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Escritor brasileiro de 6 anos cria game e ganha concurso de colonização espacial da Nasa

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Salvador Nogueira, no Mensageiro Sideral

Em um concurso sobre colonização espacial promovido pela Nasa entre mais de 6.000 estudantes do mundo inteiro, um brasileiro levou o primeiro prêmio na categoria de mérito literário. Detalhe: João Paulo Guerra Barrera, de São Paulo, tem apenas seis anos.

O Nasa Ames Space Settlement Contest é realizado desde 1994 anualmente pelo Centro Ames de Pesquisa, órgão da agência espacial americana sediado na Califórnia. Ele é aberto a inscrições do mundo inteiro, por alunos de até 18 anos, dos ensinos Fundamental e Médio. As participações podem ser individuais ou em grupo, e há diversas categorias separadas por idade, além de um Grande Prêmio e prêmios de mérito artístico e literário — que envolvem todos os participantes.

Barrera, adiantado dois anos na escola (ele agora cursa o terceiro ano do Fundamental), ganhou o primeiro prêmio justamente numa das categorias que combinava competidores de todas as idades. Ele se viu em empate técnico com Nanitha Varma N., da Índia. Ela escreveu um poema chamado “My Quest” (Minha busca). Ele escreveu um jogo de computador, Sonic World Space Settlement, baseado em um livro bilíngue português-inglês que ele mesmo havia escrito no ano passado: No Mundo da Lua e dos Planetas/In the World of the Moon and the Planets. (Clique aqui para jogar.)

“Foi ele quem escreveu o livro, o jogo, e quem fez a programação sozinho”, conta Margarida Barrera, mãe do João Paulo, que, com o livro publicado, já é o escritor brasileiro bilíngue mais jovem de que se tem notícia. Ele completa sete anos neste dia 31. “Eu me senti muito feliz e com vontade de passear no espaço com gravidade zero”, descreveu o jovem vencedor do concurso ao Mensageiro Sideral. E os pais arremataram: “Felicidade extrema em saber que estamos no caminho certo em oferecer para ele uma boa educação e incentivar o gosto pela leitura e pelos desafios, sempre lembrando que a melhor herança que podemos deixar para ele é a firmeza em aspirar triunfos e a capacidade de assimilar insucessos.”

João Paulo Guerra Barrera, 6, na escola de programação Happy Code, em SP. (Crédito: Arquivo pessoal)

João Paulo Guerra Barrera, 6, na escola de programação Happy Code, em SP. (Crédito: Arquivo pessoal)

 

No game, um trio de crianças se aventura pelo espaço construindo um foguete a partir de peças recicladas e explora os planetas do Sistema Solar.

MELHOR DESEMPENHO
O Brasil registrou em 2011 suas primeiras participações no concurso anual da Nasa, cujo objetivo é estimular as próximas gerações de cientistas e engenheiros a imaginar o futuro humano no espaço. Mas prêmios mesmo só faturamos pela primeira vez agora, em 2017. Além da grande conquista de Barrera, outros quatro projetos brasileiros foram agraciados.

Uma equipe do Instituto Nossa Senhora da Piedade, no Rio de Janeiro, ganhou o terceiro prêmio voltado para alunos do terceiro ano do Ensino Médio, e tivemos três menções honrosas, uma para Eduardo N., do Colégio Nossa Senhora de Sion, em São Paulo, outra para Isabela Moreira Leite Postelhone de Freitas, da Escola Estadual Prof. Amilcare Mattei, de Marília (SP), e uma terceira para o grupo composto por Ana Beatriz Martins Costa, Ingrid Laíse Magalhães de Oliveira, Kauan Araujo Barbosa e Luisa Stolemberger Rodrigues, alunos do quinto ano da Escola Municipal Antonio Pedro Ribeiro, em Mogi das Cruzes (SP).

O concurso de 2017 foi o mais competitivo de sua história, com cerca de 1.500 trabalhos submetidos. “E o melhor desempenho do Brasil”, comemora Ivan Gláucio Paulino Lima, pesquisador brasileiro da Universities Space Research Association no Ames que fez da divulgação da atividade em escolas brasileiras uma de suas prioridades no ano passado. “Eu fiz 5 mil planfletos, deixei 2 mil na Secretaria Estadual de Educação de São Paulo e distribuí os outros 3 mil nas minhas 42 palestras durante as duas semanas que estive no Brasil no ano passado”, conta Lima.

Gráfico mostra, ano a ano, número de países e trabalhos envolvidos no concurso anual do Ames (Crédito: Ivan Gláucio Paulino Lima)

Gráfico mostra, ano a ano, número de países e trabalhos envolvidos no concurso anual do Ames (Crédito: Ivan Gláucio Paulino Lima)

 

Resultado: apesar de o concurso só aceitar trabalhos em inglês, o Brasil ficou em quarto lugar no “quadro de medalhas” entre os países participantes. Foram ao todo 211 premiações. Em primeiro lugar veio a Índia, com 138 delas, incluindo aí o Grande Prêmio. Em segundo lugar, a Romênia, que tem longa tradição de participação no concurso e ficou com 33 prêmios. Os Estados Unidos, país-sede, ficaram com 16. E o Brasil, na quarta posição, com 5. E que ninguém subestime nosso resultado. Ficamos à frente de Japão, China, Canadá e Rússia, países com grande tradição na área espacial.

O desempenho em 2017, quebrado por país. Brasil figura em quarto lugar. (Crédito: Ivan Gláucio Paulino Lima)

O desempenho em 2017, quebrado por país. Brasil figura em quarto lugar. (Crédito: Ivan Gláucio Paulino Lima)

 

“Imagino que as maiores dificuldades para a participação de brasileiros neste concurso eram a falta de divulgação, a ausência de exemplos de sucesso e a restrição do idioma”, diz Lima. “Este ano superamos essas três dificuldades, provamos que temos muito talento e potencial. Espero que nos próximos anos todo esse potencial seja transformado em realidade, e que nossos jovens estejam cada vez mais preparados para um futuro de rápidas transformações.”

O Mensageiro Sideral parabeniza os vencedores e os agradece por lembrar a todos que, a despeito das imensas mazelas do país, jamais nos faltaram aptidão, competência e, sobretudo, a vontade de sonhar com o amanhã.

“Minecraft” terá série de livros do mesmo autor de “Guerra Mundial Z”

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O mundo de "Minecraft" inspirará obra retratando um herói que precisa sobreviver em uma ilha

O mundo de “Minecraft” inspirará obra retratando um herói que precisa sobreviver em uma ilha

Publicado no UOL

Max Brooks, autor de “Guerra Mundial Z”, será o responsável pela primeira série de livros oficial de “Minecraft”. A obra se chamará “Minecraft: The Island”.

A história girará em torno de um herói perdido em uma ilha, onde precisa aprender a sobreviver contra diversos tipos de ameaças, incluindo zumbis.

“Finalmente eu posso justificar todas as horas gastas jogando ‘Minecraft'”, brincou Brooks.

A obra será publicada nos Estados Unidos pela Del Rey Books, mas ainda não tem data definida para o início das vendas.

Harry Potter ganha game em LEGO para o PlayStation 4

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LEGO Harry Potter Collection

LEGO Harry Potter Collection

 

Caio Delcolli, no Observatório do Cinema

Harry Potter ganhou um novo game no estilo LEGO, o primeiro para PlayStation 4. Confira imagens mais abaixo.

A caixa completa LEGO Harry Potter Collection reúne os dois games da série: LEGO Harry Potter Years 1-4 e LEGO Harry Potter Years 5-7. Como o nome sugere, cada um dos games adapta determinados livros/filmes da franquia.

LEGO Harry Potter Collection chegará nas lojas no dia 18 de outubro nos EUA.

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O novo livro de arte de League of Legends é incrível

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Publicado no Critical Hits

A Riot Games fez algo muito legal e bastante raro dentro do mundo dos games: lançou para os fãs um livro de arte de League of Legends de forma totalmente gratuita.

Geralmente, esses livros de arte são pagos e não é incomum eles fazerem parte de itens de pré-venda, mesmo que o jogos sejam distribuídos de forma digital, então essa ação é ainda mais impressionante.

Por falar em impressionante, as ilustrações inclusas nesse livro são sensacionais. Intitulado The Art of League of Legends, o livro pode ser navegado usando as setas do teclado, e cada imagem desse livro de arte pode ser salva, dando assim belos wallpapers para você usar.

Abaixo, eu trago algumas dessas imagens, as outras podem ser conferidas no livro na íntegra.

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Em vez de pokémon, biblioteca portuguesa fomenta leitura com caça aos livros

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Rodney Eloy, no Pesquisa Mundi

María Cester | EFE
via UOL

Caçar livros ao invés de pokémon tem sido o método utilizado pela biblioteca mais antiga de Lisboa, que organiza uma captura de 2.500 livros por toda a cidade, para reativar o interesse pela leitura.

Este pioneiro projeto, que acontece até o próximo dia 15, é organizado pela Biblioteca Municipal de São Lázaro e espalha de 50 a 60 livros por dia em parques, jardins, bancos de praça e espaços públicos de Lisboa, que ficam ali à espera de serem achados por pedestres curiosos.

Bibliotecária e coordenadora do projeto, Joaquina Pereira explicou à Agência Efe que a iniciativa foi testada antes dentro da própria biblioteca, mas só alguns associados participaram, por isso eles decidiram colocar os livros nas ruas e à disposição de todo o mundo.

Joaquina defende que o principal objetivo da ideia é “fazer um contraponto” à sociedade atual, marcada pela tecnologia e pela internet, e conseguir fazer com que as pessoas voltem a desfrutar do prazer de ler um livro.

“Queremos que todo mundo tenha acesso aos livros, que os levem pra casa, aproveitem e retomem ou iniciem o gosto pela leitura”, afirmou.

Os 2.500 livros incluídos na atividade são de gêneros variados, de romances a livros infantis, todos eles de autores reconhecidos das literaturas portuguesa e internacional e de diversas gerações.

Os volumes são organizados logo no início do expediente, divididos em sacolas com 20 exemplares de gêneros variados e, ao longo da manhã, os funcionários os distribuem pelas áreas mais movimentadas do entorno da São Lázaro.

A seleção dos livros para o projeto foi feita com base em critérios de catalogação. Segundo Joaquina, as obras que entram no projeto “são edições antigas que já não preenchem os requisitos para estar nas bibliotecas de hoje em dia”.

Assim, com a entrega gratuita, a iniciativa fomenta, por um lado, o interesse pela leitura e, por outro, permite que se reciclem livros que já não têm espaço nas bibliotecas municipais da cidade.

Todos os exemplares distribuídos vão acompanhados de um folheto na primeira página com a mensagem “Leve-me contigo” e que convida os que o recolhem a saborear o livro e a visitar a biblioteca depois para possíveis novos empréstimos.

Até o momento, a proposta teve boa aceitação no bairro e desde que começou mais da metade dos exemplares separados pela organização já foram distribuídos.

Erguida em 1883, no bairro de Arroios, a São Lázaro é considerada a biblioteca municipal mais antiga de Lisboa e possui mais de 5.200 volumes em suas prateleiras publicados entre o século XVII e o século XX em português, francês e espanhol.

A principal sala ainda mantém a mobília original, mas todo o restante do edifício foi reformado em uma obra que levou seis anos (2000 e 2006).

Esta é a primeira vez que Portugal promove um projeto que incentiva o interesse pela leitura aproximando público e obras em espaços públicos.

De acordo com dados da consultoria GfK Entertainment, em Portugal – um país com 10,5 milhões de habitantes – aproximadamente 12,5 milhões de livros foram comprados em 2015, o que representa uma despesa de 147 milhões de euros, 3% a menos do que em 2014.

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