A Diferença Invisível

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Livro infantil que sugere casamento entre pai e filha é recolhido no ES

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Obra de autor capixaba é usada no programa de alfabetização por crianças de 6 a 8 anos

Carolina Samorano, no Metropoles

Um livro infantil usado na educação básica pública no Espírito Santo tem causado polêmica no estado ao sugerir, em um dos seus contos, um casamento entre pai e filha. As prefeituras das cidades onde ele é lido em sala já avisaram, na última semana, que vão recolher os exemplares.

“Enquanto o sono não vem”, do autor capixaba José Mario Brant é um livro de contos que faz parte do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC), do Ministério da Educação. As obras do PNAIC passam por revisão da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

No conto “A triste história de Eredegalda”, um dos personagens sugere se casar com uma das filhas, que acaba morrendo no fim da história.

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Ao site G1, o escritor, disse que conta a história publicada há mais de 25 anos e ficou surpreso pela reclamação dos professores.

“Há uma desinformação do que é o conto folclórico e o de fada, que são territórios que abordam assuntos delicados”, disse. “A gente está falando de um universo simbólico. É uma história que dá voz a uma vítima”.

A UFMG também saiu em defesa do livro e justificou que a polêmica é fruto de um “julgamento indevido construído por leitura equivocada”.

No projeto, o livro é destinado a alunos do primeiro ao terceiro ano, com entre 6 e 8 anos de idade. Brant, no entanto, diz que pensou a obra para “leitores jovens”, mas que ela poderia ser aplicada a crianças, desde que com bom trabalho pedagógico.

Harvard terá curso de história baseado em Game of Thrones

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João Abbade, no Jovem Nerd

Agora você pode aprofundar seus conhecimentos no mundo de Westeros na própria universidade de Harvard. O curso será chamado “O Verdadeiro Game of Thrones: Dos mitos modernos aos modelos medievais” começará a ser lecionado nos meses finais de 2017.

O curso vai se basear na forma como o folclore dos livros e da série adapta a cultura medieval da Eurasia, além de se apoiar em arquétipos usados como “o rei”, “a boa esposa”, “o segundo filho” e “o aventureiro”, para fazer analogias históricas com literatura, história, lendas e religião. De acordo com a revista TIME, os professores do curso serão Sean Gilsdorf, que é historiador medieval, e Racha Kirakosian, que se especializa no estudo das religiões.

Gilsdorf diz que “Game of Thrones dramatiza muito bem algumas coisas do campo medieval” e destaca as intrigas entre a rainha e as mulheres que se casaram com seus filhos. Já Kirakosian exemplifica as ligações do curso dizendo que o arquétipo de “rainha vingativa” pode ser visto tanto em Cersei, quanto em Kriemhild, personagem do livro Canção dos Nibelungos que dá uma ideia das rivalidades entre as famílias.

O curso está sendo classificado como de um nível introdutório e os estudiosos esperam que ele sirva como uma “ferramenta de recrutamento” para os estudos medievais.

A professora diz que quando explicava algum conceito ouvia ouvia seus alunos dizerem: “Então era igual Game of Thrones” e decidiu unir o útil ao agradável.

Intrínseca lança no país “Como Combater a Fúria de um Dragão”, de Cressida Cowell

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Como combater a fúria de um dragão

Como combater a fúria de um dragão

 

Livro finaliza série de sucesso “Como Treinar o seu Dragão” de forma maravilhosa, e vai agradar em cheio os fãs da história

Publicado na Cabine Cultural

Cressida Cowell pode ser considerada uma mente brilhante, ao menos na arte de criar histórias sensacionais, recheadas de criatividade e contando com uma mitologia toda própria. Foi assim que ela começou, tempos atrás a construir o seu principal legado: a série de livros “Como Treinar o seu Dragão”. A série, que teve mais de dez livros lançados, chega ao seu final, e coube a Editora Intrínseca lançar a obra que finaliza a história com chave de ouro.

Assim, chega ao país o livro “Como Combater a Fúria de um Dragão”, prometendo dar continuidade à longa batalha que vai mostrar para os fãs os desfechos e o destino dos vikings e dos dragões.

O livro, com um projeto visual que novamente impressiona, é um deleite para os amantes de uma boa aventura, com muita ação, humor e mensagens inspiradoras, que marcam a série desde o seu primeiro livro.

A série Como Treinar o seu Dragão – A série de livros conta a história de Soluço Spantosicus Strondus III, que morava na pequena Ilha de Berk com um dragão de caça chamado Banguela e um dragão de montaria chamado Caminhante do Vento, em um mundo repleto de dragões. Apesar de pequeno e magricela, era um dos poucos capazes de falar a língua dos dragões. Um dia, libertou sem querer um enorme Dragão-marinho conhecido como dragão Furioso, que estava acorrentado havia mais de cem anos. Esse dragão deu início a uma Rebelião com a intenção de exterminar todos os humanos, e por isso homens e dragões entraram em guerra.

Essa é a história que vem conquistando adolescentes, crianças, adultos e velhinhos, sem discriminação alguma. Essa inclusive é a palavra chave dos textos de Cressida Cowell. Formada em Literatura Inglesa pela Universidade de Oxford e em Design Gráfico pela St. Martins University, Cressida consegue de uma forma inteligente e extremamente inclusiva criar uma narrativa que todos podem ler e se divertir. Basta amar a arte da leitura.

Como combater a fúria de um dragão
O livro que fecha de modo brilhante essa história começa no Dia do Juízo Final de Yule. Alvin, o Traiçoeiro, está prestes a ser coroado Rei do Oeste Mais Selvagem na ilha do Amanhã, e ele planeja começar seu reinado de terror com a extinção de todos os dragões. Para impedir esse acontecimento trágico, Soluço precisa provar que é o verdadeiro Rei, ser coroado no lugar de Alvin, enfrentar o dragão Furioso e salvar os Vikings e os dragões. Tudo seria um pouco mais fácil se nosso Herói não tivesse perdido a memória e conseguisse lembrar quem ele é…

Óbvio que para a leitura de “Como combater a fúria de um dragão” ser fantástica é necessário conhecer toda a série de livros. Como qualquer saga, ela deixa centenas de rastros e uma mitologia para ser entendida e contemplada. A série de Cressida Cowell segue neste contexto, mesmo não tendo nenhuma mitologia complicada, afinal de contas, estamos falando de uma linda narrativa infantojuvenil.

O livro chegou às livrarias no mês de janeiro e todos os fãs já podem de deliciar com o desfecho da Como Treinar o seu Dragão. Certamente irão se surpreender, pois o final acaba sendo tão maravilhoso quanto o seu início, fazendo assim a leitura de todos os livros da série uma experiência das mais gratificantes e divertidas.

Agora só nos resta esperar pelas próximas sequências cinematográficas. A próxima, do terceiro filme, chega em 2019 e conta com nomes como Cate Blanchett, Berard Butler, Kristen Wiig e Jonah Hill.

Uma das maiores bibliotecas de História da Arte e História Medieval do mundo reabre em Paris

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Salle Labrouste, Richelieu © JC Ballot/ BnF /Oppic/Inha/Enc

Salle Labrouste, Richelieu © JC Ballot/ BnF /Oppic/Inha/Enc

 

Construído em 1635, o local foi reinaugurado no fim do ano passado e hoje reúne três instituições: a Biblioteca, o Instituto Nacional de História da Arte e a Escola de Chartes, um dos mais importantes centros de história medieval do mundo. A renovação vai continuar e uma nova ala será aberta em 2020.

Letícia Constant, na RFI

Título original: Biblioteca Richelieu, em Paris, reabre mais moderna para atrair novo público

A ideia foi recriar um lugar único e o resultado é mágico. Podemos dizer que os arquitetos franceses Virgine Brégal e Bruno Gaudin cumpriram a missão: valorizaram o aspecto histórico do edifício, suavizaram a austeridade das grandes bibliotecas tradicionais e criaram um clima que convida um público maior a vir conhecer a nova Biblioteca Richelieu, que fica bem no centro de Paris.

E é justamente a descoberta deste patrimônio arquitetônico uma das propostas mais ambiciosas, para atrair não somente os leitores como também os admiradores de arte.

Galeria Rondel, Artes do espetáculo, Richelieu © JC Ballot/ BnF /Oppic

Galeria Rondel, Artes do espetáculo, Richelieu
© JC Ballot/ BnF /Oppic

 

Cheng Pei, chefe do projeto Richelieu, me fez descobrir salas suntuosas cuja beleza são de tirar o fôlego, entre elas, a mundialmente famosa Sala Labrouste, que leva o nome do arquiteto, pioneiro na utilização de ferro no interior. Ele nos fala sobre a renovação do prédio histórico, de 2011 a 2016. “Esta renovação é, em primeiro lugar, um desafio arquitetônico. Trata-se de renovar as infraestruturas, os equipamentos técnicos para garantir a segurança das pessoas, mas também para melhorar as condições de conservação de nossa coleção patrimonial. É também um projeto científico e cultural, é um desafio maior da renovação propor a nossos pesquisadores e leitores um polo de excelência em matéria de História da Arte e de Patrimônio, com as três bibliotecas reunidas. Acho que temos aqui a maior biblioteca do gênero”.

Cheng Pei também ressalta a importância do local seduzir novos visitantes. “Nosso outro desafio é cultural, é estender nossa oferta ao público, abrir esse espaço. Teremos um percurso de visita, um museu que será criado, espaços que serão abertos a todas as pessoas, sejam estudiosos ou simples visitantes”, informa.

Rotonda das Artes do espetáculo, Richelieu © JC Ballot/ BnF /Oppic

Rotonda das Artes do espetáculo, Richelieu
© JC Ballot/ BnF /Oppic

 

Diante da imensidão das salas da Biblioteca Richelieu, uma pergunta se impõe: quantos livros estão aqui dentro?

“É muito difícil dizer, pois não há somente livros aqui, temos coleções especializadas, manuscritos, estampas, moedas, medalhas, partituras musicais, textos de artes e espetáculos… Podemos estimar, se quisermos dar um número, que temos cerca de 22 milhões de documentos”, observa Cheng Pei.

Richelieu: arquitetura já era inovadora no século XIX

Visitar a Biblioteca Richelieu é explorar um lugar quase mágico, como confirma a arquiteta de patrimônio, Camille Brêtas. “É realmente um espaço impressionante com sua arquitetura do século XIX, com aqueles volumes, uma arquitetura super inovadora para a época. Tem uma estrutura toda de ferro na sala Labrouste, que inclusive é o nome do próprio arquiteto que fez o projeto, ele foi um dos primeiros a utilizar arquitetura de metal; e tem poucos exemplares aqui na França”, diz Camille.

Galerie de verre, Richelieu ©BnF/Inha/Enc – Bruno Gaudin, Virginie Brégal, Architectes Paris

Galerie de verre, Richelieu
©BnF/Inha/Enc – Bruno Gaudin, Virginie Brégal, Architectes Paris

 

Sobre as obras de restauração destes quatro últimos anos, ela afirma que foram de uma complexidade e de um investimento bem elevados. “A obra foi muito complexa, com muitas obras literárias antigas, com papel é sempre muito complicado. A redescoberta desta biblioteca vai ser um momento importantíssimo para a história da restauração e da arquitetura para o grande público também”, se entusiasma a arquiteta.

A renovação da Biblioteca Richelieu continua até 2020, abrangendo todo o quarteirão, com duas entradas: uma pela pela rue vivienne e a outra pela rue de Richelieu.

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Entrada da biblioteca Richelieu ©Photo JC Ballot/ BnF

Entrada da biblioteca Richelieu
©Photo JC Ballot/ BnF

8 livros indicados por Barack Obama

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Barack Obama compra livros para suas filhas Malia e Sasha (Foto: Aude Guerrucci-Pool/Getty Images)

Barack Obama compra livros para suas filhas Malia e Sasha (Foto: Aude Guerrucci-Pool/Getty Images)

 

Obama compartilhou com revista Wired quais obras o ajudaram na trajetória como presidente dos Estados Unidos e em sua própria vida

Publicado na Época Negócios

Arquivos confidenciais, memorandos, edições de discursos – dificilmente Barack Obama irá compartilhar cada detalhe do que foi seu dia a dia na Casa Branca. Mas, a poucos dias de deixar o cargo de presidente dos Estados Unidos, ele compartilhou com a revista Wired livros que o influenciaram e ajudaram a moldar suas opiniões e, claro, seus discursos. Obama deixa o cargo no dia 20 de janeiro com alta popularidade e como um dos maiores oradores da política moderna. Mas não foram só obras políticas que o ajudaram na tarefa que teve pelos últimos oito anos. Sua lista de oito indicações contém livros sobre direitos civis, ciência, tensões raciais até romances e biografias. A Wired aproveitou a lista e calculou quanto tempo é necessário para ler cada um dos dez livros. O total? 89 horas. Se você começar desde já e reservar uma hora por dia, conseguirá ler todos até o final de abril. Abaixo, confira quais são as obras:

The Collected Works – Abraham Lincoln

Ao New York Times, Obama disse que os escritos do ex-presidente Abraham Lincoln, de Martin Luther King Jr., Gandhi e Nelson Mandela foram extremamente úteis. “Nos momentos muito difíceis, a Presidência pode nos isolar muito”, afirmou ao jornal. Ele lembrou que há cópia manuscrita o Discurso de Gettysburg, escrito por Abraham Lincoln em 1863, no dormitório que leva o nome do ex-presidente. Contou que, muitas vezes, à noite, ele saía de sua sala de trabalho para ler o texto. Mas não era só este escrito que lhe interessava de Lincoln. O livro The Collected Works of Abraham Lincoln reúne outros discursos, cartas pessoais, perdões e ordens de guerra do 16º presidente dos EUA. Muito da oratória de Obama inspirou-se nesses escritos.
Tempo total de leitura: 18 horas

Parting the Waters: America in the King Years 1954-63 – Taylor Branch

Primeiro livro da trilogia de Taylor Branch que lhe rendeu um Pulitzer e que narra a entrada de Martin Luther King no movimento de direitos civis. Livro essencial para entender uma era de quebra de paradgimas no século passado.
Tempo de leitura: 15,5 horas

The Power Broker: Robert Moses and the Fall of New York – Robert A. Caro

A biografia de Robert Moses, que mudou a cara de Nova York. O engenheiro mudou a estrutura básica da cidade, criou projetos públicos na ordem de US$ 27 bilhões, convenceu a ONU a construir sua sede em Manhattan e investiu em novas vias de transporte. Para o bem ou para mal (muito do que ele projetou foi a causa de diversos problemas urbanos que a cidade vivenciou), é um dos maiores nomes na indústria de construção americana.
Tempo de leitura: 19 horas

Da Próxima Vez, o Fogo – James Baldwin

O livro cujo título original é The Fire Next Time contém dois ensaios de James Baldwin com narrativas pessoais que tem um cenário comum de tensões raciais e desigualdades do início dos anos 1960.
Tempo de leitura: 2 horas

Andy Grove: The Life and Times of an American, Richard S. Tedlow

Nascido na Hungria, sobrevivente do Holocausto e da invasão soviética, Andry Grose foi o CEO da Intel durante a maior fase de crecimento da companhia. O livro narra a trajetória de um dos maiores empresários do século XXI e visto como herói dentro do Vale do Silício.
Tempo de leitura: 8 horas

Sapiens – Uma Breve História da Humanidade – Yuval Noah Harari

Yuval Noah Harari escreve sobre “disrupções” sob uma nova perspectiva. Muito antes da era digital, nossos ancestrais Homo sapiens vivenciaram uma revolução cognitiva que os permitiu ir além de suas fronteiras e colonizar o mundo. Harari traça os principais pontos de mudança, aborando assim a história da humanidade desde o surgimento da espécie. Relata fatos do passado cruzando outros do presente, como nossas experiências modernas com bioengenharia.
Tempo de leitura: 6,5 horas

Rápido e Devagar, Daniel Kahneman

Boa parte da carreira do psicólogo Daniel Kahneman foi dedicada a estudar o pensamento humano – a partir do viés cognitivo e teorias (uma das quais lhe rendeu um Nobel). Neste livro, ele destrincha as diversas formas de pensar.
Tempo de leitura: 7 horas

A sexta extinção – uma história não natural – Elizabeth Kolbert

Elizabeth Kolbert parte da constatação que em um século, a mudança climática causada pelo homem pode eliminar metada das especies que vivem na Terra atualmente. Ela começa a analisar essa extinção em massa por várias perspectivas: da Floresta Amazônica até o derretimento das gelerias no Ártico. Um livro que narra o impacto da intervenção do homem na natureza.
Tempo de leitura: 5 horas

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