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Universitários desvendam código mortal de “Game of Thrones”
0Publicado no Terra
Uma característica que fascina – e também frustra – na série americana é o fato de qualquer personagem poder morrer a toda hora, por mais central que pareça ser. Grupo decodifica algoritmo por trás do aparente caos.
Neste domingo (24/04) vai ao ar nos Estados Unidos, Brasil e outros países a tão esperada sexta temporada de Game of Thrones. As regras desse “jogo dos tronos” são implacáveis: mal o espectador se acostumou, no pior dos casos até se afeiçoou a uma personagem, lá está ela, morta – por envenenamento, punhal, linchamento.
Quem sobrevive o próximo episódio, quem será o próximo a desaparecer, será que alguém vai resistir até o fim da série? Pelo menos o anti-herói nanico e niilista Tyrion Lannister (Peter Dinklage), ou a voluntariosa líder Daenerys Targaryen (Emilia Clarke)?
Por mais tabus que quebrem, outras séries de TV seguem apostando na clássica identificação pessoal com alguma personagem central, não importa se gângster, vampiro, fabricante de drogas ou morto-vivo.
Baseada nos livros de ficção fantástica de George R. R. Martin, Game of Thrones é diferente: supostos protagonistas e figuras-chave não dominam a cena por muito tempo. Os autores não fazem grandes cerimônias: ser corajoso, sádico, sexy, honesto ou desprezível não é garantia de sobrevivência para ninguém.
Algoritmo da carnificina
Convencidos de que esse universo fantástico não é tão imprevisível quanto parece, mais de 40 estudantes de Informática da Universidade Técnica de Munique se reuniram para desvendar as normas a que obedece a carnificina em Westeros, Essos e companhia.
A ideia foi de Guy Yachdav, fã ardoroso da série televisiva e doutorando da universidade alemã. Sua hipótese era que, embora rompendo com expectativas e com convenções do gênero, o Game of Thrones também obedeceria a um algoritmo – ou seja: a uma sequência de procedimentos ordenados para um determinado fim, segundo uma sucessão e regras pré-fixadas. Como num programa de computador. Ou, justamente, num jogo.
Assim, também para animar um pouco um curso de programação normalmente maçante, Yachdav e seus colegas desenvolveram programas para coletar na internet e analisar todos os dados relativos à série – e assim deduzir quem podem ser as próximas vítimas.
Precisão estatística
Eis algumas das regras identificadas pelos Throne-maníacos da Universidade Técnica:
– homens estão mais ameaçados do que mulheres;
– a probabilidade de ser assassinada é maior entre as personagens entre os 20 e os 40 anos;
– se a mãe já está morta, cresce a probabilidade de a própria personagem morrer;
– o jovem príncipe Tommen Baratheon (Dean-Charles Chapman) tem 97% de probabilidade de morrer;
– apesar de ser mulher, é 95% provável que a “Mãe dos Dragões” Daenerys Targaryen esteja entre as próximas vítimas;
– em contrapartida, a probabilidade de óbito para Jon Snow (Kit Harington) é de apenas 11% – apesar de, no fim da quinta temporada, ter parecido que o herói tão querido pelo público morrera.
A prova dos nove serão as ocorrências da sexta temporada. Os universitários de Munique asseguram que seu algoritmo se aplica a 74% de todas as mortes ocorridas até agora na série – um grau considerável de confiabilidade estatística. Mas continuam trabalhando para elevar ainda mais o nível de precisão.
Embora circunscrito ao reino da fantasia, seu empreendimento não é em vão: diante do sucesso ininterrupto de Game of Thrones, os fãs seguramente ainda têm algumas temporadas, muitos episódios e incontáveis mortes e outras emoções pela frente.
George R. R. Martin projeta séries derivadas de “Game of Thrones”
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Autor das “Crônicas de Gelo e Fogo” já fez até sugestões de spin-offs | Foto: Steve Jennings / Divulgação / CP
Escritor acredita que há muitas oportunidades no enredo que criou
Publicado no Correio do Povo
Na semana que antecede a estreia da sexta temporada de “Game of Thrones”, que volta ao ar no próximo domingo, George R. R. Martin concedeu uma entrevista à Entertainment Weekly e disse estar aberto a produção de séries derivadas do título de sucesso. O autor das “Crônicas de Gelo e Fogo”, livros nos quais o seriado é baseado, acredita que há muitas oportunidades no enredo que ainda podem ser exploradas.
Conforme o escritor, há “um mundo cheio de histórias, esperando para serem contadas, se, de fato, a HBO estiver interessada”. Apesar da carta branca, os produtores de GoT ainda não mostraram interesse efetivo em dar continuidade ao projeto. David Benioff e D. B. Weiss revelaram, inclusive, que as últimas duas temporadas da série devem somar apenas 13 episódios.
Enquanto o futuro de “Game of Thrones” segue incerto, Martin segue projetando outras possibilidades. Para ele, o caminho mais fácil para um spin-off seria uma adaptação de “As Aventuras de Dunk & Egg”, que segue a história de um “cavaleiro andante” que viria a se tornar membro da Guarda Real, e seu ovo escudeiro – e que mais tarde se torna Rei Aegon Targaryen de Westeros.
A trama citada pelo autor se passa muitos anos antes da que é visto nas “Crônicas de Gelo e Fogo” e, consequentemente, em GoT. No entanto, ele faz uma ressalva sobre as produções derivadas: “Cada uma das histórias poderia facilmente ser feita como um filme autônomo de duas horas para a televisão; que, provavelmente, seria a forma ideal de fazê-las, e não como uma série semanal em curso”, considera.
A matemática descobriu quem é o protagonista de ‘Game of Thrones’
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Tyrion Lannister é (provavelmente) o protagonista de GoT, ao menos de acordo com a ciência das redes
Estudando os diálogos, pesquisadores encontram a resposta que pode colocar fim a uma das mais antigas discussões sobre a série
Ana Freitas, no Nexo
O seriado “Game of Thrones”, da HBO, proporciona pelo menos três primeiras impressões: há muitas cenas de violência, tantas outras de sexo e muitos, muitos personagens. O elenco principal da série tem cinquenta atores, e o elenco de apoio tem outros trinta. Os livros nos quais a série foi baseada têm muito mais.
Com o tamanho da lista não só é difícil lembrar o nome de todo mundo para discutir a série com os amigos: é quase impossível apontar o protagonista da série. Esse é, aliás, um debate antigo entre os fãs de “Game of Thrones”.
Como identificar o “herói” da história com uma narrativa tão fragmentada, que olha para tantos núcleos e personagens com a mesma atenção? Jon Snow, Daenarys Targaryen, Jamie Lannister, Bran Stark… só esses quatro já são bons candidatos.
A surpresa é que a matemática pode ter uma resposta. Pesquisadores da Universidade de Macalester usaram algoritmos e ciência de rede para apontar o personagem mais importante da série – aquele que, portanto, poderia ser considerado protagonista. O resultado: o título é de Tyrion Lannister.
O estudo, publicado na revista da Associação Matemática da América, constrói um mapa de relacionamentos na série, usando conhecimentos de sociologia, economia, ciência da computação e matemática.
Os pesquisadores transformaram o universo da série em uma espécie de rede social e identificaram as ligações mais fortes e mais fracas entre os personagens, os elos de ligação e os tipos de relação.
Os elos são estabelecidos com base nos diálogos da série de livros. Quando um personagem fala com o outro, os pesquisadores colocaram um elo entre um e outro no mapa.
Matematicamente, depois desse procedimento, foi possível identificar quais os personagens que mais conhecem outros personagens da história, ou aqueles que conhecem mais gente importante dentro da rede, por exemplo. Os cientistas envolvidos fizeram vários rankings de personagens, considerando esses critérios e outros, também.
Em quase todos eles, Tyrion Lannister apareceu no topo da lista. No ranking final de importância, ele vem em primeiro lugar, seguido de Jon Snow, Sansa Stark e Arya Stark. Daenarys vem em seguida, prejudicada na rede em razão da distância geográfica, mas ainda muito importante por ser o centro das conexões em Essos.
Vikings | Série terá novas aventuras nas HQs
0João Paulo Carollo, no Poltrona Nerd
Com a confirmação da quarta temporada de Vikings, a Titan Comics lançará uma nova série de HQs que mostrará mais aventuras de Ragnar Lothbrok, que ainda contará com roteiro de Cavan Scott e arte de Staz Johnson. Os acontecimentos da trama se ambientarão durante a terceira temporada da série de TV. O roteirista da nova revista disse o seguinte:
“Eu sou um completo nerd viking desde que visitei o Centro Viking de York quando criança. Depois de anos lendo as histórias dos saqueadores nórdicos, eu mal podia esperar pela série Vikings. Eu amei cada minuto das três primeiras temporadas e estou muito empolgado para trazer Ragnar, Lagertha, Rollo, Floki e o resto dos personagens para o mundo dos quadrinhos. Eu posso te prometer a mesma mistura de batalhas, misticismo, sangue e traição enquanto o Rei Ragnar enfrenta seus mais difíceis desafios. Quem vai abandoná-lo primeiro, seus deuses ou seus homens? “
Confira algumas capas divulgadas:
A quarta temporada de Vikings começa dia 18 de fevereiro no History Channel dos EUA.
Com informações de Comic Book Resources
“Ligações Perigosas” ganhou diferentes adaptações para o cinema
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Minissérie que estreia nesta segunda, na Rede Globo, é mais uma versão do clássico escrito por Choderlos de Laclos
Publicado no Zero Hora
Com estreia nesta segunda, na Rede Globo, a minissérie Ligações Perigosas é uma adaptação do romance de Choderlos de Laclos, publicado em 1782. O clássico francês também inspirou diferentes versões para o cinema. Conheça quatro filmes que se baseiam na história criada por Laclos.
Ligações Amorosas (1959)
Famoso por sua estreia com E Deus Criou a Mulher (1956), o diretor Roger Vadim realizou esta que foi a primeira versão para o cinema do romance de Choderlos de Laclos, estrelada por, entre outros, Jeanne Moreau e Gérard Philipe.

Em 1988, Glenn Close e John Malkovich participaram de uma adaptação da obra Foto: Ver Descrição / Agencia RBS
Ligações Perigosas (1988)
Considerada a melhor adaptação para o cinema do livro, o filme de Stephen Frears destaca as maquinações de alcova dos ardilosos personagens vividos por Glenn Close e John Malkovich. Com Michelle Pfeiffer e Uma Thurman.
Valmont – Uma História de Seduções (1989)
Apesar de ser um grande diretor, Milos Forman teve sua adaptação ofuscada pelo filme de Frears. Destaca como protagonistas Colin Firth, vivendo um Valmont mais simpático que o de Malkovich, e Annette Bening.
Segundas Intenções (1999)
A novidade do diretor Roger Kumble foi colocar a trama em um cenário contemporâneo instalado na alta roda de Manhattan. Nos papéis centrais, estão Sarah Michelle Gellar, Ryan Phillippe e Reese Witherspoon.