicou.
Biografia de Mahommad Gardo Baquaqua – Mahommad Gardo Baquaqua
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Mahommah Gardo Baquaqua nasceu em uma família muçulmana no final dos anos 1820, no reino de Bergoo (atual Benin), na África Ocidental. Na juventude, se tornou escravo onde vivia. Em 1845, foi traficado para o Brasil, desembarcando em Pernambuco, onde serviu de escravo a um padeiro.

Dois anos depois, ele escapou numa embarcação comercial. Liberto por abolicionistas de Nova York, seguiu para o Haiti e depois para o Canadá, onde escreveu sua autobiografia.

Lançada em 1854 nos EUA, a Biografia de Mahommad Gardo Baquaqua estava restrita ao círculo acadêmica até maio deste ano, quando ganhou finalmente uma versão em português pela Editora Uirapuru. Relato da escravidão do Brasil em primeira pessoa, a obra traz detalhes do cotidiano da época, dos ambientes sociais e familiares e dos duros castigos que os negros escravizados sofriam no País.

Em entrevista à revista Trip, o tradutor e organizador do livro, Lucciani Furtado, falou sofre o destaque que Baquaqua dá à descrição da violência que sofria em solo brasileiro: “Há uma ênfase na violência sofrida por ele e por outras mulheres e homens escravizados. Somente a escrita pode dar importância a esses detalhes e, mesmo assim, por muito tempo as pessoas se recusaram a acabar com a escravidão. A brutalidade de um trauma violento pode ser mais fácil de suportar do que a brutalidade da insignificância”, explicou.

Furtado passou quase seis anos trabalhando no livro, que traz também retratos e registros de documentos inéditos da época. Segundo o tradutor, Baquaqua era uma pessoa especial que todos gostariam de ser. “Se ele sofreu foi porque teve que enfrentar contingências sobre-humanas. E ele foi um verdadeiro herói”, disse.

Amazon faz lista com 90 livros que todo mundo deve ler antes de morrer

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Publicado no Canal Tech

Sabe aqueles livros que, além de clássicos, contribuem para com o nosso crescimento pessoal ou profissional? Pois a Amazon anualmente costuma listar nada menos do que 90 dessas obras que as pessoas simplesmente precisam ler ao longo de suas vidas.

A seleção foi meticulosamente elaborada pelos editores do site norte americano da Amazon, mas eles não se limitaram a escolher títulos escritos somente por autores estadunidenses, incluindo obras de autores de outros países na lista de “must read”.

A lista inclui clássicos como “O Diário de Anne Frank” e “Orgulho e Preconceito”, mas não deixa de fora títulos mais recentes que marcaram sua época, como, por exemplo, “A Menina que Roubava Livros”.

Confira a lista de livros indispensáveis que a Amazon enumerou para 2017:

1) “1984”, de George Orwell
2) “Uma breve história do tempo”, de Stephen Hawkin
3) “Uma comovente obra de espantoso talento”, de Dave Eggers
4) “Muito longe de casa: Memórias de um menino soldado”, de Ishmael Bea
5) “Desventuras em série: Um mau começo”, de Lemony Snicket
6) “Uma dobra no tempo”, de Madeleine L`engle
7) “As aventuras de Alice no País das Maravilhas & Por trás do espelho”, de Lewis Carroll
8) “Todos os homens do presidente”, de Bob Woodward e Carl Mernstein
9) “As cinzas de ngela”, de Frank McCourt
10) “Are You There, God? It’s Me, Margaret”, de Judy Blume
11) “Bel Canto”, de Ann Pachett
12) “Amada”, de Toni Morrison
13) “Breath, Eyes, Memory”, de Edwidge Dandicat
14) “Ardil 22”, de Joseph Heller
15) “Charlie e a Fábrica de Chocolate”, de Ronald Dahl
16) “A Teia de Charlotte”, de E. B. White
17) “O Décimo Primeiro Mandamento”, de Abraham Verghese
18) “A coragem de ser imperfeito”, de Brené Brown
19) “Diário de Um Banana – volume 1”, de Jeff Kinney
20) “Os filhos de Duna”, de Frank Herbert
21) “Fahrenheit 451”, de Ray Bradbury
22) “Fear and Loathing in Las Vegas”, de Ralph Steadman e Hunter S. Thompson
23) “Garota Exemplar”, de Gillian Flynn
24) “Goodnight Moon”, de Margaret Wise Brown
25) “Armas, Germes e Aço”, de Jared Diamond
26. “Harry Potter e a Câmara Secreta”, J. K. Rowling
27) “A Sangue Frio”, de Truman Capote
28) “Intérprete de Males”, de Jhumpa Lahiri
29) “Homem Invisível”, de Ralph Ellison
30) “The Smartest Kid on Earth”, de Chris Ware
31) “O fio da vida”, de Kate Atkinson
32) “Uma casa na campina”, de Laura Ingalls Wilder
33) “Lolita”, de Vladimir Nabokov
34) “Amor nos tempos de cólera”, de Gabriel García Márques
35) “Love Medicine”, de Louise Erdrich
36) “Em busca de sentido”, de Viktor E. Frankl
37) “Me Talk Pretty One Day”, de David Sedaris
38) “Middlesex”, de Jeffrey Eugenides
39) “Os filhos da meia-noite”, de Salman Rushdie
40) “Moneyball: O homem que mudou o jogo”, de Michael Lewis
41) “Servidão Humana”, de W. Somerset Maugham
42) “On the Road”, de Jack Kerouac
43) “Persepolis: The Story of a Childhood”, de Marjane Satrapi
44) “O Completo de Portnoy”, de Philip Roth
45) “Orgulho e Preconceito”, de Jane Austen
46) “Primavera silenciosa”, de Rachel Carson
47) “Slaughterhouse-Five”, de Kurt Vonnegut
48) “Team of Rivals: The Political Genious of Abraham Lincoln”, de Doris Kearns Goodwin
49) “The Amazing Adventures of Kavalier & Clay”, de Michael Chabon
50) “Malcolm X: Uma vida de reinvenções”, de Malcolm X
51) “A Menina que Roubava Livros”, de Markus Zusak
52) “A Fantástica vida breve de Oscar Wao”, de Junot Díaz
53) “Apanhador no Campo de Centeio’, de J. D. Salinger
54) “The Color of Water: A Black Man’s Tribute to His White Mother”, de James McBride
55) “As correções”, de Jonathan Franzen
56) “O demônio na cidade branca”, de Erik Larson
57) “O diário de Anne Frank”, de Anne Frank
58) “A culpa é das estrelas”, de John Green
59) “O doador de memórias”, de Lois Lowry
60) “A bússola de ouro”, de Philip Pullman
61) “The Handmaid’s Tale”, de Margaret Atwood
62) “The house at Pooh Corner”, de A. A. Milne e Ernest H. Shepard
63) “Jogos Vorazes “, de Suzanne Collins
64) “A vida imortal de Henrierra Lacks”, de Rebecca Skloot
65) “The Liars’ Club: A Memoir”, de Mary Karr
66) “Percy Jackson e o ladrão de Raios”, de Rick Riordan
67) “O sono eterno”, de Raymond Chandler
68) “O Vulto das Torres – A Al-Qaeda e o Caminho até o 11/9: A Al-Qaeda e o caminho até o 11/09”, de Lawrence Wright
69) “O senhor dos Anéis”, de J. R. R. Tolkien
70) “O homem que confundiu sua mulher com um chapéu”, de Oliver Sacks
71) “O dilema do onívoro”, de Michael Pollan
72) “Tudo depende de como você vê as coisas”, de Norton Juster
73) “The poisonwood Bible”, Barbara Kingsolver
74. “The Power Broker: Robert Moses and the fall of New York”, de Robert A. Caro
75) “Os eleitos”, de Tom Wolfe
76) “A estrada”, de Cormac McCarthy
77) “A história secreta”, de Donna Tartt
78) “O iluminado”, de Stephen King
79) “O sol também se levanta”, de Ernest Hemingway
80) “The Things they Carried”, de Tim O’Brien
81) “The very hungry caterpillar”, de Eric Carle
82) “The wind in the windows”, de Kenneth Grahame
83) “The wind-up bird chronicle”, de Haruki Murakami
84) “O mundo Segundo Garp”, de John Irving
85) “O mundo se despedaça”, de Chinua Achebe
86) “O sol é para todos”, de Harper Lee
87) “Invencível”, de Laura Hillenbrand
88) “Valley of the Dolls”, de Jacqueline Susann
89) “Where the sidewalk ends”, de Shel Silverstein
90) “Onde vivem os monstros”, de Maurice Sendak

E você? Quais da lista já leu? Aproveite a ocasião para colocar suas leituras em dia e não deixe de conferir estas obras incríveis!

Via: Infomoney

Bill Gates indica 5 livros ler nas férias

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(FOTO: FLICKR / ONINNOVATION)

(FOTO: FLICKR / ONINNOVATION)

Publicado no Ariquemes Online

Recentemente Bill Gates, o bilionário dono da Microsoft, fez em seublog uma lista de 5 livros para ler neste verão (americano). As dicas também valem para quem quiser seguir as dicas do ricasso aqui no Brasil — mesmo em uma estação diferente.

Born a crime, de Trevor Noah

Neste livro, o apresentador do programa de TV The Daily Show conta sobre sua história de luta até chegar na televisão americana. Por ser sul-africano, Noah aborda as dificuldades do preconceito e de crescer em um país com tantos problemas raciais.

The Heart, de Maylis de Kerangal
A única ficção da lista, The Heart conta a história de um transplante desde a hora em que o jovem dono do coração perde a vida até o momento em que o órgão muda de corpo. Muito sensível, a história tem uma linda linguagem para conectar leitores e personagens.

Hillbilly Elegy, de J.D. Vance
Neste livro, o autor conta a triste história de sua infância com os avós após ser abandonado pelo pai e posto de lado pela mãe. Vance narra sua trajetória até a Universidade de Direito Yale e como a pobreza afetou sua vida.

Homo Deus, de Yuval Noah Harari
O único que já possui versão brasileira, Homo Deus investiga o futuro da humanidade com base em nosso passado. O autor combina pesquisas e novidades científicas com sua capacidade de observar a sociedade para escrever esta obra que pretende entender o que ocorrerá com a Terra após tanto tempo de guerras, fome e pobreza.

A Full Life, de Jimmy Carter
Neste livro o ex-presidente dos Estados Unidos, Jimmy Carter, conta algumas anedotas sobre sua vida na presidência, mas também sobre a vida que levou antes da carreira política no interior do estado da Geórgia. O político conta como foi crescer sem água e energia elétrica, mas também fala de alguns episódios — bons e ruins — da vida que levou na Casa Branca.

Os 23 melhores livros de desenvolvimento pessoal para ler antes dos 23 anos

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  Fonte: Shutterstock

Fonte: Shutterstock

 

Estas obras podem ajudar no aperfeiçoamento de habilidades e na superação de desafios

Publicado no Universia Portugal

A leitura faz parte do crescimento de uma pessoa. Alguns livros podem auxiliar no aperfeiçoamento de habilidades e na superação de desafios. Conheça uma lista de 23 livros que ajudam no desenvolvimento pessoal para ler antes dos 23 anos – a ajuda que estava a precisar pode estar escondida numa das obras abaixo:

1. Whatcha Gonna Do with That Duck?: And Other Provocations, de Seth Godin

O livro reúne o melhor conteúdo do blog do autor Seth Godin. A coletânea escolheu os melhores posts dos últimos seis anos, além de textos exclusivos que falam desde sobre como tratar os clientes até como partilhar histórias e ideias.

2. Fooled by Randomness: The Hidden Role of Chance in Life and in the Markets, de Nassim Nicholas Taleb

O livro faz parte da série Incerto, juntamente a The Black Swan, Antifragile e The Bed of Procrustes. Fooled by Randomness é uma obra sobre sorte, incerteza, probabilidade, erro humano, riscos e tomadas de decisões.

3. As 48 leis do poder, de Robert Greene

A obra conta como agem os mestres em requisitos que envolvem inteligência, perspicácia, planeamento e dissimulação. As 48 Leis do Poder incluem a capacidade de esperar pelo momento certo para atacar e como criar uma aura de mistério para confundir os inimigos.

4. Os Sete Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes, de Stephen Covey

Sete princípios que, se estabelecidos como hábitos, ajudam a atrair a verdadeira interdependência efetiva. O livro é o resultado de pesquisa feita em duzentos anos de publicações sobre sucesso pessoal.

5. Eat That Frog!, de Brian Tracy

A obra mostra a maneira certa de organizar as tarefas diárias: fazendo com que o leitor obtenha resultados mais rápidos e assertivos.

6. Pense e Enriqueça, de Napoleon Hill

Investigando a vida de diversos milionários, o autor descobriu um segredo que poucos tinham desvendado: o que esses homens têm em comum que e que fez com que fossem tão bem-sucedidos? Descubra com Pense e Enriqueça.

7. The attention revolution, de B. Alan Wallace

A meditação oferece um método para atingir níveis de concentração previamente inconcebíveis. O autor, que pratica meditação há quase 30 anos, apresenta o seu conhecimento sobre o assunto mostrando resultados reais da prática.

8. The Paleo Manifesto: Ancient Wisdom for Lifelong Health, de John Durant

No seu livro, John Durant defende uma visão evolutiva, revolucionária e futurista para a saúde.

9. Mindsight: The New Science of Personal Transformation, de Daniel J. Siegel

Com suas pesquisas científicas voltadas para a vida quotidiana, o autor desenvolveu abordagens inovadoras, que estão a ajudar centenas de pessoas a livrarem-se dos obstáculos que bloqueiam a sua felicidade.

10. Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas, de Dale Carnegie

Os conselhos, métodos e ideias dados pelo autor Dale Carnegie auxiliam as pessoas, de maneira extremamente direta, a criar boas relações e a alcançar os seus objetivos pessoais e profissionais.

11. Feeling Good, de David D. Burns

O livro mostra como a ansiedade, a culpa, o pessimismo, a procrastinação e a baixa autoestima podem ser curados com uma simples leitura. David D. Burns apresenta técnicas cientificamente comprovadas que irão ajudar os leitores a desenvolver uma perspetiva positiva sobre a vida.

12. Psycho-Cybernetics, de Maxwell Maltz

A obra mostra como é possível criar e alcançar metas que podem transformar a vida, além de mostrar como é possível conquistar o sucesso de maneira simples.

13. Rápido e Devagar: Duas Formas de Pensar, de Daniel Kahneman

O vencedor do Nobel de Economia, Daniel Kahneman, mostra as duas formas de pensar: o pensamento rápido, intuitivo e emocional; e o lento, lógico e ponderado. A obra apresenta-nos de que forma o entendimento do seu funcionamento nos pode ajudar nas nossas decisões pessoais e profissionais.

14. Guia de um astronauta para viver bem na Terra, de Chris Hadfield

A história pessoal do autor, que queria tornar-se astronauta em 1969, quando o primeiro homem pisou a lua.

15. Failing forward, de John C. Maxwell

Qual é a verdadeira razão para o seu sucesso? O autor John C. Maxwell tem a resposta: a diferença entre as pessoas comuns e as pessoas realizadas é sua perceção e resposta ao fracasso.

16. O Poder do Agora, de Eckhart Tolle

Combinando conceitos de diferentes tradições espirituais, o autor elaborou um guia para a descoberta do nosso potencial interior: manual prático que nos ensina a tomar consciência dos pensamentos e emoções que nos impedem de vivenciar plenamente a alegria e a paz.

17. The Last Lecture, de Jeffrey Zaslow e Randy Pausch

Livro sobre a importância de se superar obstáculos e de se aproveitar cada momento. O autor combina humor, inspiração e inteligência na sua escrita.

18. A Coragem de Ser Imperfeito, de Brené Brown

Os maus sentimentos podem prejudicar-nos nos estudos, no trabalho e dentro da nossa própria casa. O autor mostra de que forma as sensações podem ser transformadas em coragem, emprenho e propósito.

19. O Mundo Assombrado pelos Demónios: A Ciência Vista Como Uma Vela No Escuro, de Carl Sagan

O autor reafirma, no seu livro, o poder positivo e benéfico da ciência e da tecnologia para tentar recuperar os valores da racionalidade. A obra aborda a falsa ciência e os irracionalismos acompanhados por lembranças da infância.

20. Philosophy for Life: And Other Dangerous Situations, de Jules Evans

Jules Evans entrevistou soldados, psicólogos, gangsters, astronautas e anarcas e descobriu as maneiras pelas quais as pessoas estão a usar a filosofia agora para construir uma vida melhor.

21. Em Busca de Sentido, de Viktor Frankl

O livro retrata as experiências do autor como um detido de um campo de concentração, descrevendo o seu método psicoterapêutico para encontrar uma razão de viver.

22. Simplify: Ten Practices to Unclutter Your Soul, de Bill Hybels

O autor identifica questões que atrapalham a vida e oferece medidas para ajudar o leitor a viver de uma maneira melhor, erradicando a desordem do seu mundo interior e criando propósitos mais claros e relações mais ricas.

23. Love Yourself Like Your Life Depends On It, de Kamal Ravikant

Coleção de pensamentos sobre aprendizagens diárias: o que funciona ou não; onde é possível encontrar o sucesso; e como lidar com as falhas. O segredo está em saber amar-se a si mesmo.

Os 11 livros que Antonio Candido considerava fundamentais para entender o Brasil

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Rodrigo Casarin, no Página Cinco

Em setembro de 2000, Antonio Candido publicou na revista “Teoria e Debate” uma lista com os 11 livros que ele considerava incontornáveis para quem deseja conhecer o Brasil. Mesmo reconhecendo que a tarefa era um tanto ingrata e que deixaria muita coisa boa de fora, se propôs a apontar aqueles que, na sua visão, abordam aspectos fundamentais sobre o país para quem deseja “adquirir boa informação a fim de poder fazer reflexões pertinentes, mas sabendo que se trata de amostra”.
Eis os títulos:

“O Povo Brasileiro”, de Darcy Ribeiro – “livro trepidante, cheio de ideias originais, que esclarece num estilo movimentado e atraente o objetivo expresso no subtítulo”.

“Raízes do Brasil”, de Sérgio Buarque de Holanda – “análise inspirada e profunda do que se poderia chamar a natureza do brasileiro e da sociedade brasileira a partir da herança portuguesa, indo desde o traçado das cidades e a atitude em face do trabalho até a organização política e o modo de ser”.

“História dos Índios do Brasil”, organizada por Manuela Carneiro da Cunha – “redigida por numerosos especialistas, que nos iniciam no passado remoto por meio da arqueologia, discriminam os grupos linguísticos, mostram o índio ao longo da sua história e em nossos dias, resultando uma introdução sólida e abrangente”.

“Ser Escravo no Brasil”, de Kátia de Queirós Mattoso – “uma excelente visão geral desprovida de aparato erudito, que começa pela raiz africana, passa à escravização e ao tráfico para terminar pelas reações do escravo, desde as tentativas de alforria até a fuga e a rebelião”.

“Casa Grande e Senzala”, de Gilberto Freyre – “Verdadeiro acontecimento na história da cultura brasileira, ele veio revolucionar a visão predominante, completando a noção de raça (que vinha norteando até então os estudos sobre a nossa sociedade) pela de cultura; mostrando o papel do negro no tecido mais íntimo da vida familiar e do caráter do brasileiro; dissecando o relacionamento das três raças e dando ao fato da mestiçagem uma significação inédita”.

“Formação do Brasil Contemporâneo, Colônia”, de Caio Prado Júnior – “É admirável, neste outro clássico, o estudo da expansão demográfica que foi configurando o perfil do território – estudo feito com percepção de geógrafo, que serve de base física para a análise das atividades econômicas (regidas pelo fornecimento de gêneros requeridos pela Europa), sobre as quais Caio Prado Júnior engasta a organização política e social, com articulação muito coerente, que privilegia a dimensão material”.

“A América Latina, Males de Origem”, de Manuel Bonfim – “depois de analisar a brutalidade das classes dominantes, parasitas do trabalho escravo, mostra como elas promoveram a separação política para conservar as coisas como eram e prolongar o seu domínio”.

“Do Império à República”, de Sérgio Buarque de Holanda – “expõe o funcionamento da administração e da vida política, com os dilemas do poder e a natureza peculiar do parlamentarismo brasileiro, regido pela figura-chave de Pedro II”.

“Os Sertões”, de Euclides da Cunha – “livro que se impôs desde a publicação e revelou ao homem das cidades um Brasil desconhecido, que Euclides tornou presente à consciência do leitor graças à ênfase do seu estilo e à imaginação ardente com que acentuou os traços da realidade, lendo-a, por assim dizer, na craveira da tragédia”.

“Coronelismo, Enxada e Voto”, de Vitor Nunes Leal – “análise e interpretação muito segura dos mecanismos políticos da chamada República Velha”.

“A Revolução Burguesa no Brasil”, de Florestan Fernandes – “uma obra de escrita densa e raciocínio cerrado, construída sobre o cruzamento da dimensão histórica com os tipos sociais, para caracterizar uma nova modalidade de liderança econômica e política”.

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